O Luverdense-MT venceu o Rio Branco-AC por 3 a 2, no estádio Arena da Floresta. Os gols foram de Rafael Tavares, duas vezes, e João Paulo para o Luverdense. Rodrigo e Danilo marcaram para o Estrelão.
O Luverdense lidera o Grupo A, com seis pontos em três jogos. O Rio Branco permanece na quarta colocação, com um ponto conquistado em dois jogos. O Araguaína joga na segunda-feira contra o Águia de Marabá.
domingo, 31 de julho de 2011
A face gaúcha da miséria
Família de Alessandra Rodrigues vive em Bagé com R$ 130 do Bolsa-Família
Foto:Tadeu Vilani / Agencia RBS
385 mil pessoas vivem no RS com renda mensal de até R$ 70
No dia 12 de julho, Alessandra Rodrigues completou oito anos em um casebre feito de remendos de madeira apodrecida, comprado pelos pais por R$ 150 em Bagé. Não houve bolo, presente ou Parabéns a Você na rua sem iluminação pública ou calçamento, alagada pelo esgoto que corre a céu aberto.
O banho foi de balde, porque não há banheiro, só um buraco no chão para servir de latrina. Para atravessar o mês, Alessandra, a irmã e os pais contavam apenas com os R$ 130 do Bolsa-Família, programa federal que distribui valores variáveis conforme critérios.
— Eu queria bolo ou churrasco, mas minha mãe não fez nada. Ela explicou que não tem dinheiro. Só me deu parabéns — contou a aniversariante.
No Rio Grande do Sul orgulhoso de seus indicadores sociais, a miséria de famílias como a de Bagé tende a ser vista como uma anomalia, um mal restrito a bolsões recalcitrantes no entorno das grandes cidades, mas os números do Censo de 2010 contam uma história diferente. Eles revelam um quadro de miséria endêmica. Vivem hoje com, no máximo, R$ 70 de rendimento per capita mensal — o critério federal para configurar a pobreza extrema — 385 mil gaúchos. Se essas pessoas formassem uma cidade, ela seria a terceira maior do Estado.
Ao longo deste mês, Zero Hora debruçou-se sobre dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e percorreu as áreas do Rio Grande do Sul assoladas pela miséria para produzir um retrato dos gaúchos que vivem com quase nada. O resultado, que será publicado entre este domingo e terça-feira, permite lançar um alerta: se as políticas públicas limitarem-se a transferir dinheiro, o problema não será resolvido.
Fonte: Zero Hora
Foto:Tadeu Vilani / Agencia RBS
385 mil pessoas vivem no RS com renda mensal de até R$ 70
No dia 12 de julho, Alessandra Rodrigues completou oito anos em um casebre feito de remendos de madeira apodrecida, comprado pelos pais por R$ 150 em Bagé. Não houve bolo, presente ou Parabéns a Você na rua sem iluminação pública ou calçamento, alagada pelo esgoto que corre a céu aberto.
O banho foi de balde, porque não há banheiro, só um buraco no chão para servir de latrina. Para atravessar o mês, Alessandra, a irmã e os pais contavam apenas com os R$ 130 do Bolsa-Família, programa federal que distribui valores variáveis conforme critérios.
— Eu queria bolo ou churrasco, mas minha mãe não fez nada. Ela explicou que não tem dinheiro. Só me deu parabéns — contou a aniversariante.
No Rio Grande do Sul orgulhoso de seus indicadores sociais, a miséria de famílias como a de Bagé tende a ser vista como uma anomalia, um mal restrito a bolsões recalcitrantes no entorno das grandes cidades, mas os números do Censo de 2010 contam uma história diferente. Eles revelam um quadro de miséria endêmica. Vivem hoje com, no máximo, R$ 70 de rendimento per capita mensal — o critério federal para configurar a pobreza extrema — 385 mil gaúchos. Se essas pessoas formassem uma cidade, ela seria a terceira maior do Estado.
Ao longo deste mês, Zero Hora debruçou-se sobre dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e percorreu as áreas do Rio Grande do Sul assoladas pela miséria para produzir um retrato dos gaúchos que vivem com quase nada. O resultado, que será publicado entre este domingo e terça-feira, permite lançar um alerta: se as políticas públicas limitarem-se a transferir dinheiro, o problema não será resolvido.
Fonte: Zero Hora
sábado, 30 de julho de 2011
Safáris em MT e MS
A Polícia Federal cumpriu na sexta-feira (29) seis mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Corumbá, Aquidauana, e na cidade mato-grossense de Rondonópolis. O objetivo é dar andamento às investigações da Operação Jaguar 2, deflagrada em maio deste ano.
Na ação anterior, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e foi até a fazenda Santa Sofia, no pantanal sul-mato-grossense. Foram apreendidas 12 armas, munição, couro de sucuri, galhadas de veado e crânios de onça. A proprietária da fazenda negou, por intermédio de seu advogado, qualquer participação no caso. Mesmo assim ela foi multada em R$ 115 mil pelo Ibama.
Um vídeo feito por turistas estrangeiros mostrava um safári no Pantanal para caçar onças. Várias pessoas aparecem nas imagens guiando os caçadores e participando dos abates.
As investigações da Polícia Federal e do Ibama tiveram início há cerca de um ano, com base em indícios de que uma quadrilha especializada em realizar safáris para estrangeiros agia em todo o Pantanal. A Operação Jaguar I levou à prisão oito pessoas em julho de 2010.
Entre as provas obtidas pela polícia está um vídeo que mostra a matança de duas onças - uma parda e outra pintada, que está em extinção - com a presença da fazendeira nas imagens. A delegacia da Polícia Federal em Corumbá ainda não concluiu o inquérito.
Fonte: Midia News
Na ação anterior, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e foi até a fazenda Santa Sofia, no pantanal sul-mato-grossense. Foram apreendidas 12 armas, munição, couro de sucuri, galhadas de veado e crânios de onça. A proprietária da fazenda negou, por intermédio de seu advogado, qualquer participação no caso. Mesmo assim ela foi multada em R$ 115 mil pelo Ibama.
Um vídeo feito por turistas estrangeiros mostrava um safári no Pantanal para caçar onças. Várias pessoas aparecem nas imagens guiando os caçadores e participando dos abates.
As investigações da Polícia Federal e do Ibama tiveram início há cerca de um ano, com base em indícios de que uma quadrilha especializada em realizar safáris para estrangeiros agia em todo o Pantanal. A Operação Jaguar I levou à prisão oito pessoas em julho de 2010.
Entre as provas obtidas pela polícia está um vídeo que mostra a matança de duas onças - uma parda e outra pintada, que está em extinção - com a presença da fazendeira nas imagens. A delegacia da Polícia Federal em Corumbá ainda não concluiu o inquérito.
Fonte: Midia News
Inter lidera
O Campeão de Tudo aparece no topo da lista do novo ranking da Conmebol, que agora leva em conta apenas os resultados obtidos nas últimas cinco edições das competições da entidade. A própria Conmebol define em sua página na internet, "é um Ranking baseado na atualidade, a diferença da versão anterior, que tinha um caráter mais histórico, e que computava todo o acontecido desde 1960"
Ele está vigorando desde o dia 16 de maio de 2011 e, conforme definição da entidade, "tem como objetivo ser uma ferramenta de referência para avaliar o rendimento das equipes no plano internacional e fomentar o debate futebolístico na região".
Campeão de Tudo justamente nos últimos cinco anos - levantou as taças do Mundial FIFA (2006), Libertadores (2006 e 2010), Recopa (2007), Suruga Bank (2009) e a Copa Sul-Americana (2008) - o Inter aparece na primeira posição, com 494.92 pontos, com boa diferença para o segundo colocado, a LDU, que soma 461.07. A atualização do ranking é semanal.
Fonte: scinternacional.net
Ele está vigorando desde o dia 16 de maio de 2011 e, conforme definição da entidade, "tem como objetivo ser uma ferramenta de referência para avaliar o rendimento das equipes no plano internacional e fomentar o debate futebolístico na região".
Campeão de Tudo justamente nos últimos cinco anos - levantou as taças do Mundial FIFA (2006), Libertadores (2006 e 2010), Recopa (2007), Suruga Bank (2009) e a Copa Sul-Americana (2008) - o Inter aparece na primeira posição, com 494.92 pontos, com boa diferença para o segundo colocado, a LDU, que soma 461.07. A atualização do ranking é semanal.
Fonte: scinternacional.net
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Dia de campo da Embrapa
No próximo sábado, dia 30, a partir das 7h, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária realiza o “5º Dia de Campo do sistema integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF)” na fazenda Gamada, em Nova Canaã do Norte (MT). Com o tema Componente Animal, o evento vai destacar a entrada da pecuária de corte no sistema iLPF.
Durante a manhã, os participantes acompanharão uma série de palestras técnicas, sendo muitas delas realizadas dentro da Unidade de Referência Tecnológica da Embrapa, onde atualmente a pastagem é consorciada com espécies florestais como pau-de-balsa, pinho cuiabano, teca e eucalipto.
Logo após a abertura do evento, haverá uma apresentação do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) em Mato Grosso, possivelmente feita pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Erikson Chandoha.
Na sequência, Valter Peters, da Embrapa Transferência de Tecnologia abordará a disponibilidade de sementes forrageiras BRS para o estado. Finalizando a primeira estação, o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão e coordenador do evento, Flávio Wruck, apresentará os objetivos, manejo e condução do sistema iLPF implantados na Fazendas Gamada.
Já na área experimental, os participantes, divididos em quatro grupos, percorrerão quatro estações onde assistirão palestras dos pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril, Luciano Lopes e Bruno Pedreira, de professores da Unemat e da Fazu, além de técnicos agronômicos de empresas parceiras do projeto.
Entre os temas que serão apresentados estão o Controle estratégico de carrapatos, Manejo de pastagens e ambiência animal, Reciclagem de nutrientes dentro do iLPF, Condução da teca no sistema iLPF, Controle de formigas em espécies florestais e Alternativas de suplementação de bovinos de corte em sistema de pastejo.
Serviço:
Dia de campo da integração Lavoura-Pecuária-Floresta: Componente Animal
30 de julho
7h Recepção e inscrições – 7h40 início das palestras
Inscrições gratuitas
Local: Fazenda Gamada - Rodovia MT 320, Km 105 - Nova Canaã do Norte/MT – Proprietário Mauro Wolf
Fonte: Gabriel Faria/Embrapa Agrossilvipastoril
Durante a manhã, os participantes acompanharão uma série de palestras técnicas, sendo muitas delas realizadas dentro da Unidade de Referência Tecnológica da Embrapa, onde atualmente a pastagem é consorciada com espécies florestais como pau-de-balsa, pinho cuiabano, teca e eucalipto.
Logo após a abertura do evento, haverá uma apresentação do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) em Mato Grosso, possivelmente feita pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Erikson Chandoha.
Na sequência, Valter Peters, da Embrapa Transferência de Tecnologia abordará a disponibilidade de sementes forrageiras BRS para o estado. Finalizando a primeira estação, o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão e coordenador do evento, Flávio Wruck, apresentará os objetivos, manejo e condução do sistema iLPF implantados na Fazendas Gamada.
Já na área experimental, os participantes, divididos em quatro grupos, percorrerão quatro estações onde assistirão palestras dos pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril, Luciano Lopes e Bruno Pedreira, de professores da Unemat e da Fazu, além de técnicos agronômicos de empresas parceiras do projeto.
Entre os temas que serão apresentados estão o Controle estratégico de carrapatos, Manejo de pastagens e ambiência animal, Reciclagem de nutrientes dentro do iLPF, Condução da teca no sistema iLPF, Controle de formigas em espécies florestais e Alternativas de suplementação de bovinos de corte em sistema de pastejo.
Serviço:
Dia de campo da integração Lavoura-Pecuária-Floresta: Componente Animal
30 de julho
7h Recepção e inscrições – 7h40 início das palestras
Inscrições gratuitas
Local: Fazenda Gamada - Rodovia MT 320, Km 105 - Nova Canaã do Norte/MT – Proprietário Mauro Wolf
Fonte: Gabriel Faria/Embrapa Agrossilvipastoril
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Frota de Sinop cresce 32%
Sinop está entre os 150 municípios que tem a maior proporção de veículos por habitantes. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito – Detran MT, a média de veículos emplacados no início do ano foi de 540 mês, com perspectiva de crescimento de 11% até o final do semestre.
O último levantamento realizado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) de março de 2011, mostrou que Sinop possui uma frota de 62.923 veículos. São 19.648 são automóveis e 19.604 motocicletas, colocando Sinop em 6º lugar no ranking nacional de municípios com a maior frota de motocicletas, uma média de 22,5 para cada 100 mil habitantes.
Se compararmos esses números aos de 2008, é possível perceber um crescimento de 32%, já que houve um aumento de mais de 15 mil veículos. Porém dados extra oficiais já apontam que a frota de Sinop já ultrapassa 64.500 veículos.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Sinop, Nevaldir Graf (Ticha), esse crescimento da frota reflete diretamente na economia. “Quanto maior o número de veículos comercializados, maior é a oferta de empregos, de circulação de dinheiro no mercado, além de atrair novas marcas”, explicou o secretário referindo-se as novas concessionárias que se instalaram em Sinop em 2010, totalizando 15 empresas do setor.
Ticha ainda ressalta que os dados divulgados pela Detran podem ser ainda maiores, já que muitos veículos são comprados em Sinop e emplacados em outros municípios. “Não podemos esquecer que polarizamos mais de 30 municípios, então os números de veículos comercializados em Sinop é sem dúvida superior” declarou Ticha.
Atualmente Sinop tem a quarta maior frota do Estado de Mato Grosso, ficando atrás apenas de grandes centros como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
Fonte: Assecom (Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Sinop)
O último levantamento realizado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) de março de 2011, mostrou que Sinop possui uma frota de 62.923 veículos. São 19.648 são automóveis e 19.604 motocicletas, colocando Sinop em 6º lugar no ranking nacional de municípios com a maior frota de motocicletas, uma média de 22,5 para cada 100 mil habitantes.
Se compararmos esses números aos de 2008, é possível perceber um crescimento de 32%, já que houve um aumento de mais de 15 mil veículos. Porém dados extra oficiais já apontam que a frota de Sinop já ultrapassa 64.500 veículos.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Sinop, Nevaldir Graf (Ticha), esse crescimento da frota reflete diretamente na economia. “Quanto maior o número de veículos comercializados, maior é a oferta de empregos, de circulação de dinheiro no mercado, além de atrair novas marcas”, explicou o secretário referindo-se as novas concessionárias que se instalaram em Sinop em 2010, totalizando 15 empresas do setor.
Ticha ainda ressalta que os dados divulgados pela Detran podem ser ainda maiores, já que muitos veículos são comprados em Sinop e emplacados em outros municípios. “Não podemos esquecer que polarizamos mais de 30 municípios, então os números de veículos comercializados em Sinop é sem dúvida superior” declarou Ticha.
Atualmente Sinop tem a quarta maior frota do Estado de Mato Grosso, ficando atrás apenas de grandes centros como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
Fonte: Assecom (Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Sinop)
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Paysandu na liderança
O Rio Branco conquistou um importante resultado em sua estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. O Estrelão ficou no empate em 1 a 1 diante do Paysandu, no estádio Mangueirão, pela segunda rodada da competição nacional.
O Luverdense goleou o Araguaína, por 4 x 0, no último domingo, no Estádio Passos das Emas. Os gols foram marcados por Davis Thiago, Rafael Tavares, Gabriel Davis e Rai.
Com estes resultados o Paysandu é líder do Grupo A
1º Paysandu - 4 pontos em 2 jogos - fez 2 gols, levou 1.
2º Luverdense - 3 pontos em 2 jogos - fez 4 gols, levou 1.
3º Águia de Marabá - 3 pontos em 1 jogo - fez 1 gol.
4º Rio Branco - AC - 1 ponto em 1 jogo - fez 1 gol e levou 1.
5º Araguaína-TO - 0 ponto em 2 jogos - levou 5 gols.
Na próxima rodada, o Tourão do Norte recebe a equipe do Águia (PA) no Estádio Mirandão.
O Luverdense vai ao Acre, enfrentar o Rio Branco, na Arena da Floresta, na cidade do Rio Branco, o Paysandu folga na 3ª rodada.
O Luverdense goleou o Araguaína, por 4 x 0, no último domingo, no Estádio Passos das Emas. Os gols foram marcados por Davis Thiago, Rafael Tavares, Gabriel Davis e Rai.
Com estes resultados o Paysandu é líder do Grupo A
1º Paysandu - 4 pontos em 2 jogos - fez 2 gols, levou 1.
2º Luverdense - 3 pontos em 2 jogos - fez 4 gols, levou 1.
3º Águia de Marabá - 3 pontos em 1 jogo - fez 1 gol.
4º Rio Branco - AC - 1 ponto em 1 jogo - fez 1 gol e levou 1.
5º Araguaína-TO - 0 ponto em 2 jogos - levou 5 gols.
Na próxima rodada, o Tourão do Norte recebe a equipe do Águia (PA) no Estádio Mirandão.
O Luverdense vai ao Acre, enfrentar o Rio Branco, na Arena da Floresta, na cidade do Rio Branco, o Paysandu folga na 3ª rodada.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Sorriso no Fantástico
Sorriso e uma cidade no interior da Bahia também têm esquemas de lotes destinados para a reforma agrária que acabam sendo vendidos e acabam não sendo destinadas para famílias pobres, ou sem terras, que se inscreveram em programas do Incra para serem beneficiadas. O Fantástico, da Rede Globo,denunciou que "há muita gente interessada em vender os lotes da reforma agrária, que deveriam ficar com pessoas carentes, sem posses, que precisam da terra para sobreviver.
Com câmeras escondidas, os repórteres gravaram envolvidos na venda e compra de terras em Sorriso. "A certeza da impunidade é tão grande que gera situações peculiares como uma placa de "vende-se" em um terreno". A reportagem mostrou área com placa em nome de Bernardete Bem Manchio. Ela tem uma boa casa na cidade e quer ganhar dinheiro com a terra, que não pode ser vendida. Na gravação, o programa mostra uma pessoa pedindo "Uns 130 mil" pela área.
"A equipe encontrou outro assentado interessado em passar o lote adiante. Seu Sena pede R$ 140 mil pela área e diz que está barato. "Eu quero dez conto o hectare. Sabe por que eu quero vender? Porque eu quero aproveitar. Sou viúvo e quero mexer com outras coisas", diz. Sena revela que tem esquema com alguém dentro do Incra para acobertar a venda. De acordo com o Fantástico, o acusado é "um homem com apelido de Brito. Brito é Lionor da Silva Santos, subchefe do Incra regional. Não foi possível encontrá-lo pessoalmente, mas por telefone, quando o repórter disse que queria comprar o lote do Sena, Brito respondeu: "Eu vou informar aqui no escritório. Por telefone não vou informar nada, não".
"Chegar nele e falar: ‘Brito, vou vender meu lote e passa para o nome dessa pessoa aí. Dá uns troquinhos para ele e acabou. Falei, tu vai situar no meu nome? Tem um chorinho, falei quanto que é? Dois mil". Sena sabe que está fazendo a coisa errada. "Quem pega terra do Incra não pode vender. Vendem porque são teimosos. Aqui já venderam 50 lotes", diz.
No dia seguinte, Sena revela que já é a segunda vez que faz este tipo de venda. "Esse é o segundo lote que eu tenho. Eu tinha no Ipiranga. Vendi. Não tive problema nenhum. Só que eu peguei aqui no nome da minha filha porque eu não podia pegar mais. No Incra, você pega uma vez, se você vendeu, você não pega mais".
O Fantástico também aponta outro caso irregular: "Gabriel é filho do dono de uma madeireira. O nome dele está na placa de um lote de assentamento. Ele fala sobre a compra da área e menciona Brito. "Até falei com ele: ‘Brito, o que nós temos que fazer mais?" Ele falou: ‘Os documento estão aqui, tem que só esperar os rapazes irem aí". Fui direto lá". "Aqui tem a declaração de desistência do Seu Darci", diz Gabriel. O documento que ele entrega é uma carta de desistência. Nele o assentado diz que não tem mais condições de trabalhar na terra. A área deveria ser destinada a outro agricultor que precisasse trabalhar. Mas acaba indo para o comprador".
Ainda de acordo com o Fantástico, José Carlos Suzin, o Carlão, é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ele conta que o segredo para enganar o Incra é colocar um laranja morando na terra para passar pela vistoria. "Se seu funcionário tem perfil agrícola, não tem bens, não é funcionário do estado ou não tem terra no nome, o que pode inviabilizar são esses fatores", lembra. Veja o argumento que o presidente do sindicato usa para justificar o comércio ilegal de lotes. "O Incra tem mania de botar família de pobre em cima de terra, pobre em cima de terra não produz nada", argumenta o presidente do sindicato para justificar o comércio ilegal de lotes.
reportagem exibida na Globo ainda mostra o risco de algumas pessoas, que denuncias as falcatruas, acabam correndo. "Por denunciar as falcatruas na região, Dinéia de Souza Costa, presidente da Associação Pós-Terra, sofreu ameaças e teve a casa incendiada. Perdeu tudo, menos a vontade de falar. "A intenção é que eu desista do assentamento porque eu sou calo no pé de muitos aqui, não participo da venda do lote, sou contra a venda do lote e a favor do Incra retomar o lote de quem vendeu e dar para quem está na lista de espera".
O Fantástico também mostrou que pessoas com necessidade de serem assentadas e terem um lote para sobreviver acabam ficando de lado. "A família Miller está na lista de espera. Onde moram, a luz não chegou e as crianças só estudam enquanto dura a vela. Os lotes usados como sítio de lazer são uma afronta para quem espera. "O que pode, pode tudo, tem que ficar assim, sem água gelada, sem energia, pegar água dos vizinhos. Tem muitos que só têm sítio para ter área de lazer, futebol, piscina. E não tem um pé de mandioca plantada, só para festejar mesmo", conta Gelci Miller, trabalhadora rural. "Me sinto triste, eu vejo que minha mãe quer, luta e não pode. Quero é que minha mãe ganhasse isso daqui. Meu pai... É ruim morar sabendo que pode ser despejado a qualquer hora. Com fé em deus nós vamos ganhar...", lamenta Patricia Miller, 15 anos.
Fonte: Só Noticias
Com câmeras escondidas, os repórteres gravaram envolvidos na venda e compra de terras em Sorriso. "A certeza da impunidade é tão grande que gera situações peculiares como uma placa de "vende-se" em um terreno". A reportagem mostrou área com placa em nome de Bernardete Bem Manchio. Ela tem uma boa casa na cidade e quer ganhar dinheiro com a terra, que não pode ser vendida. Na gravação, o programa mostra uma pessoa pedindo "Uns 130 mil" pela área.
"A equipe encontrou outro assentado interessado em passar o lote adiante. Seu Sena pede R$ 140 mil pela área e diz que está barato. "Eu quero dez conto o hectare. Sabe por que eu quero vender? Porque eu quero aproveitar. Sou viúvo e quero mexer com outras coisas", diz. Sena revela que tem esquema com alguém dentro do Incra para acobertar a venda. De acordo com o Fantástico, o acusado é "um homem com apelido de Brito. Brito é Lionor da Silva Santos, subchefe do Incra regional. Não foi possível encontrá-lo pessoalmente, mas por telefone, quando o repórter disse que queria comprar o lote do Sena, Brito respondeu: "Eu vou informar aqui no escritório. Por telefone não vou informar nada, não".
"Chegar nele e falar: ‘Brito, vou vender meu lote e passa para o nome dessa pessoa aí. Dá uns troquinhos para ele e acabou. Falei, tu vai situar no meu nome? Tem um chorinho, falei quanto que é? Dois mil". Sena sabe que está fazendo a coisa errada. "Quem pega terra do Incra não pode vender. Vendem porque são teimosos. Aqui já venderam 50 lotes", diz.
No dia seguinte, Sena revela que já é a segunda vez que faz este tipo de venda. "Esse é o segundo lote que eu tenho. Eu tinha no Ipiranga. Vendi. Não tive problema nenhum. Só que eu peguei aqui no nome da minha filha porque eu não podia pegar mais. No Incra, você pega uma vez, se você vendeu, você não pega mais".
O Fantástico também aponta outro caso irregular: "Gabriel é filho do dono de uma madeireira. O nome dele está na placa de um lote de assentamento. Ele fala sobre a compra da área e menciona Brito. "Até falei com ele: ‘Brito, o que nós temos que fazer mais?" Ele falou: ‘Os documento estão aqui, tem que só esperar os rapazes irem aí". Fui direto lá". "Aqui tem a declaração de desistência do Seu Darci", diz Gabriel. O documento que ele entrega é uma carta de desistência. Nele o assentado diz que não tem mais condições de trabalhar na terra. A área deveria ser destinada a outro agricultor que precisasse trabalhar. Mas acaba indo para o comprador".
Ainda de acordo com o Fantástico, José Carlos Suzin, o Carlão, é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ele conta que o segredo para enganar o Incra é colocar um laranja morando na terra para passar pela vistoria. "Se seu funcionário tem perfil agrícola, não tem bens, não é funcionário do estado ou não tem terra no nome, o que pode inviabilizar são esses fatores", lembra. Veja o argumento que o presidente do sindicato usa para justificar o comércio ilegal de lotes. "O Incra tem mania de botar família de pobre em cima de terra, pobre em cima de terra não produz nada", argumenta o presidente do sindicato para justificar o comércio ilegal de lotes.
reportagem exibida na Globo ainda mostra o risco de algumas pessoas, que denuncias as falcatruas, acabam correndo. "Por denunciar as falcatruas na região, Dinéia de Souza Costa, presidente da Associação Pós-Terra, sofreu ameaças e teve a casa incendiada. Perdeu tudo, menos a vontade de falar. "A intenção é que eu desista do assentamento porque eu sou calo no pé de muitos aqui, não participo da venda do lote, sou contra a venda do lote e a favor do Incra retomar o lote de quem vendeu e dar para quem está na lista de espera".
O Fantástico também mostrou que pessoas com necessidade de serem assentadas e terem um lote para sobreviver acabam ficando de lado. "A família Miller está na lista de espera. Onde moram, a luz não chegou e as crianças só estudam enquanto dura a vela. Os lotes usados como sítio de lazer são uma afronta para quem espera. "O que pode, pode tudo, tem que ficar assim, sem água gelada, sem energia, pegar água dos vizinhos. Tem muitos que só têm sítio para ter área de lazer, futebol, piscina. E não tem um pé de mandioca plantada, só para festejar mesmo", conta Gelci Miller, trabalhadora rural. "Me sinto triste, eu vejo que minha mãe quer, luta e não pode. Quero é que minha mãe ganhasse isso daqui. Meu pai... É ruim morar sabendo que pode ser despejado a qualquer hora. Com fé em deus nós vamos ganhar...", lamenta Patricia Miller, 15 anos.
Fonte: Só Noticias
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Aluguel de carros
O Senado Federal pagará R$ 1,7 milhão pelo aluguel de carros para os 81 senadores pelo período de um ano. O pregão foi realizado hoje e contou com a presença de 36 empresas. Está aberto agora o prazo para recursos das empresas derrotadas. O valor inicial proposto pelo Senado no edital era de R$ 5,9 milhões. No edital, a Casa estava disposta a pagar até R$ 6,1 mil por mês pelo aluguel de cada carro, que deve ter potência mínima de 140 cavalos, motor 2.0, quatro portas, ar-condicionado, air bags, entre outras exigências.
As ofertas das empresas, porém, puxaram o valor para baixo. Foram selecionadas as quatro melhores ofertas para a realização de um leilão em busca do menor preço. Entre essas selecionadas, a proposta mais alta já era de R$ 2,8 mil mensais para o aluguel de cada unidade. Ao final do leilão, o valor da proposta vencedora ficou em R$ 1.770,00 por veículo por mês.
A empresa que apresentou a menor proposta, porém, foi desclassificada. A Giro Locadora de Veículos foi reprovada pela equipe técnica do Senado no quesito capacidade financeira. Segunda colocada, a empresa Rosário Locadora de Veículos Ltda, que tem o nome fantasia de Connecta, cobriu a proposta da concorrente e foi considerada apta. A Connecta tem 14 anos de atividade, possui 600 veículos e atende a outros órgãos públicos, como Ministério da Ciência e Tecnologia e o Governo do Distrito Federal. A Giro anunciou que vai recorrer da sua desclassificação, enquanto outros concorrentes questionaram a capacidade técnica da Connecta de alugar carros executivos nos moldes que o Senado deseja.
A justificativa do Senado para alugar carros para os senadores é que a manutenção tem um custo maior. Segundo o primeiro-secretário, Cícero Lucena, somente com uma oficina terceirizada que a Casa mantém os gastos são de R$ 360 mil mensais. Com o aluguel, esta responsabilidade passa a ser do fornecedor.
Fonte: Último Segundo
As ofertas das empresas, porém, puxaram o valor para baixo. Foram selecionadas as quatro melhores ofertas para a realização de um leilão em busca do menor preço. Entre essas selecionadas, a proposta mais alta já era de R$ 2,8 mil mensais para o aluguel de cada unidade. Ao final do leilão, o valor da proposta vencedora ficou em R$ 1.770,00 por veículo por mês.
A empresa que apresentou a menor proposta, porém, foi desclassificada. A Giro Locadora de Veículos foi reprovada pela equipe técnica do Senado no quesito capacidade financeira. Segunda colocada, a empresa Rosário Locadora de Veículos Ltda, que tem o nome fantasia de Connecta, cobriu a proposta da concorrente e foi considerada apta. A Connecta tem 14 anos de atividade, possui 600 veículos e atende a outros órgãos públicos, como Ministério da Ciência e Tecnologia e o Governo do Distrito Federal. A Giro anunciou que vai recorrer da sua desclassificação, enquanto outros concorrentes questionaram a capacidade técnica da Connecta de alugar carros executivos nos moldes que o Senado deseja.
A justificativa do Senado para alugar carros para os senadores é que a manutenção tem um custo maior. Segundo o primeiro-secretário, Cícero Lucena, somente com uma oficina terceirizada que a Casa mantém os gastos são de R$ 360 mil mensais. Com o aluguel, esta responsabilidade passa a ser do fornecedor.
Fonte: Último Segundo
domingo, 24 de julho de 2011
Dínamo no gaúchão
Tem coisas que não deveriam acabar. Mas acabam! Embora terminem, ficam para sempre em nossas memórias. Uma delas foi o Dínamo. Um time que deu certo em Santa Rosa-RS. Era uma época de grandes jogadores, tive a oportunidade de estar nos juniores da equipe quando o time subiu para a primeira divisão do campeonato gaúcho. Foram alguns treinos entre os profissionais e nunca me esqueço do primeiro.
A euforia em receber a convocação para treinar entre os profissionais. Depois a hora do coletivo e ali estava eu treinando contra João Luiz, Salsicha, Lamar e cia. Jogar no meio de tantos craques ficava fácil e enfrentar Classmann e Zequinha me deixou eufórico. Tanto que em uma das jogadas meti um drible curto no Zequinha e transformei o lance em passe para um bom ataque dos reservas. Na sequencia ele já chegou no meu lado e disse mais ou menos assim: "para de graça que na próxima tu pode se machucar".
Era o momento de sonhar em vestir a camisa da equipe principal, e quem sabe jogar no Beira Rio, ou no Olímpico contra Inter, ou Grêmio. Não deu para jogar, mas pude assistir um jogo no Beira Rio. Viagem com a torcida Dinamite e a cantoria dos torcedores colorados que nos fez rir na volta: "pobres colonos vindos do interior..."
Mas o momento de glórias durou pouco, pois não se faz futebol só com sorte e talento. Era preciso investimento e como se tinha um time e não um clube de futebol, o tempo passou e o Dínamo acabou. O sonho de jogar futebol da maioria daqueles garotos dos juniores também ficou pelo caminho. Mas os momentos vividos no Carlos Denardim, ou nas viagens com a equipe profissional são inesquecíveis. Foi muito bom enquanto durou.
Há vinte anos Dínamo chegava a primeira divisão
O alvinegro Dínamo F. C., foi o primeiro e único clube de Santa Rosa a ingressar na Divisão Principal do futebol do Rio Grande do Sul. Era 20 de julho de 1991. Já se passaram duas décadas. Não podemos apagar da memória este histórico fato no esporte da cidade. Por isso, nesta edição, vamos lembrar o grande feito, para que fique eternizado.
Muitos jogos do Dínamo marcaram na Divisão Principal, principalmente com a dupla GRENAL. No Carlos Denardin, o Dínamo não perdeu: foram dois empates em zero com o Grêmio em jogos oficiais e uma derrota (1 x2) em amistoso e dois empates (1 a1 e zero a zero) em jogos amistosos com o Internacional. As tardes de domingos e as quartas-feiras à noite eram de lotar o Carlos Denardin. Aliás, era o que acontecia. Caxias, Juventude, Brasil/P, Pelotas, Esportivo, Inter/SM, Novo Hamburgo, Guarani/VA, São Luiz, Aimoré, Glória, Lajeadense, São José, Ypiranga, São Paulo, Passo Fundo, Guarany/CA, Taguá e Santanense, eram adversários fortíssimos, mas em casa o Dínamo era imbatível. Em 1991, chegou a liderar o campeonato gaúcho por algumas rodadas no 1º turno. Num domingo à noite quando Léo Batista, da Rede Globo, apresentava os Gols do Fantástico, anunciava com sua voz marcante, “o líder do campeonato gaúcho é o surpreendente Dínamo de Santa Rosa”. Foi uma glória. O Brasil todo conhecia a força do Dínamo.
A imprensa da capital falava maravilhas. O jornal Zero Hora, do dia 03/09/1991, destacava em matéria: “Dínamo a felicidade de um líder: Em Santa Rosa, tudo é alegria na liderança do Gauchão. E a torcida cada vez mais apóia o time vitorioso do Dínamo.” Na mesma reportagem, o técnico Nenê Zorzan, disse: “Foi um dia especial para mim e para toa a equipe. Afinal, tocar 3 a 0 no Lajeadense e assumir a liderança do Gauchão, não é todo dia que acontece.” Beto e João Luiz chegaram a liderar por algumas rodadas a tabela de artilheiros. Em 19/05/1992, em Zero Hora: “Líder Dínamo apresenta oito pontos em cinco jogos disputados.” E, tem mais, ZH em 28/08/191: “Aimoré e Juventude no caminho dos líderes Lajeadense e Dínamo.” Os dois se defrontaram no Carlos Denardin, no domingo seguinte: 3 a 0 para o Dínamo que assumiu isoladamente a liderança e Zero Hora em 02/09/91, na 2ª feira larga a seguinte manchete: “Dínamo dá goleada e assume como líder”. Lembrete; o centro-avante do Lajeadense era Gelson Conte, atual técnico do Juventus, que foi o goleador do Gauchão em 1991 com 16 gols e o centro-avante do Dínamo era Beto Campos, hoje técnico que levou o Avenida ao titulo da Segundona neste ano. Lauro Quadros, na sua coluna, relata: antes do jogo o técnico Gilberto Machado, cotucou com vara curta: “O Lajeadense só é surpresa pra quem não o conhece”. Depois, Dínamo 3 x Lajeadense 0. E, dizia mais: O Dínamo com oito pontos em dez, tem 80% de aproveitamento. Ainda, em 1991, o Correio do Povo: “Os líderes do Gauchão 91: Dínamo, o melhor até o momento.” Em 19/05/1992, em Zero Hora: “Líder Dínamo apresenta oito pontos em cinco jogos disputados.” Referindo-se a Copa Cleber Furtado, disputada no 1º semestre. O recorde de publico no Carlos Denardin ocorreu em 11/09/1991, no empate em zero com o Grêmio com publico de 7.576 pagantes (Correio do Povo de 12/09/91).
Mas o Dínamo também teve seus revezas no Gauchão: Somou duas derrotas por goleada no Beira-Rio: 3 a 0 e 4 a 0. Em 14/10/91 ZH tem a manchete: Inter se recupera com goleada sobre o Dínamo.(3 a 0). Com o Grêmio jogou duas vezes em casa, empate em zero a zero. O maior revez, no entanto, sofrido pelo Dínamo, foi em 1993, mergulhado em crise financeira, não conseguiu se manter na Divisão Principal, sendo rebaixado. Ainda disputou a Segundona em 1994 e acabou fechando as portas em 1995.
O jogo da história
Embora houvesse grandes jogos na Divisão Principal, o maior e mais importante, foi o disputado com o São Gabriel, no Estádio Sílvio de Correa Farias, na manhã chuvosa do dia 20 de julho de 1991, às 11 horas. Um empate bastava para o Dínamo classificar para disputar a 1ª Divisão ainda naquele ano. Mas, aos 42 minutos do 2º tempo, João Luiz, o maior goleador da história profissional do Dínamo, faz um a zero. Para esta conquista o grande técnico Nenê Zorzan usou os seguintes jogadores: Lamar; Paulo Tim, Sando Blum, João Batista e Paulo Henrique; Rogério Manta, Classmann (João Luiz) e Zequinha; Edson Luiz (Góia), Beto e Sandro Gomes. O árbitro do jogo foi Silvio Oliveira. Houve muita festa em Santa Rosa. A delegação foi recepcionada na RS 344, seguido de carreata pela cidade e após uma grande festa no Ginásio João Batista Moroni.
Com este resultado o Dínamo foi Campeão de sua chave e foi disputar o título da Copa com o Taguá de Getúlio Vargas. No primeiro jogo naquela cidade o placar foi de 2 a 0 para o Taguá. No segundo jogo, com casa lotada, o Dínamo não conseguiu reverter o placar para ser campeão: zero a zero. Ficou com o vice-campeonato. Mas, a vaga no
Gauchão já estava garantida.
Fizeram parte da conquista em 1991: Goleiros: Lamar, Nelson e Danilo. Laterais: Paulo Tim, Paulo Henrique, Marcelo. Zagueiros: João Batista, Salsicha, Góia e Sandro Blum. Meio-campo: Rogério Manta, Classmann, Zequinha, Gilson, Zéio e João Luiz. Ponteiros: Elemar, Lica, Edson Luiz, Sandro Gomes, Sadi, Pipoca e Martins. Avantes: Vandenir, Beto, Joel Nunes e Soares.
Comissão Técnica: Treinador: Nenê Zorzan. Fisicultor: Soni Welke. Médico: Dr. Estanislau Acosta Medina.
Diretoria: Presidente: João Amaro Heck. Depto. De Futebol: João Luiz Gruber, Ilário Siebert, Elton Zulke.
Por três anos (1991/92/93) o Dínamo disputou o Campeonato Gaúcho da Primeira Divisão. Era muito respeitado pelos adversários. Possuía muita garra e determinação. No Estádio Carlos Denardin dificilmente era batido. Deixou sua marca na história do futebol do Rio Grande do Sul.
Fundação
O Dínamo F.C. foi fundado em 20 de setembro de 1970, tendo como sócios fundadores (Estatuto): Neuri da Costa Brun, Hilário Zorzan, Nelson Schmidt, Mario Alberto Preste Cardoso, João Alberto Fagundes, Airton Prado Schmidt, Pedro Assis Pinheiro, Luiz Carlos Kruel, João Adão Marques Mousquer, José Emilio Kruel, Bartolomeu Neis, Antonio Carlos Alves, João Gomes de Carvalho. No seu primeiro estatuto conta como finalidade, proporcionar a difusão do civismo e da cultura, a pratica de esporte, entre outros o futebol, sendo este de caráter amadorista.
Primeiramente disputaram jogos amistosos, depois campeonatos municipais e regionais, mais tarde estadual de amadores. As aspirações se tornaram maiores. Em 1986, veio o profissionalismo com a Segundona. Mas, o objetivo era chegar à Divisão Principal, hoje Primeira Divisão. E, chegou em 1991.
Todos os Presidentes tiveram importância na historia do clube, mas, destacamos dois, pelos feitos e pelas campanhas: José Emílio Kruel que levou o clube ao profissionalismo em 1985 e foi presidente até 1988, liderando o clube nas campanhas memoráveis de 1987 e 1988; Amaro José Heck que levou o Dínamo para a Divisão Principal em 1991 e que continuou no cargo até 1992.
Grandes campanhas: Destacamos três: em 1987, quando por detalhe, com uma equipe modesta, mas competitiva, quase chegou lá, ficou em 3º lugar, atrás com um ponto a menos, do que o Guarany de Cruz Alta e o Aimoré. Em 1988, faltaram dois pontos. Subiram Gloria e Novo Hamburgo. A melhor campanha foi em 1991, quando subiu para a Primeirona, com o vice-campeonato da Copa Aneron Correa de Oliveira.
Presidentes:
1.Derli Martins 2.Geraldo N. Silva 3.Neuri da Costa Brun 4.Mário Prestes 5.José Emilio Kruel (1984 a 1988 e 1993) 6.Wily Gonçalves Dias (1989) 7.Antonio Carlos Borges (1990) 8.Amaro José Heck (1991/1992) 9.Telmo J. Werlang (1993) 10.Cid Olivério Borges (1994)
Conquistas:
1979 – Campeão da Copa Cidade de Santa Rosa. 1980 – Bicampeão da Copa Cidade de Santa Rosa. 1981 – Tricampeão da Copa Cidade de Santa Rosa. 1980 – Campeão Invicto Regional. – Campeão da Região Missões – 1ª Fase 2ª Divisão gaúcha. 1987 – Campeão 1º Turno 3ª Fase Região Norte Missões 2ª Divisão Gaúcha. 1987 - Campeão 2º Turno 3ª Fase Região Norte Missões 2ª Divisão Gaúcha. 1988 – Campeão da região das Missões B, 1ª Fase 2ª Divisão gaúcha. 1988 – Campeão das Missões AB 1º Fase 2ª Divisão Gaúcha. 1989 – Campeão da Região Missões AB 2ª Divisão Gaúcha. 1991 – Campeão da Série C Grupo 1 Copa Aneron Correa de Oliveira. 1991 – Vice-campeão Estadual da Copa Aneron Correa de Oliveira. 1992 – Campeão da Copa Cleber Furtado Grupo 4 Campeonato Gaúcho Divisão Principal. 1995 – Campeão Regional de Futsal JIRGS São Martinho. 1995 – Vice-campeão Regional Futsal JIRGS Cruz Alta. 1995 – Campeão regional de Futsal em Santo Cristo.
Os doze maiores goleadores, jogos amistosos e oficiais na era profissional 1984-1994:
1 . João Luiz - 48 gols. 2 . Beto, - 35 gols. 3 . Zequinha – 32 gols . 4 . Edson Luiz – 30 gols. 5 . Paulo Tim – 40 gols. 6 . Toninho – 21 gols. 7 . Salsicha – 21 gols. 8 . Lica – 18 gols. 9 . Givanildo – 15 gols. 10 . Vandenir – 13 gols. 11 . Cezar Micuim – 11 gols. 12 . Joel Nunes – 10 gols
Jogos amistosos na era profissional 1984-1994
Foram disputados 48 jogos, sendo 31 vitórias, 10 Empates e 07 derrotas: 104 gols pró, 28 gols contra e 76 gols de saldo.
Jogos oficiais na era profissional 1984-1994
Foram disputados 309 jogos, sendo 122 vitórias, 97 empates, 90 derrotas, 330 Gols pró, 253 Gols contra e 77 Gols de saldo.
Fonte: Noroeste Notícias
A euforia em receber a convocação para treinar entre os profissionais. Depois a hora do coletivo e ali estava eu treinando contra João Luiz, Salsicha, Lamar e cia. Jogar no meio de tantos craques ficava fácil e enfrentar Classmann e Zequinha me deixou eufórico. Tanto que em uma das jogadas meti um drible curto no Zequinha e transformei o lance em passe para um bom ataque dos reservas. Na sequencia ele já chegou no meu lado e disse mais ou menos assim: "para de graça que na próxima tu pode se machucar".
Era o momento de sonhar em vestir a camisa da equipe principal, e quem sabe jogar no Beira Rio, ou no Olímpico contra Inter, ou Grêmio. Não deu para jogar, mas pude assistir um jogo no Beira Rio. Viagem com a torcida Dinamite e a cantoria dos torcedores colorados que nos fez rir na volta: "pobres colonos vindos do interior..."
Mas o momento de glórias durou pouco, pois não se faz futebol só com sorte e talento. Era preciso investimento e como se tinha um time e não um clube de futebol, o tempo passou e o Dínamo acabou. O sonho de jogar futebol da maioria daqueles garotos dos juniores também ficou pelo caminho. Mas os momentos vividos no Carlos Denardim, ou nas viagens com a equipe profissional são inesquecíveis. Foi muito bom enquanto durou.
Há vinte anos Dínamo chegava a primeira divisão
O alvinegro Dínamo F. C., foi o primeiro e único clube de Santa Rosa a ingressar na Divisão Principal do futebol do Rio Grande do Sul. Era 20 de julho de 1991. Já se passaram duas décadas. Não podemos apagar da memória este histórico fato no esporte da cidade. Por isso, nesta edição, vamos lembrar o grande feito, para que fique eternizado.
Muitos jogos do Dínamo marcaram na Divisão Principal, principalmente com a dupla GRENAL. No Carlos Denardin, o Dínamo não perdeu: foram dois empates em zero com o Grêmio em jogos oficiais e uma derrota (1 x2) em amistoso e dois empates (1 a1 e zero a zero) em jogos amistosos com o Internacional. As tardes de domingos e as quartas-feiras à noite eram de lotar o Carlos Denardin. Aliás, era o que acontecia. Caxias, Juventude, Brasil/P, Pelotas, Esportivo, Inter/SM, Novo Hamburgo, Guarani/VA, São Luiz, Aimoré, Glória, Lajeadense, São José, Ypiranga, São Paulo, Passo Fundo, Guarany/CA, Taguá e Santanense, eram adversários fortíssimos, mas em casa o Dínamo era imbatível. Em 1991, chegou a liderar o campeonato gaúcho por algumas rodadas no 1º turno. Num domingo à noite quando Léo Batista, da Rede Globo, apresentava os Gols do Fantástico, anunciava com sua voz marcante, “o líder do campeonato gaúcho é o surpreendente Dínamo de Santa Rosa”. Foi uma glória. O Brasil todo conhecia a força do Dínamo.
A imprensa da capital falava maravilhas. O jornal Zero Hora, do dia 03/09/1991, destacava em matéria: “Dínamo a felicidade de um líder: Em Santa Rosa, tudo é alegria na liderança do Gauchão. E a torcida cada vez mais apóia o time vitorioso do Dínamo.” Na mesma reportagem, o técnico Nenê Zorzan, disse: “Foi um dia especial para mim e para toa a equipe. Afinal, tocar 3 a 0 no Lajeadense e assumir a liderança do Gauchão, não é todo dia que acontece.” Beto e João Luiz chegaram a liderar por algumas rodadas a tabela de artilheiros. Em 19/05/1992, em Zero Hora: “Líder Dínamo apresenta oito pontos em cinco jogos disputados.” E, tem mais, ZH em 28/08/191: “Aimoré e Juventude no caminho dos líderes Lajeadense e Dínamo.” Os dois se defrontaram no Carlos Denardin, no domingo seguinte: 3 a 0 para o Dínamo que assumiu isoladamente a liderança e Zero Hora em 02/09/91, na 2ª feira larga a seguinte manchete: “Dínamo dá goleada e assume como líder”. Lembrete; o centro-avante do Lajeadense era Gelson Conte, atual técnico do Juventus, que foi o goleador do Gauchão em 1991 com 16 gols e o centro-avante do Dínamo era Beto Campos, hoje técnico que levou o Avenida ao titulo da Segundona neste ano. Lauro Quadros, na sua coluna, relata: antes do jogo o técnico Gilberto Machado, cotucou com vara curta: “O Lajeadense só é surpresa pra quem não o conhece”. Depois, Dínamo 3 x Lajeadense 0. E, dizia mais: O Dínamo com oito pontos em dez, tem 80% de aproveitamento. Ainda, em 1991, o Correio do Povo: “Os líderes do Gauchão 91: Dínamo, o melhor até o momento.” Em 19/05/1992, em Zero Hora: “Líder Dínamo apresenta oito pontos em cinco jogos disputados.” Referindo-se a Copa Cleber Furtado, disputada no 1º semestre. O recorde de publico no Carlos Denardin ocorreu em 11/09/1991, no empate em zero com o Grêmio com publico de 7.576 pagantes (Correio do Povo de 12/09/91).
Mas o Dínamo também teve seus revezas no Gauchão: Somou duas derrotas por goleada no Beira-Rio: 3 a 0 e 4 a 0. Em 14/10/91 ZH tem a manchete: Inter se recupera com goleada sobre o Dínamo.(3 a 0). Com o Grêmio jogou duas vezes em casa, empate em zero a zero. O maior revez, no entanto, sofrido pelo Dínamo, foi em 1993, mergulhado em crise financeira, não conseguiu se manter na Divisão Principal, sendo rebaixado. Ainda disputou a Segundona em 1994 e acabou fechando as portas em 1995.
O jogo da história
Embora houvesse grandes jogos na Divisão Principal, o maior e mais importante, foi o disputado com o São Gabriel, no Estádio Sílvio de Correa Farias, na manhã chuvosa do dia 20 de julho de 1991, às 11 horas. Um empate bastava para o Dínamo classificar para disputar a 1ª Divisão ainda naquele ano. Mas, aos 42 minutos do 2º tempo, João Luiz, o maior goleador da história profissional do Dínamo, faz um a zero. Para esta conquista o grande técnico Nenê Zorzan usou os seguintes jogadores: Lamar; Paulo Tim, Sando Blum, João Batista e Paulo Henrique; Rogério Manta, Classmann (João Luiz) e Zequinha; Edson Luiz (Góia), Beto e Sandro Gomes. O árbitro do jogo foi Silvio Oliveira. Houve muita festa em Santa Rosa. A delegação foi recepcionada na RS 344, seguido de carreata pela cidade e após uma grande festa no Ginásio João Batista Moroni.
Com este resultado o Dínamo foi Campeão de sua chave e foi disputar o título da Copa com o Taguá de Getúlio Vargas. No primeiro jogo naquela cidade o placar foi de 2 a 0 para o Taguá. No segundo jogo, com casa lotada, o Dínamo não conseguiu reverter o placar para ser campeão: zero a zero. Ficou com o vice-campeonato. Mas, a vaga no
Gauchão já estava garantida.
Fizeram parte da conquista em 1991: Goleiros: Lamar, Nelson e Danilo. Laterais: Paulo Tim, Paulo Henrique, Marcelo. Zagueiros: João Batista, Salsicha, Góia e Sandro Blum. Meio-campo: Rogério Manta, Classmann, Zequinha, Gilson, Zéio e João Luiz. Ponteiros: Elemar, Lica, Edson Luiz, Sandro Gomes, Sadi, Pipoca e Martins. Avantes: Vandenir, Beto, Joel Nunes e Soares.
Comissão Técnica: Treinador: Nenê Zorzan. Fisicultor: Soni Welke. Médico: Dr. Estanislau Acosta Medina.
Diretoria: Presidente: João Amaro Heck. Depto. De Futebol: João Luiz Gruber, Ilário Siebert, Elton Zulke.
Por três anos (1991/92/93) o Dínamo disputou o Campeonato Gaúcho da Primeira Divisão. Era muito respeitado pelos adversários. Possuía muita garra e determinação. No Estádio Carlos Denardin dificilmente era batido. Deixou sua marca na história do futebol do Rio Grande do Sul.
Fundação
O Dínamo F.C. foi fundado em 20 de setembro de 1970, tendo como sócios fundadores (Estatuto): Neuri da Costa Brun, Hilário Zorzan, Nelson Schmidt, Mario Alberto Preste Cardoso, João Alberto Fagundes, Airton Prado Schmidt, Pedro Assis Pinheiro, Luiz Carlos Kruel, João Adão Marques Mousquer, José Emilio Kruel, Bartolomeu Neis, Antonio Carlos Alves, João Gomes de Carvalho. No seu primeiro estatuto conta como finalidade, proporcionar a difusão do civismo e da cultura, a pratica de esporte, entre outros o futebol, sendo este de caráter amadorista.
Primeiramente disputaram jogos amistosos, depois campeonatos municipais e regionais, mais tarde estadual de amadores. As aspirações se tornaram maiores. Em 1986, veio o profissionalismo com a Segundona. Mas, o objetivo era chegar à Divisão Principal, hoje Primeira Divisão. E, chegou em 1991.
Todos os Presidentes tiveram importância na historia do clube, mas, destacamos dois, pelos feitos e pelas campanhas: José Emílio Kruel que levou o clube ao profissionalismo em 1985 e foi presidente até 1988, liderando o clube nas campanhas memoráveis de 1987 e 1988; Amaro José Heck que levou o Dínamo para a Divisão Principal em 1991 e que continuou no cargo até 1992.
Grandes campanhas: Destacamos três: em 1987, quando por detalhe, com uma equipe modesta, mas competitiva, quase chegou lá, ficou em 3º lugar, atrás com um ponto a menos, do que o Guarany de Cruz Alta e o Aimoré. Em 1988, faltaram dois pontos. Subiram Gloria e Novo Hamburgo. A melhor campanha foi em 1991, quando subiu para a Primeirona, com o vice-campeonato da Copa Aneron Correa de Oliveira.
Presidentes:
1.Derli Martins 2.Geraldo N. Silva 3.Neuri da Costa Brun 4.Mário Prestes 5.José Emilio Kruel (1984 a 1988 e 1993) 6.Wily Gonçalves Dias (1989) 7.Antonio Carlos Borges (1990) 8.Amaro José Heck (1991/1992) 9.Telmo J. Werlang (1993) 10.Cid Olivério Borges (1994)
Conquistas:
1979 – Campeão da Copa Cidade de Santa Rosa. 1980 – Bicampeão da Copa Cidade de Santa Rosa. 1981 – Tricampeão da Copa Cidade de Santa Rosa. 1980 – Campeão Invicto Regional. – Campeão da Região Missões – 1ª Fase 2ª Divisão gaúcha. 1987 – Campeão 1º Turno 3ª Fase Região Norte Missões 2ª Divisão Gaúcha. 1987 - Campeão 2º Turno 3ª Fase Região Norte Missões 2ª Divisão Gaúcha. 1988 – Campeão da região das Missões B, 1ª Fase 2ª Divisão gaúcha. 1988 – Campeão das Missões AB 1º Fase 2ª Divisão Gaúcha. 1989 – Campeão da Região Missões AB 2ª Divisão Gaúcha. 1991 – Campeão da Série C Grupo 1 Copa Aneron Correa de Oliveira. 1991 – Vice-campeão Estadual da Copa Aneron Correa de Oliveira. 1992 – Campeão da Copa Cleber Furtado Grupo 4 Campeonato Gaúcho Divisão Principal. 1995 – Campeão Regional de Futsal JIRGS São Martinho. 1995 – Vice-campeão Regional Futsal JIRGS Cruz Alta. 1995 – Campeão regional de Futsal em Santo Cristo.
Os doze maiores goleadores, jogos amistosos e oficiais na era profissional 1984-1994:
1 . João Luiz - 48 gols. 2 . Beto, - 35 gols. 3 . Zequinha – 32 gols . 4 . Edson Luiz – 30 gols. 5 . Paulo Tim – 40 gols. 6 . Toninho – 21 gols. 7 . Salsicha – 21 gols. 8 . Lica – 18 gols. 9 . Givanildo – 15 gols. 10 . Vandenir – 13 gols. 11 . Cezar Micuim – 11 gols. 12 . Joel Nunes – 10 gols
Jogos amistosos na era profissional 1984-1994
Foram disputados 48 jogos, sendo 31 vitórias, 10 Empates e 07 derrotas: 104 gols pró, 28 gols contra e 76 gols de saldo.
Jogos oficiais na era profissional 1984-1994
Foram disputados 309 jogos, sendo 122 vitórias, 97 empates, 90 derrotas, 330 Gols pró, 253 Gols contra e 77 Gols de saldo.
Fonte: Noroeste Notícias
sábado, 23 de julho de 2011
Caçada ilegal
Seis homens foram presos em flagrante durante uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizada na região norte de Mato Grosso. O grupo foi preso no final da tarde da quarta-feira (20) e multado em R$ 69 mil pelo instituto.
Além de cinco espingardas supostamente utilizadas para matar os animais, os agentes do Ibama encontraram vídeos e fotografias que registraram a caçada ilegal. O grupo contestou que realizava caçada de animais e que as armas eram utilizadas apenas como defesa.
Os suspeitos foram presos e encaminhados para o presídio Ferrugem, localizado em Sinop, a 500 quilômetros de Cuiabá. Os suspeitos pagaram fiança e foram liberados na noite desta quinta-feira (21).
O Ibama apreendeu filmagens e fotos que mostram várias espécies de animais silvestres, desde aves e outros animais de pequeno porte. Os suspeitos foram abordados pelos agentes do Instituto, que realizavam uma fiscalização contra desmatamento no município de Porto dos Gaúchos, a 644 quilômetros de Cuiabá. ''Fotos e filmagens revelaram que eles já haviam caçado pacas, porcos do mato e uma ave de grande porte da região, conhecida como mutum. [Eles] ostentavam os animais nas imagens'', disse o agente Rafael Sant'ana, do Ibama.
Ainda segundo o Ibama, o grupo estaria há uma semana em Mato Grosso praticando a caçada ilegal. Cinco deles se identificaram como agricultores do estado de Santa Catarina e outro como proprietário de uma fazenda da região. De acordo com a Polícia, os caçadores foram indiciados por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e crime ambiental.
Depois do exame de corpo e delito, os acusados seguiram para o presídio Ferrugem. De acordo com o delegado Joacir Reis, para deixar a prisão, o grupo "teria que pagar uma fiança de 50 salários mínimos", disse o delegado.
Outro lado
Segundo o advogado do grupo, Felício José dos Santos, os caçadores estavam fazendo trilha e para se defender de alguns animais ferozes, estavam carregando uma arma na mão. Ainda, segundo o advogado, o grupo "não foi preso dentro do mato, mas dentro da rodovia e não chegou a cometer o delito que está sendo condenado", afirmou o advogado.
Fonte: G1.globo.com/MT
Foto: Reprodução TVCA
Além de cinco espingardas supostamente utilizadas para matar os animais, os agentes do Ibama encontraram vídeos e fotografias que registraram a caçada ilegal. O grupo contestou que realizava caçada de animais e que as armas eram utilizadas apenas como defesa.
Os suspeitos foram presos e encaminhados para o presídio Ferrugem, localizado em Sinop, a 500 quilômetros de Cuiabá. Os suspeitos pagaram fiança e foram liberados na noite desta quinta-feira (21).
O Ibama apreendeu filmagens e fotos que mostram várias espécies de animais silvestres, desde aves e outros animais de pequeno porte. Os suspeitos foram abordados pelos agentes do Instituto, que realizavam uma fiscalização contra desmatamento no município de Porto dos Gaúchos, a 644 quilômetros de Cuiabá. ''Fotos e filmagens revelaram que eles já haviam caçado pacas, porcos do mato e uma ave de grande porte da região, conhecida como mutum. [Eles] ostentavam os animais nas imagens'', disse o agente Rafael Sant'ana, do Ibama.
Ainda segundo o Ibama, o grupo estaria há uma semana em Mato Grosso praticando a caçada ilegal. Cinco deles se identificaram como agricultores do estado de Santa Catarina e outro como proprietário de uma fazenda da região. De acordo com a Polícia, os caçadores foram indiciados por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e crime ambiental.
Depois do exame de corpo e delito, os acusados seguiram para o presídio Ferrugem. De acordo com o delegado Joacir Reis, para deixar a prisão, o grupo "teria que pagar uma fiança de 50 salários mínimos", disse o delegado.
Outro lado
Segundo o advogado do grupo, Felício José dos Santos, os caçadores estavam fazendo trilha e para se defender de alguns animais ferozes, estavam carregando uma arma na mão. Ainda, segundo o advogado, o grupo "não foi preso dentro do mato, mas dentro da rodovia e não chegou a cometer o delito que está sendo condenado", afirmou o advogado.
Fonte: G1.globo.com/MT
Foto: Reprodução TVCA
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Portfólio
Portfólio: faz mesmo a diferença ter um na hora da contratação?
Silvana Chaves
Ele não irá substituir o currículo no processo seletivo, mas sem dúvidas, é um aliado para que o recrutador veja o que o candidato tem de melhor. Estamos falando dos portfólios. Muitos profissionais da área de comunicação, em especial os jornalistas, ignoram essa modalidade de “apresentação profissional”. Com as dicas apropriadas, é possível reunir os trabalhos de forma criativa, enriquecer o currículo e sair-se bem na tão sonhada vaga.
Se antes eles ficavam restritos apenas aos candidatos da área de criação e design, hoje já existem jornalistas que investem em uma homepage para deixar os trabalhos em um local esteticamente interessante e de fácil acesso.
Faz diferença?
A jornalista paulista Tatiana Fávaro é uma defensora dos portfólios. Ela, que já teve passagens pelo Observatório da Imprensa, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, mantém o site http://www.tatianafavaro.com.br, que por sinal é um dos primeiros a ser achado pelo Google quando digitamos expressões como “portfólio de jornalista”, o que mostra que essa ferramenta ainda é pouco explorada.
“Embora em jornalismo seja comum a indicação de um colega de profissão por outro para uma vaga, sempre vi importância em ter algum material para apresentar a quem fosse conversar comigo, quando eu era indicada e chamada para trabalhar em algum lugar. Fiz isso desde antes da internet, e saía com um portfólio em papel, com cópias de algumas das minhas reportagens, no início da minha carreira, mais um currículo, encadernadinho e tal. Com a chegada da internet ficou visível a necessidade de fazer uma versão online daquilo ali. Meu ex-marido, também jornalista, sempre trabalhou na área de publicidade e web desing e desenvolveu a primeira versão do meu portfólio, no kit.net. Na época morávamos em Campinas, e um portfólio web ia ajudar a ter um material acessível em São Paulo, onde está o mercado mais quente. Então eu separei algumas coisas que tinha. Cuidei de escolher o conteúdo e os textos de apresentação. Quase ninguém tinha isso na época, no começo dos anos 2000. Então fez o maior sucesso, até porque o visual dele atraía para a leitura e a linguagem falava direto com quem estivesse do outro lado, lendo", conta Tatiana.
"Já recebi propostas de trabalho e de freelancer em outros estados só porque a pessoa digitou na busca do Google alguma coisa que a levou ao meu portfólio"
Para manter a página, a jornalista paga uma taxa anual para manter o domínio e outra mensal pela hospedagem do conteúdo. O gasto, no entanto, é recompensado pelas ofertas interessantes de emprego. “Já recebi propostas de trabalho e de freelancer em outros estados só porque a pessoa digitou na busca do Google alguma coisa que a levou ao meu portfolio. E fiz jobs interessantes, bem pagos inclusive. É a velha máxima popular de que "quem não é visto não é lembrado". Estar no mercado é uma vitrine, o portfólio é mais uma, e considerável, na era que vivemos”, diz ela.
Lambaris?
Por meio da página que mantém na web, ela ajudou outras pessoas a investirem em outras oportunidades de renda com matérias que escreveu. “Eu trabalhei, entre outras editorias, no Suplemento Agrícola da primeira vez que passei pelo Estadão (2001-2003). E fiz uma reportagem sobre criação de lambaris. Até hoje, uma vez a cada dois meses, em média, eu recebo um telefonema de alguém querendo criar lambari. Gente simples, que quer uma alternativa de vida. Ou gente que quer investir. Não importa... sei que quando o sujeito digita lambari ali, o Google manda pra reportagem do Suplemento Agrícola, no meu portfólio (não na versão eletrônica do jornal) e o cara pega meu telefone (publicado no portfólio) e me liga. Já recebi até ligação internacional de gente querendo criar lambari. Acho muito engraçado.”
Com a palavra, o RH
A consultora de RH da Catho Online, Daniella Correa, explica o valor deste recurso e reforça a necessidade do tradicional currículo. “O portfólio funciona como uma demonstração ilustrativa das conquistas/ trabalhos profissionais. Obviamente, o currículo é indispensável, funciona como um resumo das principais experiências do candidato, incluindo formação, cursos, nome das empresas e cargos exercidos, diz ela.
Segundo Daniella, ao montar o portfólio para a área de Jornalismo e quaisquer outras áreas da Comunicação, o candidato deve ser seletivo. “O portfólio deverá conter os principais trabalhos, ilustrações com imagens e dados para contato, além de informações técnicas sobre cada projeto exposto”, finaliza a consultora de RH da Catho Online.
Sem exageros
O coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, Igor Fuser alerta os jornalistas para evitarem um erro comum na hora de escolher o que entrará na pasta de trabalhos. “Entendo portfólio como amostra do que o jornalista produziu de mais relevante. O jornalista deve evitar a tentação de engrossá-lo com uma quantidade grande de trabalhos. Materiais irrelevantes ou repetitivos estimulam o destinatário do portfólio a desistir da leitura ou, pior, a formar uma imagem negativa do jornalista. Basta incluir alguns trabalhos mais representativos, a título de exemplo do que ele já produziu até aquele momento, enfatizando as diferentes habilidades praticadas ou desenvolvidas”, explica.
Para Igor Fuser “um currículo diversificado valoriza a qualificação do jornalista, que pode se apresentar como um profissional versátil”.
Pontos a favor
É comum os profissionais desmerecerem o portfólio, achando que ele é desnecessário ou uma moda que vai passar. Mas, na corrida pelo emprego, não é bem assim.
Para a consultora de RH da Catho Online reunir os históricos da carreira passa uma visão positiva ao selecionador. “Quando o candidato apresenta um portfólio, além de demonstrar um planejamento de carreira, o material agrega valor ao currículo e à apresentação pessoal perante a empresa empregadora”, afirma Daniella Correa.
Igor Fuser, coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, diz que um bom portfólio faz com que o recrutador se sinta confiante ao ver que o interessado domina o assunto. “Muitas vezes, uma boa indicação pode até facilitar o acesso do candidato às oportunidades de emprego, mas na maioria das vezes o responsável pela contratação sentirá a necessidade de conhecer sua experiência anterior de um modo mais concreto do que com a simples leitura do currículo.”
Como fazer
Já a jornalista Tatiana Fávaro recomenda procurar um bom desenvolvedor para não montar uma página “meia-boca” e ficar na mão, sem ter o seu trabalho devidamente valorizado na exposição. “Se você não entende de web design (embora tenha ideias de como quer sua página) não vá se meter a fazer o que não sabe. Foi por isso que busquei ajuda de quem sabia, pra não correr o risco do portfólio ter o efeito contrário do que tem que ter. Minha praia era o conteúdo, então eu cuidei do conteúdo. O que, acredito, seja a segunda coisa importante: não precisa de quantidade. É legal você dar a opção da pessoa não ler tudo o que você escreveu. É legal você fazer com que seu site apareça na busca por palavras-chave.”
Ela finaliza parafraseando o arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe: “Uma outra coisa que acho que pode ser uma boa dica: menos é mais. Então, quanto menos pirotecnia tiver o portfolio melhor -- e não sou eu falando como jornalista e internauta, isso eu ouvi de quem trabalha com internet, entende de funcionalidade, reciprocidade e tendências”.
C-se pergunta:
Você mantém ou já pensou em criar um portifólio online?
Fonte: comunique-se
Silvana Chaves
Ele não irá substituir o currículo no processo seletivo, mas sem dúvidas, é um aliado para que o recrutador veja o que o candidato tem de melhor. Estamos falando dos portfólios. Muitos profissionais da área de comunicação, em especial os jornalistas, ignoram essa modalidade de “apresentação profissional”. Com as dicas apropriadas, é possível reunir os trabalhos de forma criativa, enriquecer o currículo e sair-se bem na tão sonhada vaga.
Se antes eles ficavam restritos apenas aos candidatos da área de criação e design, hoje já existem jornalistas que investem em uma homepage para deixar os trabalhos em um local esteticamente interessante e de fácil acesso.
Faz diferença?
A jornalista paulista Tatiana Fávaro é uma defensora dos portfólios. Ela, que já teve passagens pelo Observatório da Imprensa, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, mantém o site http://www.tatianafavaro.com.br, que por sinal é um dos primeiros a ser achado pelo Google quando digitamos expressões como “portfólio de jornalista”, o que mostra que essa ferramenta ainda é pouco explorada.
“Embora em jornalismo seja comum a indicação de um colega de profissão por outro para uma vaga, sempre vi importância em ter algum material para apresentar a quem fosse conversar comigo, quando eu era indicada e chamada para trabalhar em algum lugar. Fiz isso desde antes da internet, e saía com um portfólio em papel, com cópias de algumas das minhas reportagens, no início da minha carreira, mais um currículo, encadernadinho e tal. Com a chegada da internet ficou visível a necessidade de fazer uma versão online daquilo ali. Meu ex-marido, também jornalista, sempre trabalhou na área de publicidade e web desing e desenvolveu a primeira versão do meu portfólio, no kit.net. Na época morávamos em Campinas, e um portfólio web ia ajudar a ter um material acessível em São Paulo, onde está o mercado mais quente. Então eu separei algumas coisas que tinha. Cuidei de escolher o conteúdo e os textos de apresentação. Quase ninguém tinha isso na época, no começo dos anos 2000. Então fez o maior sucesso, até porque o visual dele atraía para a leitura e a linguagem falava direto com quem estivesse do outro lado, lendo", conta Tatiana.
"Já recebi propostas de trabalho e de freelancer em outros estados só porque a pessoa digitou na busca do Google alguma coisa que a levou ao meu portfólio"
Para manter a página, a jornalista paga uma taxa anual para manter o domínio e outra mensal pela hospedagem do conteúdo. O gasto, no entanto, é recompensado pelas ofertas interessantes de emprego. “Já recebi propostas de trabalho e de freelancer em outros estados só porque a pessoa digitou na busca do Google alguma coisa que a levou ao meu portfolio. E fiz jobs interessantes, bem pagos inclusive. É a velha máxima popular de que "quem não é visto não é lembrado". Estar no mercado é uma vitrine, o portfólio é mais uma, e considerável, na era que vivemos”, diz ela.
Lambaris?
Por meio da página que mantém na web, ela ajudou outras pessoas a investirem em outras oportunidades de renda com matérias que escreveu. “Eu trabalhei, entre outras editorias, no Suplemento Agrícola da primeira vez que passei pelo Estadão (2001-2003). E fiz uma reportagem sobre criação de lambaris. Até hoje, uma vez a cada dois meses, em média, eu recebo um telefonema de alguém querendo criar lambari. Gente simples, que quer uma alternativa de vida. Ou gente que quer investir. Não importa... sei que quando o sujeito digita lambari ali, o Google manda pra reportagem do Suplemento Agrícola, no meu portfólio (não na versão eletrônica do jornal) e o cara pega meu telefone (publicado no portfólio) e me liga. Já recebi até ligação internacional de gente querendo criar lambari. Acho muito engraçado.”
Com a palavra, o RH
A consultora de RH da Catho Online, Daniella Correa, explica o valor deste recurso e reforça a necessidade do tradicional currículo. “O portfólio funciona como uma demonstração ilustrativa das conquistas/ trabalhos profissionais. Obviamente, o currículo é indispensável, funciona como um resumo das principais experiências do candidato, incluindo formação, cursos, nome das empresas e cargos exercidos, diz ela.
Segundo Daniella, ao montar o portfólio para a área de Jornalismo e quaisquer outras áreas da Comunicação, o candidato deve ser seletivo. “O portfólio deverá conter os principais trabalhos, ilustrações com imagens e dados para contato, além de informações técnicas sobre cada projeto exposto”, finaliza a consultora de RH da Catho Online.
Sem exageros
O coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, Igor Fuser alerta os jornalistas para evitarem um erro comum na hora de escolher o que entrará na pasta de trabalhos. “Entendo portfólio como amostra do que o jornalista produziu de mais relevante. O jornalista deve evitar a tentação de engrossá-lo com uma quantidade grande de trabalhos. Materiais irrelevantes ou repetitivos estimulam o destinatário do portfólio a desistir da leitura ou, pior, a formar uma imagem negativa do jornalista. Basta incluir alguns trabalhos mais representativos, a título de exemplo do que ele já produziu até aquele momento, enfatizando as diferentes habilidades praticadas ou desenvolvidas”, explica.
Para Igor Fuser “um currículo diversificado valoriza a qualificação do jornalista, que pode se apresentar como um profissional versátil”.
Pontos a favor
É comum os profissionais desmerecerem o portfólio, achando que ele é desnecessário ou uma moda que vai passar. Mas, na corrida pelo emprego, não é bem assim.
Para a consultora de RH da Catho Online reunir os históricos da carreira passa uma visão positiva ao selecionador. “Quando o candidato apresenta um portfólio, além de demonstrar um planejamento de carreira, o material agrega valor ao currículo e à apresentação pessoal perante a empresa empregadora”, afirma Daniella Correa.
Igor Fuser, coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, diz que um bom portfólio faz com que o recrutador se sinta confiante ao ver que o interessado domina o assunto. “Muitas vezes, uma boa indicação pode até facilitar o acesso do candidato às oportunidades de emprego, mas na maioria das vezes o responsável pela contratação sentirá a necessidade de conhecer sua experiência anterior de um modo mais concreto do que com a simples leitura do currículo.”
Como fazer
Já a jornalista Tatiana Fávaro recomenda procurar um bom desenvolvedor para não montar uma página “meia-boca” e ficar na mão, sem ter o seu trabalho devidamente valorizado na exposição. “Se você não entende de web design (embora tenha ideias de como quer sua página) não vá se meter a fazer o que não sabe. Foi por isso que busquei ajuda de quem sabia, pra não correr o risco do portfólio ter o efeito contrário do que tem que ter. Minha praia era o conteúdo, então eu cuidei do conteúdo. O que, acredito, seja a segunda coisa importante: não precisa de quantidade. É legal você dar a opção da pessoa não ler tudo o que você escreveu. É legal você fazer com que seu site apareça na busca por palavras-chave.”
Ela finaliza parafraseando o arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe: “Uma outra coisa que acho que pode ser uma boa dica: menos é mais. Então, quanto menos pirotecnia tiver o portfolio melhor -- e não sou eu falando como jornalista e internauta, isso eu ouvi de quem trabalha com internet, entende de funcionalidade, reciprocidade e tendências”.
C-se pergunta:
Você mantém ou já pensou em criar um portifólio online?
Fonte: comunique-se
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Projeto contra homofobia
O projeto que torna crime a homofobia no país poderá ser votado em outubro. Depois de amplo acordo com representantes do movimento LGBT e das bancadas religiosas do Congresso Nacional a minuta da proposta está pronta.
O Projeto torna crime discriminar mulheres, gays, lésbicas, homossexuais, bissexuais, transexuais e travestis.
O novo texto vai substituir o Projeto de Lei da Câmara, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi.
O novo texto foi elaborado pela senadora em conjunto com representantes da Igreja e do movimento ALGBT e prevê pena de prisão de um a três anos para quem deixar de contratar ou dificultar a contratação de alguém motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
A pena será aumentada de um terço se a discriminação for cometida no acesso aos cargos de órgãos da Administração Pública.
Recusar ou impedir o acesso de alguém a qualquer estabelecimento comercial movido pelos mesmos motivos também será crime.
Além disso, a indução a pratica de violência contra mulheres, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros também será punida com pena de prisão de um a três anos, além da pena aplicada à violência.
A lei que pune a homofobia no País será batiza de Alexandre Ivo, em homenagem ao adolescente que foi torturado e assassinado por ser homossexual.
A nova proposta vai tramitar junto com o projeto inicial da ex-deputada Iara Bernardi. Ele deverá ser apresentado em agosto e votado em outubro.
Fonte: Rádio Senado
O Projeto torna crime discriminar mulheres, gays, lésbicas, homossexuais, bissexuais, transexuais e travestis.
O novo texto vai substituir o Projeto de Lei da Câmara, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi.
O novo texto foi elaborado pela senadora em conjunto com representantes da Igreja e do movimento ALGBT e prevê pena de prisão de um a três anos para quem deixar de contratar ou dificultar a contratação de alguém motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
A pena será aumentada de um terço se a discriminação for cometida no acesso aos cargos de órgãos da Administração Pública.
Recusar ou impedir o acesso de alguém a qualquer estabelecimento comercial movido pelos mesmos motivos também será crime.
Além disso, a indução a pratica de violência contra mulheres, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros também será punida com pena de prisão de um a três anos, além da pena aplicada à violência.
A lei que pune a homofobia no País será batiza de Alexandre Ivo, em homenagem ao adolescente que foi torturado e assassinado por ser homossexual.
A nova proposta vai tramitar junto com o projeto inicial da ex-deputada Iara Bernardi. Ele deverá ser apresentado em agosto e votado em outubro.
Fonte: Rádio Senado
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Meu filho
Meu filho, você não merece nada
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê(Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo).
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê(Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo).
terça-feira, 19 de julho de 2011
Luverdense perde na estréia
O Luverdense perdeu para o Águia de Marabá, no Pará, por 1 x 0. Agora o time fica na obrigação de vencer o Araguaína em casa para não ficar na lanterna da competição. No outro jogo da rodada o Paysandu recebeu o Araguaína e fez 1 x 0. Agora o Paysandu joga contra o Rio Branco-AC em Belém.
Classificação
1º - Paysandu - 3
2º - Águia - 3
3º - Rio Branco - 0
4º - Luverdense - 0
5º - Araguaína - 0
Classificação
1º - Paysandu - 3
2º - Águia - 3
3º - Rio Branco - 0
4º - Luverdense - 0
5º - Araguaína - 0
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Japão campeão mundial
Que seleção brasileira que nada, eu assisti foi Estados Unidos e Japão que decidiram o mundial feminino. Depois de terminada a partida com vitória do Japão, para quem estava torcendo, consegui assistir os pênaltis batidos pela seleção brasileira. Como estou torcendo para o Uruguai ser campeão da Copa América o resultado não me incomodou. Pena que mundial de futebol feminino só em 2015 no Canadá.
O Brasil de Marta fez bonito na competição, não passou por pouco, mas deu orgulho de ver o time jogando contra os Estados Unidos. Se não temos o título de campeão mundial, pelo menos temos Marta, a melhor jogadora de futebol feminino do mundo.
O Brasil de Marta fez bonito na competição, não passou por pouco, mas deu orgulho de ver o time jogando contra os Estados Unidos. Se não temos o título de campeão mundial, pelo menos temos Marta, a melhor jogadora de futebol feminino do mundo.
domingo, 17 de julho de 2011
Animais resgatados em Sinop
Uma família foi multada em R$ 16 mil pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por manter ilegalmente na residência, no bairro Menino Jesus, em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, dois papagaios com asas cortadas, dois curiós e um periquito de asa dourada. Um dos fiscais ambientais que constatou a irregularidade e fez o resgate, João Carlos Fernandes, explicou que nenhum dos animais possuía anilhas nos pés, utilizadas para o controle de animais nascidos em cativeiro.
Segundo o fiscal, quando a equipe do Ibama chegou ao local, a esposa do proprietário da casa ficou assustada. "Depois, chamaram o dono da casa e retiramos os animais após a emissão do auto de infração", contou, ao citar que os curiós não eram domesticados e que os papagaios eram acostumados com a rotina da família. A multa, no entanto, pode ser parcelada junto ao órgão ambiental.
Após serem resgatados, os papagaios e o periquito foram encaminhados à Central de Triagem de Animais Silvestres que fica na cidade de Guarantã do Norte, distante 721 quilômetros da capital. Os animais vão passar por um processo de adaptação ao habitat natural, nesse caso, a floresta. Antes disso, os profissionais aguardam a recuperação desses pássaros.
Já os curiós, que, conforme informações repassadas pela família aos fiscais, vieram há pouco tempo de uma fazenda da região, foram soltos em uma mata fechada em Itaúba, a 599 quilômetros de Cuiabá. Para se criar pássaros ou qualquer outro animal silvestre é preciso adquiri-lo em um estabelecimento comercial autorizado pelo Ibama.
Foto: Assessoria Ibama/MT
Fonte: Pollyana Araújo - Do G1 MT
Segundo o fiscal, quando a equipe do Ibama chegou ao local, a esposa do proprietário da casa ficou assustada. "Depois, chamaram o dono da casa e retiramos os animais após a emissão do auto de infração", contou, ao citar que os curiós não eram domesticados e que os papagaios eram acostumados com a rotina da família. A multa, no entanto, pode ser parcelada junto ao órgão ambiental.
Após serem resgatados, os papagaios e o periquito foram encaminhados à Central de Triagem de Animais Silvestres que fica na cidade de Guarantã do Norte, distante 721 quilômetros da capital. Os animais vão passar por um processo de adaptação ao habitat natural, nesse caso, a floresta. Antes disso, os profissionais aguardam a recuperação desses pássaros.
Já os curiós, que, conforme informações repassadas pela família aos fiscais, vieram há pouco tempo de uma fazenda da região, foram soltos em uma mata fechada em Itaúba, a 599 quilômetros de Cuiabá. Para se criar pássaros ou qualquer outro animal silvestre é preciso adquiri-lo em um estabelecimento comercial autorizado pelo Ibama.
Foto: Assessoria Ibama/MT
Fonte: Pollyana Araújo - Do G1 MT
sábado, 16 de julho de 2011
Começa Série C
Lopes (Fortaleza); Ruy (Brasiliense), Teco (Brasiliense), Asprilla (Brasil de Pelotas) e Edinho (Brasiliense); Sandro Goiano (Paysandu), Leo Medeiros (Brasil de Pelotas), Souza (América-RN) e Ramon (Joinville); Tuta (Brasiliense) e Josiel (Paysandu). No banco, opções como Jaílton (Ipatinga), Adrianinho (Brasiliense) e Acosta (Brasiliense). Do time escalado acima, todos os jogadores já tiveram seus momentos de fama em clubes da elite do futebol brasileiro. Hoje, porém, sem espaço nas séries A e B, preparam-se para a disputa da Terceira Divisão. Acostumados à companhia de atletas renomados, eles terão agora, ao lado de um vasto grupo de desconhecidos, a árdua missão de buscar uma vaga na Segunda Divisão nacional, onde as coisas começam a clarear para as agremiações de menor investimento.
Ao contrário das séries A e B, a CBF não arca com as despesas de viagens e hospedagens. Além disso, sem a exibição da TV, os clubes não recebem cotas e patrocínios vantajosos. Por isso, a Série B é vista quase como um eldorado para as equipes da Terceirona, que sonham com acesso visando a uma mudança drástica de patamar, em termos financeiros e de exposição.
Com 20 clubes em busca do acesso, a Série C começa neste sábado. A fórmula é um pouco diferente da usada no ano passado. Serão quatro grupos regionais compostos por cinco clubes cada. Os dois melhores de cada chave avançam à segunda fase, quando serão formados mais dois grupos com quatro clubes. Os vencedores se enfrentam na decisão, em dois jogos. Os quatro melhores colocados sobem para a Série B. O campeão será conhecido no dia 13 de novembro.
Gigantes adormecidos
Dos 20 integrantes da Série C em 2011, dois clubes especialmente não gostariam de disputá-la. Paysandu e Fortaleza já viveram dias melhores. Hoje, apesar de toda a tradição, estão estagnados na Terceira Divisão. Terceiro colocado no Campeonato Cearense, o Leão contratou 20 jogadores para a disputa da Série C. Apesar da má campanha no estadual, a equipe terá o apoio do torcedor. Em uma demostração de paixão, cerca de 4 mil pessoas compareceram à apresentação do novo time.
- A torcida do Fortaleza não merece o time na Série C. Não é o lugar do clube. Estamos na Terceira, mas não é um clube de terceira. Nas últimas duas vezes em que disputamos a Série A, ficamos entre os clubes de melhor arrecadação. A torcida cearense é apaixonada por futebol. Estamos aqui devido a algumas administrações irresponsáveis. Problemas existem. Mas estamos organizando, e a torcida confia muito – ressaltou o presidente do Fortaleza, Osmar Baquit, revelando que o clube tentou a contratação de Carlinhos Bala mas, devido ao comportamento do jogador e seu empresário durante as negociações, descartou o negócio.
Se o clube cearense vai para sua segunda temporada na Série C, o que dizer do Paysandu? O Papão da Curuzu, que chegou a disputar a Taça Libertadores em 2003, está estagnado na Terceira Divisão desde 2007. Responsável por algumas das maiores médias de públicos da Série A na década passada, o clube falhou nas tentativas de acesso nos últimos quatro anos. A aposta é no técnico Roberto Fernandes, que chega com experiência de quem já comandou clubes da elite do futebol brasileiro, como Figueirense e Atlético-PR.
- O clube está investindo e contratando jogadores para fazer um papel eficiente na Série C. Com as contratações, acredito em uma brilhante participação – exaltou Carlos Pupo, gerente de futebol do Papão.
Uma dessas contratações é o atacante Josiel, artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Paraná em 2007. Após passagens por Flamengo, Jaguares-MEX e Atlético-GO, o jogador é uma das apostas do Paysandu para a disputa da Série C. Ao lado do volante Sandro Goiano, ex-Grêmio, terá a responsabilidade de levar experiência ao jovem time. Outro destaque é o atacante Rafael Oliveira, terceiro maior artilheiro do Brasil na temporada, com 20 gols.
Outro jogador que há pouco estava na elite é Ramon. Aos 39 anos, o veterano meia assumiu a responsabilidade de comandar o meio de campo do Joinville e vai disputar seu primeiro campeonato nacional longe da Série A.
- É um campeonato diferente de tudo que já participei. Mas é uma competição muito forte e disputada. Aceitei vir para o Joinville e disputar a Série C pelo projeto do clube, que me ofereceu dois anos de contratato. Temos o objetivo de chegar à Segunda Divisão. A nossa torcida é muito vibrante e está empolgada - disse o meia que, apesar da idade, ficou fora de apenas um jogo no Campeonato Catarinense.
Realidade diferenciada
Um clube que chama a atenção pelo alto investimento na competição é o Brasiliense. Rebaixado para a Série C no ano passado, o clube manteve boa parte do grupo que caiu. Nomes como Tuta, Acosta, Ruy e Adrianinho seguem na Arena do Jacaré.
- São jogadores que foram muito profissionais e compreenderam o que é o Brasiliense. Embora sejam atletas de Série A, concordaram em defender o time na Série C. Vamos fazer um esforço para montar uma equipe competitiva, que nos permita voltar para a Série B - disse o presidente do clube, Luiz Estevão.
Os bons salários e os altos bichos pagos pelo dirigente do Brasiliense atraem jogadores para a disputa da Série C.
- Não fico frustrado, até porque continuam existindo sondagens. Mas apesar de estar na Série C, o Brasiliense cumpre suas obrigações. Além disso, o que ganho aqui de salário e premiações é coisa de Série A. Lógico que se tiver uma proposta irrecusável, não serei doido de rasgar dinheiro, mas chega um momento que é melhor ficar num lugar onde você se sente bem. Outros projetos que me apresentaram não valeram a pena – disse o lateral-direito Ruy.
Eixo Rio-São Paulo
Quando o assunto é Série C, clubes do eixo Rio-São Paulo são poucos. Apenas quatro. O Madureira, que teve boa participação no Campeonato Carioca, é uma incógnita. O time perdeu vários destaques como Rodrigo (Fluminense), Valdir (Goiás), Abedi (Duque de Caxias) e Adriano Magrão (dispensado). Para o ataque, trouxe o atacante Hiroshi, que ficou conhecido por marcar o gol que eliminou o Flamengo da Taça Guanabara em 2009, quando atuava pelo Resende.
O Macaé quer apagar a traumática eliminação para o Criciúma no ano passado, quando caiu nas quartas de final e bateu na trave no acesso para a Segunda Divisão. A base segue a mesma dos últimos anos, com o lateral Bill e o volante André Gomes como jogadores mais manjados do elenco.
O Santo André espera dar um basta e frear a queda livre que o time vive desde 2009, quando disputou a Série A. Em um ano e meio, o clube caiu duas divisões nacionais e, nesta temporada, foi rebaixado para a Segunda Divisão de São Paulo. O outro clube paulista, o Marília, aposta em um grupo de jovens para não repetir a fraca campanha da temporada, quando quase caiu para a Série D.
Estaduais são termômetros?
Um dos campeonatos mais democráticos do país, a Série C tem de tudo. Desde o campeão catarinense – estado com dois clubes na Série A -, a clube rebaixado para a Segunda Divisão de Tocantins.
O Chapecoense entra cheio de moral para a disputa da Série C. No primeiro semestre, não tomou conhecimento de Avaí, Criciúma e Figueirense e faturou o título em Santa Catarina. A base da equipe é quase a mesma, mas o atacante Aloísio, artilheiro do estadual, acertou com o Figueirense.
Por outro lado, o Araguaína-TO foi rebaixado no Campeonato Tocantinense. O caçula da Série C teve um primeiro semestre decepcionante que culminou em uma série de mudanças no clube. A diretoria caiu. O novo presidente trouxe de volta o técnico Léo Goiano, responsável pelo acesso do Araguaína no ano passado.
- Somente quatro jogadores que disputaram o estadual ficaram. Montamos um novo elenco. Trouxe alguns jogadores da região e outros do futebol goiano. Nossa folha salarial é pequena (R$ 50 mil), mas tenho certeza que vamos fazer um campeonato muito bom – disse o técnico Leo Goiano, principal responsável pela reformulação no elenco do Tourão.
Outro clube que disputa a Segunda Divisão estadual e estará na disputa da Série C é o Brasil de Pelotas. O tradicional clube gaúcho, que foi terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de 1985, espera presentear sua torcida com o acesso para a Série B no ano de seu centenário. Os principais destaques são os atacantes Marcos Denner (ex-Flamengo) e Luiz Cláudio (ex-Ceará e Inter), e o meia Léo Medeiros (ex-Flamengo).
- Nosso objetivo é estar entre os 40 melhores clubes do Brasil em 2012 - destacou o presidente do clube, André Araújo.
Primeira rodada
Grupo A
Águia de Marabá x Luverdense (sábado, às 18h)
Araguaína x Paysandu (segunda, às 20h30)
Grupo B
Guarany de Sobral x Campinense (sábado, às 16h30)
CRB x Fortaleza (sábado, às 17h)
Grupo C
Brasiliense x Madureira (sábado, às 16h)
Macaé x Marília (sábado, às 16h)
Grupo D
Santo André x Brasil de Pelotas (domingo, às15h)
Caxias x Chapecoense (domingo, às15h)
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
Ao contrário das séries A e B, a CBF não arca com as despesas de viagens e hospedagens. Além disso, sem a exibição da TV, os clubes não recebem cotas e patrocínios vantajosos. Por isso, a Série B é vista quase como um eldorado para as equipes da Terceirona, que sonham com acesso visando a uma mudança drástica de patamar, em termos financeiros e de exposição.
Com 20 clubes em busca do acesso, a Série C começa neste sábado. A fórmula é um pouco diferente da usada no ano passado. Serão quatro grupos regionais compostos por cinco clubes cada. Os dois melhores de cada chave avançam à segunda fase, quando serão formados mais dois grupos com quatro clubes. Os vencedores se enfrentam na decisão, em dois jogos. Os quatro melhores colocados sobem para a Série B. O campeão será conhecido no dia 13 de novembro.
Gigantes adormecidos
Dos 20 integrantes da Série C em 2011, dois clubes especialmente não gostariam de disputá-la. Paysandu e Fortaleza já viveram dias melhores. Hoje, apesar de toda a tradição, estão estagnados na Terceira Divisão. Terceiro colocado no Campeonato Cearense, o Leão contratou 20 jogadores para a disputa da Série C. Apesar da má campanha no estadual, a equipe terá o apoio do torcedor. Em uma demostração de paixão, cerca de 4 mil pessoas compareceram à apresentação do novo time.
- A torcida do Fortaleza não merece o time na Série C. Não é o lugar do clube. Estamos na Terceira, mas não é um clube de terceira. Nas últimas duas vezes em que disputamos a Série A, ficamos entre os clubes de melhor arrecadação. A torcida cearense é apaixonada por futebol. Estamos aqui devido a algumas administrações irresponsáveis. Problemas existem. Mas estamos organizando, e a torcida confia muito – ressaltou o presidente do Fortaleza, Osmar Baquit, revelando que o clube tentou a contratação de Carlinhos Bala mas, devido ao comportamento do jogador e seu empresário durante as negociações, descartou o negócio.
Se o clube cearense vai para sua segunda temporada na Série C, o que dizer do Paysandu? O Papão da Curuzu, que chegou a disputar a Taça Libertadores em 2003, está estagnado na Terceira Divisão desde 2007. Responsável por algumas das maiores médias de públicos da Série A na década passada, o clube falhou nas tentativas de acesso nos últimos quatro anos. A aposta é no técnico Roberto Fernandes, que chega com experiência de quem já comandou clubes da elite do futebol brasileiro, como Figueirense e Atlético-PR.
- O clube está investindo e contratando jogadores para fazer um papel eficiente na Série C. Com as contratações, acredito em uma brilhante participação – exaltou Carlos Pupo, gerente de futebol do Papão.
Uma dessas contratações é o atacante Josiel, artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Paraná em 2007. Após passagens por Flamengo, Jaguares-MEX e Atlético-GO, o jogador é uma das apostas do Paysandu para a disputa da Série C. Ao lado do volante Sandro Goiano, ex-Grêmio, terá a responsabilidade de levar experiência ao jovem time. Outro destaque é o atacante Rafael Oliveira, terceiro maior artilheiro do Brasil na temporada, com 20 gols.
Outro jogador que há pouco estava na elite é Ramon. Aos 39 anos, o veterano meia assumiu a responsabilidade de comandar o meio de campo do Joinville e vai disputar seu primeiro campeonato nacional longe da Série A.
- É um campeonato diferente de tudo que já participei. Mas é uma competição muito forte e disputada. Aceitei vir para o Joinville e disputar a Série C pelo projeto do clube, que me ofereceu dois anos de contratato. Temos o objetivo de chegar à Segunda Divisão. A nossa torcida é muito vibrante e está empolgada - disse o meia que, apesar da idade, ficou fora de apenas um jogo no Campeonato Catarinense.
Realidade diferenciada
Um clube que chama a atenção pelo alto investimento na competição é o Brasiliense. Rebaixado para a Série C no ano passado, o clube manteve boa parte do grupo que caiu. Nomes como Tuta, Acosta, Ruy e Adrianinho seguem na Arena do Jacaré.
- São jogadores que foram muito profissionais e compreenderam o que é o Brasiliense. Embora sejam atletas de Série A, concordaram em defender o time na Série C. Vamos fazer um esforço para montar uma equipe competitiva, que nos permita voltar para a Série B - disse o presidente do clube, Luiz Estevão.
Os bons salários e os altos bichos pagos pelo dirigente do Brasiliense atraem jogadores para a disputa da Série C.
- Não fico frustrado, até porque continuam existindo sondagens. Mas apesar de estar na Série C, o Brasiliense cumpre suas obrigações. Além disso, o que ganho aqui de salário e premiações é coisa de Série A. Lógico que se tiver uma proposta irrecusável, não serei doido de rasgar dinheiro, mas chega um momento que é melhor ficar num lugar onde você se sente bem. Outros projetos que me apresentaram não valeram a pena – disse o lateral-direito Ruy.
Eixo Rio-São Paulo
Quando o assunto é Série C, clubes do eixo Rio-São Paulo são poucos. Apenas quatro. O Madureira, que teve boa participação no Campeonato Carioca, é uma incógnita. O time perdeu vários destaques como Rodrigo (Fluminense), Valdir (Goiás), Abedi (Duque de Caxias) e Adriano Magrão (dispensado). Para o ataque, trouxe o atacante Hiroshi, que ficou conhecido por marcar o gol que eliminou o Flamengo da Taça Guanabara em 2009, quando atuava pelo Resende.
O Macaé quer apagar a traumática eliminação para o Criciúma no ano passado, quando caiu nas quartas de final e bateu na trave no acesso para a Segunda Divisão. A base segue a mesma dos últimos anos, com o lateral Bill e o volante André Gomes como jogadores mais manjados do elenco.
O Santo André espera dar um basta e frear a queda livre que o time vive desde 2009, quando disputou a Série A. Em um ano e meio, o clube caiu duas divisões nacionais e, nesta temporada, foi rebaixado para a Segunda Divisão de São Paulo. O outro clube paulista, o Marília, aposta em um grupo de jovens para não repetir a fraca campanha da temporada, quando quase caiu para a Série D.
Estaduais são termômetros?
Um dos campeonatos mais democráticos do país, a Série C tem de tudo. Desde o campeão catarinense – estado com dois clubes na Série A -, a clube rebaixado para a Segunda Divisão de Tocantins.
O Chapecoense entra cheio de moral para a disputa da Série C. No primeiro semestre, não tomou conhecimento de Avaí, Criciúma e Figueirense e faturou o título em Santa Catarina. A base da equipe é quase a mesma, mas o atacante Aloísio, artilheiro do estadual, acertou com o Figueirense.
Por outro lado, o Araguaína-TO foi rebaixado no Campeonato Tocantinense. O caçula da Série C teve um primeiro semestre decepcionante que culminou em uma série de mudanças no clube. A diretoria caiu. O novo presidente trouxe de volta o técnico Léo Goiano, responsável pelo acesso do Araguaína no ano passado.
- Somente quatro jogadores que disputaram o estadual ficaram. Montamos um novo elenco. Trouxe alguns jogadores da região e outros do futebol goiano. Nossa folha salarial é pequena (R$ 50 mil), mas tenho certeza que vamos fazer um campeonato muito bom – disse o técnico Leo Goiano, principal responsável pela reformulação no elenco do Tourão.
Outro clube que disputa a Segunda Divisão estadual e estará na disputa da Série C é o Brasil de Pelotas. O tradicional clube gaúcho, que foi terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de 1985, espera presentear sua torcida com o acesso para a Série B no ano de seu centenário. Os principais destaques são os atacantes Marcos Denner (ex-Flamengo) e Luiz Cláudio (ex-Ceará e Inter), e o meia Léo Medeiros (ex-Flamengo).
- Nosso objetivo é estar entre os 40 melhores clubes do Brasil em 2012 - destacou o presidente do clube, André Araújo.
Primeira rodada
Grupo A
Águia de Marabá x Luverdense (sábado, às 18h)
Araguaína x Paysandu (segunda, às 20h30)
Grupo B
Guarany de Sobral x Campinense (sábado, às 16h30)
CRB x Fortaleza (sábado, às 17h)
Grupo C
Brasiliense x Madureira (sábado, às 16h)
Macaé x Marília (sábado, às 16h)
Grupo D
Santo André x Brasil de Pelotas (domingo, às15h)
Caxias x Chapecoense (domingo, às15h)
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Reforma do Maracanã
Quanto vai custar o Maracanã? As contas já batem a casa de R$ 1,1 bilhão. E o Itaquerão, uma espécie de "particular-público", pelo menos no que se refere à sua construção? Já se falou em R$ 750 milhões ou mais. Difícil calcular em meio a tantas isenções. Mas na Itália o delle Alpi, em Turim, tinha 69.041 lugares quando erguido para a Copa do Mundo de 1990. Demolido, está em fase final de reconstrução como nova casa da Juventus, que comprou a área. Custará R$ 386 milhões.
Com arquibancadas muito mais próximas do campo, o novo Delle Alpi terá 42.500 lugares para receber a maior torcida da Itália. Com oito restaurantes, dezenas de bares, lojas e 4 mil vagas de estacionamento, será um dos mais modernos da Europa e certamente o melhor entre os italianos, que convivem com estádios superados. Sim, é uma obra particular. E você, ainda não se convenceu de que a Copa do Mundo no Brasil está repleta de obras caras demais?
Fonte: Mauro Cezar, ESPN.com.br
Com arquibancadas muito mais próximas do campo, o novo Delle Alpi terá 42.500 lugares para receber a maior torcida da Itália. Com oito restaurantes, dezenas de bares, lojas e 4 mil vagas de estacionamento, será um dos mais modernos da Europa e certamente o melhor entre os italianos, que convivem com estádios superados. Sim, é uma obra particular. E você, ainda não se convenceu de que a Copa do Mundo no Brasil está repleta de obras caras demais?
Fonte: Mauro Cezar, ESPN.com.br
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O fogo do alto
Em 1976 o satélite americano Skylab, que orbitava a 930 quilômetros da Terra, fotografou o maior incêndio já registrado pelo homem. O fogaréu queimava no sul do Pará. Quando a imagem foi enviada ao Brasil para ser decifrada, foi um escândalo. Um cientista de São Paulo chegou a declarar, em Belém, que a queimada atingia um milhão de hectares. E bradou aos céus, de onde viera a informação, por providências.
A primeira foi identificar o autor do crime. Era a Volkswagen. Ela abria uma fazenda em 139 mil hectares no município de Santana do Araguaia. Era a primeira vez, na sua história de 40 anos, iniciada sob o regime de Adolf Hitler na Alemanha, que a grande indústria deixava de lado a sua especialidade, a montagem de veículos automotores, para montar bois, o que jamais fizera.
O incêndio, na verdade, atingira “apenas” 1% da área anunciada. Eram impressionantes 10 mil hectares (área de 100 quilômetros quadrados), mas a enorme diferença de valores amorteceu o impacto da revelação. Aos poucos, depois de muito estardalhaço sobre o valor da multa, que equivaleria à soma de todo o investimento do projeto (porque a multinacional não fora autorizada a queimar a mata), o assunto foi sendo esquecido. Acabou arquivado.
Mas devia ser lembrado sempre. Ajudaria a corrigir tantos e tão graves erros cometidos ao se tratar da complexa Amazônia. Então como agora.
O primeiro: não basta ter boa intenção e estar empenhado na “causa amazônica” para ajudar a região. É preciso conhecê-la bem, tarefa difícil, árdua e prolongada. O cientista denunciante, que dirigia o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), de Manaus, embora uma autoridade, disse um absurdo.
Qualquer pessoa com conhecimento de campo da Amazônia saberia que é impossível queimar um milhão de hectares de uma só vez, numa única temporada de verão. Pode parecer algo factível para quem se informa sobre a Amazônia à distância ou por via indireta (livros, jornais, internet, televisão). Mas para quem vê com os próprios olhos os acontecimentos e sabe o suficiente para definir parâmetros, era um absurdo. Mesmo que dito com a melhor das intenções, com as quais, como se sabe, pode-se ir ao inferno.
Por causa desse erro atroz, embora bem intencionado, foi deixada de lado a necessária investigação sobre o maior incêndio de todos os tempos, praticado em plena floresta tropical. Como é que a Volks, com um contingente de trabalhadores (os maltratados “peões”, escravos da nova era de descobrimentos) dez vezes inferior ao que o maior desses exércitos de desmatadores em ação, o que a Jari utilizava, conseguiu igualar a área de derrubada na mesma época pelo milionário americano Daniel Ludwig, um pouco superior a 10 mil hectares?
Não só por recorrer ao fogo, que Ludwig rejeitava em sua imensa área, de 1,6 milhão de hectares (o desmatamento na Jari era mecânico, com o uso da maior quantidade de motosserras na América Latina). Mas porque, talvez, quem sabe, a Volks aplicasse o agente laranja.
Havia um grande estoque desse herbicida, que já não era mais empregado pelos Estados Unidos na guerra do Vietnã, para desfolhar as árvores e expor os esconderijos e os campos de arroz dos vietnamitas do sul e vietcongues. Sua eficiência era comprovada. E seus malefícios, arrasadores. Dentre outras sequelas, provocava câncer.
Atualmente, o governo americano realiza, com o governo local, a descontaminação das áreas atingidas pela propagação desse fósforo químico. É trabalho para muito tempo. E não eliminará os danos que já causou a milhões de nativos e milhares de americanos, também contaminados por seu próprio veneno.
Já a Volkswagen, como milhares de outros investidores, recebeu dinheiro do Tesouro Nacional, a partir de renúncia fiscal da União (sem retorno à fonte), para devastar a Amazônia. A proporção chegou a ser de 75% de recursos federais para 25% de capital privado, dinheiro nem sempre corretamente aplicado.
Às vezes a contrapartida do investidor particular era fraudada, fictícia. Foi o que fizeram os donos do maior conglomerado de comunicação da Amazônia, os irmãos Ronaldo e Romulo Maiorana Júnior, em processo que está pronto para ser sentenciado pelo juiz da 4ª vara federal de Belém, com pedido de condenação pelo Ministério Público Federal. Também acontecia de o empreendimento fracassar, pondo a perder tudo que fora feito a partir da eliminação da paisagem original.
Foi o que sucedeu com a fazenda da Volks. Ela acabou sendo vendida sucessivamente. Ao invés de abrigar um grande rebanho do melhor gado do mundo, como a empresa pretendia, se tornou um assentamento rural. Desses fadados a ter vida curta e não dar certo também.
O episódio, contudo, teve também um aspecto positivo. Por causa do impacto mundial, o governo militar, promotor e avalista do processo de ocupação da Amazônia através de colonizadores externos, teve que fazer uso da mesma tecnologia de ponta para dar uma resposta à comunidade internacional sobre aquela façanha negativa (o que colocou o Brasil na vanguarda desse tipo de tecnologia).
Um levantamento que então se procedeu, a partir da interpretação de imagens de satélite, revelou que, até 1976, apenas 0,8% da Amazônia tinha tido sua cobertura vegetal alterada pelo homem. A “última grande fronteira mundial de recursos naturais” mal tinha sido arranhada: era, como observou Euclides da Cunha, na primeira década do século 20, a página do Gênesis que Deus deixou para o homem escrever.
Hoje, 35 anos depois do incêndio recorde da Volks (que nunca mais voltou a pensar em montar bois), a alteração se aproxima de 20% da superfície amazônica – a uma velocidade menor, mas sempre constante, e cumulativa. Essa área que perdeu sua mata equivale a três vezes e meia o tamanho de São Paulo, que concentra um terço da riqueza nacional. É o maior desmatamento da história da humanidade, justamente onde sobrevive um terço das florestas tropicais da Terra. Mais um recorde. Também ruim. Péssimo. Na Amazônia, em regra, tem sido assim.
Fonte: Yahoo, por Lúcio Flávio Pinto
A primeira foi identificar o autor do crime. Era a Volkswagen. Ela abria uma fazenda em 139 mil hectares no município de Santana do Araguaia. Era a primeira vez, na sua história de 40 anos, iniciada sob o regime de Adolf Hitler na Alemanha, que a grande indústria deixava de lado a sua especialidade, a montagem de veículos automotores, para montar bois, o que jamais fizera.
O incêndio, na verdade, atingira “apenas” 1% da área anunciada. Eram impressionantes 10 mil hectares (área de 100 quilômetros quadrados), mas a enorme diferença de valores amorteceu o impacto da revelação. Aos poucos, depois de muito estardalhaço sobre o valor da multa, que equivaleria à soma de todo o investimento do projeto (porque a multinacional não fora autorizada a queimar a mata), o assunto foi sendo esquecido. Acabou arquivado.
Mas devia ser lembrado sempre. Ajudaria a corrigir tantos e tão graves erros cometidos ao se tratar da complexa Amazônia. Então como agora.
O primeiro: não basta ter boa intenção e estar empenhado na “causa amazônica” para ajudar a região. É preciso conhecê-la bem, tarefa difícil, árdua e prolongada. O cientista denunciante, que dirigia o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), de Manaus, embora uma autoridade, disse um absurdo.
Qualquer pessoa com conhecimento de campo da Amazônia saberia que é impossível queimar um milhão de hectares de uma só vez, numa única temporada de verão. Pode parecer algo factível para quem se informa sobre a Amazônia à distância ou por via indireta (livros, jornais, internet, televisão). Mas para quem vê com os próprios olhos os acontecimentos e sabe o suficiente para definir parâmetros, era um absurdo. Mesmo que dito com a melhor das intenções, com as quais, como se sabe, pode-se ir ao inferno.
Por causa desse erro atroz, embora bem intencionado, foi deixada de lado a necessária investigação sobre o maior incêndio de todos os tempos, praticado em plena floresta tropical. Como é que a Volks, com um contingente de trabalhadores (os maltratados “peões”, escravos da nova era de descobrimentos) dez vezes inferior ao que o maior desses exércitos de desmatadores em ação, o que a Jari utilizava, conseguiu igualar a área de derrubada na mesma época pelo milionário americano Daniel Ludwig, um pouco superior a 10 mil hectares?
Não só por recorrer ao fogo, que Ludwig rejeitava em sua imensa área, de 1,6 milhão de hectares (o desmatamento na Jari era mecânico, com o uso da maior quantidade de motosserras na América Latina). Mas porque, talvez, quem sabe, a Volks aplicasse o agente laranja.
Havia um grande estoque desse herbicida, que já não era mais empregado pelos Estados Unidos na guerra do Vietnã, para desfolhar as árvores e expor os esconderijos e os campos de arroz dos vietnamitas do sul e vietcongues. Sua eficiência era comprovada. E seus malefícios, arrasadores. Dentre outras sequelas, provocava câncer.
Atualmente, o governo americano realiza, com o governo local, a descontaminação das áreas atingidas pela propagação desse fósforo químico. É trabalho para muito tempo. E não eliminará os danos que já causou a milhões de nativos e milhares de americanos, também contaminados por seu próprio veneno.
Já a Volkswagen, como milhares de outros investidores, recebeu dinheiro do Tesouro Nacional, a partir de renúncia fiscal da União (sem retorno à fonte), para devastar a Amazônia. A proporção chegou a ser de 75% de recursos federais para 25% de capital privado, dinheiro nem sempre corretamente aplicado.
Às vezes a contrapartida do investidor particular era fraudada, fictícia. Foi o que fizeram os donos do maior conglomerado de comunicação da Amazônia, os irmãos Ronaldo e Romulo Maiorana Júnior, em processo que está pronto para ser sentenciado pelo juiz da 4ª vara federal de Belém, com pedido de condenação pelo Ministério Público Federal. Também acontecia de o empreendimento fracassar, pondo a perder tudo que fora feito a partir da eliminação da paisagem original.
Foi o que sucedeu com a fazenda da Volks. Ela acabou sendo vendida sucessivamente. Ao invés de abrigar um grande rebanho do melhor gado do mundo, como a empresa pretendia, se tornou um assentamento rural. Desses fadados a ter vida curta e não dar certo também.
O episódio, contudo, teve também um aspecto positivo. Por causa do impacto mundial, o governo militar, promotor e avalista do processo de ocupação da Amazônia através de colonizadores externos, teve que fazer uso da mesma tecnologia de ponta para dar uma resposta à comunidade internacional sobre aquela façanha negativa (o que colocou o Brasil na vanguarda desse tipo de tecnologia).
Um levantamento que então se procedeu, a partir da interpretação de imagens de satélite, revelou que, até 1976, apenas 0,8% da Amazônia tinha tido sua cobertura vegetal alterada pelo homem. A “última grande fronteira mundial de recursos naturais” mal tinha sido arranhada: era, como observou Euclides da Cunha, na primeira década do século 20, a página do Gênesis que Deus deixou para o homem escrever.
Hoje, 35 anos depois do incêndio recorde da Volks (que nunca mais voltou a pensar em montar bois), a alteração se aproxima de 20% da superfície amazônica – a uma velocidade menor, mas sempre constante, e cumulativa. Essa área que perdeu sua mata equivale a três vezes e meia o tamanho de São Paulo, que concentra um terço da riqueza nacional. É o maior desmatamento da história da humanidade, justamente onde sobrevive um terço das florestas tropicais da Terra. Mais um recorde. Também ruim. Péssimo. Na Amazônia, em regra, tem sido assim.
Fonte: Yahoo, por Lúcio Flávio Pinto
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Amizade entre gavião e urubu
Muitos animais vivem em aterros sanitários e dividem os espaços um com os outros. Mas, uma 'amizade' entre um urubu e um gavião carcará causou espanto até para um especialista. A imagem das duas aves convivendo pacificamente foi feita no aterro sanitário de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
De acordo com Dalci Oliveira, ornitólogo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a relação entre os dois animais não é comum. “Esses animais são vistos geralmente nos lixões. Mas, a amizade entre os dois não é normal porque são aves de hábitos diferentes”, explicou o especialista.
Para o professor Dalci, é possível que uma relação ainda mais forte possa unir o gavião e o urubu. “Como eles convivem em harmonia e o gavião da foto é uma ave jovem, é bem possível que o urubu o tenha adotado. O que torna o fato ainda mais incomum”, ressaltou.
Fonte: G1.globo.com/mt
De acordo com Dalci Oliveira, ornitólogo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a relação entre os dois animais não é comum. “Esses animais são vistos geralmente nos lixões. Mas, a amizade entre os dois não é normal porque são aves de hábitos diferentes”, explicou o especialista.
Para o professor Dalci, é possível que uma relação ainda mais forte possa unir o gavião e o urubu. “Como eles convivem em harmonia e o gavião da foto é uma ave jovem, é bem possível que o urubu o tenha adotado. O que torna o fato ainda mais incomum”, ressaltou.
Fonte: G1.globo.com/mt
terça-feira, 12 de julho de 2011
Ipê-rosa
Em ruas e avenidas de Sinop algumas árvores chamam atenção pela beleza. Entre elas está o Ipê-rosa que floresce abundantemente de Junho a Agosto. O MTTV 1ª edição de ontem encerrou destacando o colorido do Ipê-rosa. A reportagem de Magnos Oliveira teve narração de Fabio Mezzacasa com edição de Fábio Barros.
A matéria
Até chegar o mês de agosto Ipê-rosa pode ser visto em algumas ruas de Sinop com um colorido especial. Mas onde ele chma atenção mesmo é na praça Plinio Calegaro. A bela imagem das folhas caindo, nas calçadas ao lado de carros e motos, até compensa o trabalho que dá para cuidar de uma árvore.
Ali mesmo onde eu moro eu tou com sete pés de árvores plantadas. Seis meses eu passo molhando a seca inteira. Ai vem a chuva e ela aumenta quase meio metro no tempo da seca. Eu zelo da árvore igual eu zelo de uma pessoa, de um animal, de uma criança, tem que dar água, bastante água, conta dona Noroena Belém Rodrigues.
Com tamanho colorido o Ipê-rosa serve de cenário. Seo Rogério faz pose para tirar uma foto.
É bonito curtir a natureza. Quem gosta de descansar embaixo de um ipê, quem gosta de paisagem, quem gosta de tirar uma foto, curtir a natureza é bom demais, declarou Rogério de Oliveira Pinto.
E até mesmo nas margens da BR 163 aparece imponente o Ipê-rosa. E se as folhas secas não parecem tão bonitas no galho da árvore, no chão elas só não tem maior destaque do que a lua, que teima em aparecer um pouquinho mais cedo, para compor cenário de tamanha beleza.
A matéria
Até chegar o mês de agosto Ipê-rosa pode ser visto em algumas ruas de Sinop com um colorido especial. Mas onde ele chma atenção mesmo é na praça Plinio Calegaro. A bela imagem das folhas caindo, nas calçadas ao lado de carros e motos, até compensa o trabalho que dá para cuidar de uma árvore.
Ali mesmo onde eu moro eu tou com sete pés de árvores plantadas. Seis meses eu passo molhando a seca inteira. Ai vem a chuva e ela aumenta quase meio metro no tempo da seca. Eu zelo da árvore igual eu zelo de uma pessoa, de um animal, de uma criança, tem que dar água, bastante água, conta dona Noroena Belém Rodrigues.
Com tamanho colorido o Ipê-rosa serve de cenário. Seo Rogério faz pose para tirar uma foto.
É bonito curtir a natureza. Quem gosta de descansar embaixo de um ipê, quem gosta de paisagem, quem gosta de tirar uma foto, curtir a natureza é bom demais, declarou Rogério de Oliveira Pinto.
E até mesmo nas margens da BR 163 aparece imponente o Ipê-rosa. E se as folhas secas não parecem tão bonitas no galho da árvore, no chão elas só não tem maior destaque do que a lua, que teima em aparecer um pouquinho mais cedo, para compor cenário de tamanha beleza.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Amistoso de preparação
O Águia de Marabá enfrenta hoje o Paysandu em amistoso no Mangueirão. Depois encara o Luverdense que vai para a dura jornada da Série C que tem ainda Rio Branco do Acre e Araguaína de Tocantins no Grupo A.
O Paysandu vai até Tocantins enfrentar o Araguaína e o Rio Branco folga na primeira rodada. Na segunda rodada o Luverdense joga em casa no dia 24/07 contra o Araguaína e o Paysandu recebe o Rio Branco.
O Paysandu vai até Tocantins enfrentar o Araguaína e o Rio Branco folga na primeira rodada. Na segunda rodada o Luverdense joga em casa no dia 24/07 contra o Araguaína e o Paysandu recebe o Rio Branco.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Abrindo precedentes
Quando se tem a responsabilidade de um líder, é preciso saber dizer não. Um comandante nato deve perceber o que acontece no seu entorno e ter uma visão de futuro. Com o discernimento de quem conhece o ontem, o gestor deve ter a capacidade de conciliar o que é melhor no presente sem comprometer o futuro.
Esse conceito vale para líderes de qualquer estância: para a mãe de uma família; o capitão de um time de futebol; o chefe de setor de uma empresa; o presidente de bairro; o pastor da igreja; o vereador, prefeito, governador e assim por diante. Todos precisam ter uma percepção aguçada do que o cerca e a partir disso vislumbrar o futuro.
Embora a postura seja obvia, ela não é facilmente alcançada. Os líderes tem dificuldades de equilibrar o hoje e o amanhã, respeitando o ontem. O mais comum dos erros é olhar só para o presente. E assim, a mãe que dá tudo que o filho quer acaba criando um eterno dependente, meliante em potencial. Agrada hoje e faz chorar amanhã.
Infelizmente, muitos líderes acabam fazendo esse papel de mãe. Por não saber dizer não, temendo desagradar o filho eleitor, permite o que não deveria. Pode ser bom agora, mas ruim mais pra frente.
Os fiéis de uma igrreja no Jardim Botânico estão felizes com a permissão da prefeitura para transformar o canteiro central da Avenida das Itaúbas em estacionamento. A obra já começou. Ao invés do valetão todo aquele espaço será transformado em vagas para os veículos dos fiéis.
O projeto é lindo! Feito com a ajuda do departamento de engenharia e de trânsito da prefeitura, o projeto enche os olhos, criando um efeito urbanístico. Quem dá uma olhada na maquete 3D não tem dúvida: é bem melhor um estacionamento desses do que um valetão na frente da minha igreja.
Mas quais são as conseqüências disso?
Anos atrás essa mesma igreja solicitou a duplicação do estacionamento, pedindo a permissão para estacionar nos dois lados da avenida, nos horários de missa. O gestor da época disse sim. Quando fez isso, imediatamente outras igrejas e estabelecimentos comerciais também pediram. Se deu para um, tem que dar para outro, certo? Não é essa a lógica da mãe que só diz sim?
Abriu-se o precedente e todos passaram a querer. Mas de repente, a faixa dupla passou a ser pouco. Era preciso mais. Aliás, a tal igreja já se inspirou em outro precedente, que foi o estacionamento na mesma avenida, no cruzamento com avenida das Fiqueiras. Na pressão, sem argumentos ou por pura boa vontade, o prefeito disse sim. Talvez essa fosse a hora de dizer não. Ao dar a sua anuência o gestor comprometeu todos os canteiros centrais e rotatórias, utilizando precocemente um preciso espaço urbano. Um espaço que no futuro poderia ser utilizado para a implantação de um VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) , como Cuiabá pretende colocar para a Copa. Ou ainda, colocar nesses espaços terminais "cápsula" como os de Curitiba. Afinal, problema de trânsito e estacionametnto não se resolve criando mais vagas. Isso é um ciclo eterno, que foi iniciado com a permissão de um estacionamento para uma igreja.
Os canteiros transformados em estacionamentos perderão parte da capacidade de absorção de água. Na época das chuvas, a própria Avenida das Itaúbas acumula 40 centrimetros de água. Isso hoje! Imaginem sem os valetões. Quanto mais asfalto e concreto, maior problema com a água da chuva. São Paulo conchece bem essa conta. Basta uma chuveinha para inundar a cidade.
Eu estou curioso para saber qual será a reinvindicação quando os fiéis chegarem à igreja e não conseguirem sair dos carros, porque a chuva tomou conta. Será preciso muita fé para andar sobre as águas.
Por Jamerson Miléski, Jornal Capital.
Esse conceito vale para líderes de qualquer estância: para a mãe de uma família; o capitão de um time de futebol; o chefe de setor de uma empresa; o presidente de bairro; o pastor da igreja; o vereador, prefeito, governador e assim por diante. Todos precisam ter uma percepção aguçada do que o cerca e a partir disso vislumbrar o futuro.
Embora a postura seja obvia, ela não é facilmente alcançada. Os líderes tem dificuldades de equilibrar o hoje e o amanhã, respeitando o ontem. O mais comum dos erros é olhar só para o presente. E assim, a mãe que dá tudo que o filho quer acaba criando um eterno dependente, meliante em potencial. Agrada hoje e faz chorar amanhã.
Infelizmente, muitos líderes acabam fazendo esse papel de mãe. Por não saber dizer não, temendo desagradar o filho eleitor, permite o que não deveria. Pode ser bom agora, mas ruim mais pra frente.
Os fiéis de uma igrreja no Jardim Botânico estão felizes com a permissão da prefeitura para transformar o canteiro central da Avenida das Itaúbas em estacionamento. A obra já começou. Ao invés do valetão todo aquele espaço será transformado em vagas para os veículos dos fiéis.
O projeto é lindo! Feito com a ajuda do departamento de engenharia e de trânsito da prefeitura, o projeto enche os olhos, criando um efeito urbanístico. Quem dá uma olhada na maquete 3D não tem dúvida: é bem melhor um estacionamento desses do que um valetão na frente da minha igreja.
Mas quais são as conseqüências disso?
Anos atrás essa mesma igreja solicitou a duplicação do estacionamento, pedindo a permissão para estacionar nos dois lados da avenida, nos horários de missa. O gestor da época disse sim. Quando fez isso, imediatamente outras igrejas e estabelecimentos comerciais também pediram. Se deu para um, tem que dar para outro, certo? Não é essa a lógica da mãe que só diz sim?
Abriu-se o precedente e todos passaram a querer. Mas de repente, a faixa dupla passou a ser pouco. Era preciso mais. Aliás, a tal igreja já se inspirou em outro precedente, que foi o estacionamento na mesma avenida, no cruzamento com avenida das Fiqueiras. Na pressão, sem argumentos ou por pura boa vontade, o prefeito disse sim. Talvez essa fosse a hora de dizer não. Ao dar a sua anuência o gestor comprometeu todos os canteiros centrais e rotatórias, utilizando precocemente um preciso espaço urbano. Um espaço que no futuro poderia ser utilizado para a implantação de um VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) , como Cuiabá pretende colocar para a Copa. Ou ainda, colocar nesses espaços terminais "cápsula" como os de Curitiba. Afinal, problema de trânsito e estacionametnto não se resolve criando mais vagas. Isso é um ciclo eterno, que foi iniciado com a permissão de um estacionamento para uma igreja.
Os canteiros transformados em estacionamentos perderão parte da capacidade de absorção de água. Na época das chuvas, a própria Avenida das Itaúbas acumula 40 centrimetros de água. Isso hoje! Imaginem sem os valetões. Quanto mais asfalto e concreto, maior problema com a água da chuva. São Paulo conchece bem essa conta. Basta uma chuveinha para inundar a cidade.
Eu estou curioso para saber qual será a reinvindicação quando os fiéis chegarem à igreja e não conseguirem sair dos carros, porque a chuva tomou conta. Será preciso muita fé para andar sobre as águas.
Por Jamerson Miléski, Jornal Capital.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Pátria Madrasta Vil
Clarice Zeitel: lixo do “direito” direto para UNESCO.
A UNESCO, essa entidade que juntamente com a ONU pretende instaurar um governo mundial politicamente correto e analfabeto mundo afora, premiou a estudante de direito, Clarice Zeitel, 26, por uma redação de viés esquerdista, que estimula a luta de classes e a “igualdade” por fim da força, talvez nos mesmos moldes adotados por Gengis Khan, o cruel conquistador da antiguidade (1162-1227), que decapitava qualquer soldado que crescesse além da altura de uma roda de carro de boi, um conceito ímpar de igualdade, sem dúvida. Ela foi agraciada com o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e concorreu com 50 mil outros estudantes. Na ocasião, viajou à Paris para ser premiada.
Certamente, não chama a atenção a apologia ideológica à mentalidade revolucionária, praxe na nossa moderna literatura, inspirada por terroristas culturais do quilate de um Tariq Ali ou proveniente da trama neuronal de intelectuais inescrupolosos como Noam Chomsky, que somente exterminou, a tal mentalidade, pelas mãos de Pol Pot, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Che Guevara, Hitler et caterva 100 milhões de pessoas durante o século XX, porém o péssimo estilo literário e a inaptidão da escritora para qualquer redação primária. A simples constatação que o leitor não esquerdopatizado pelo “coletivismo” que assola o país terá, é que as nossas universidades públicas estão com os dias contados, na dianteira da ingrata corrida rumo a vala podre do obscurantismo educacional. Estamos na “bengala”, descendo ladeira abaixo.
Ela é apenas o retrato acabado de nossa educação gramscista e marxista, tipificada num discurso mêa-boca de palanque, cheio de gafes lingüistícas. Me chama a atenção que essa é a mentalidade sociopata que a Rede Globo, oasis do politicamente correto, tanto tenta introduzir, por fim da força, em nosso país através da mídia. Não se enganem, se vocês, que não são intelectuais assim como eu, conseguiram ver o lixo que a UNESCO premia, nossos “intelectuais” filhos da PUC ou USP,nem de longe conseguem sofrejar a música do bom-senso.
Em tempo, nunca vi um apartheid social tão grande quanto esse preconizado no Governo Lula: Nações Quilombolas, Reservas indígenas, cotas para negros, Luta de classes…Tudo visando a separação das pessoas do convívio social com base na premissa “cultural”. É o respeito a diferença que não respeita a diversidade.
Redação de Clarice Zeitel, estudante de direito da UFRJ disponível em http://joserosafilho.wordpress.com/2008/08/14/patria-madrasta-vil-clarice-zeitel-vianna-silva
Pátria Madrasta Vil
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência… Exagero de escassez… Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente sistematizada – de contradições.
Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil.’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra… Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)… Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos…
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente… Ou como bicho?
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência… Exagero de escassez… Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente sistematizada – de contradições.
Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil.’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra… Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)… Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos…
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente… Ou como bicho?
Fonte: Blog do Leonildo Severo
A UNESCO, essa entidade que juntamente com a ONU pretende instaurar um governo mundial politicamente correto e analfabeto mundo afora, premiou a estudante de direito, Clarice Zeitel, 26, por uma redação de viés esquerdista, que estimula a luta de classes e a “igualdade” por fim da força, talvez nos mesmos moldes adotados por Gengis Khan, o cruel conquistador da antiguidade (1162-1227), que decapitava qualquer soldado que crescesse além da altura de uma roda de carro de boi, um conceito ímpar de igualdade, sem dúvida. Ela foi agraciada com o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e concorreu com 50 mil outros estudantes. Na ocasião, viajou à Paris para ser premiada.
Certamente, não chama a atenção a apologia ideológica à mentalidade revolucionária, praxe na nossa moderna literatura, inspirada por terroristas culturais do quilate de um Tariq Ali ou proveniente da trama neuronal de intelectuais inescrupolosos como Noam Chomsky, que somente exterminou, a tal mentalidade, pelas mãos de Pol Pot, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Che Guevara, Hitler et caterva 100 milhões de pessoas durante o século XX, porém o péssimo estilo literário e a inaptidão da escritora para qualquer redação primária. A simples constatação que o leitor não esquerdopatizado pelo “coletivismo” que assola o país terá, é que as nossas universidades públicas estão com os dias contados, na dianteira da ingrata corrida rumo a vala podre do obscurantismo educacional. Estamos na “bengala”, descendo ladeira abaixo.
Ela é apenas o retrato acabado de nossa educação gramscista e marxista, tipificada num discurso mêa-boca de palanque, cheio de gafes lingüistícas. Me chama a atenção que essa é a mentalidade sociopata que a Rede Globo, oasis do politicamente correto, tanto tenta introduzir, por fim da força, em nosso país através da mídia. Não se enganem, se vocês, que não são intelectuais assim como eu, conseguiram ver o lixo que a UNESCO premia, nossos “intelectuais” filhos da PUC ou USP,nem de longe conseguem sofrejar a música do bom-senso.
Em tempo, nunca vi um apartheid social tão grande quanto esse preconizado no Governo Lula: Nações Quilombolas, Reservas indígenas, cotas para negros, Luta de classes…Tudo visando a separação das pessoas do convívio social com base na premissa “cultural”. É o respeito a diferença que não respeita a diversidade.
Redação de Clarice Zeitel, estudante de direito da UFRJ disponível em http://joserosafilho.wordpress.com/2008/08/14/patria-madrasta-vil-clarice-zeitel-vianna-silva
Pátria Madrasta Vil
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência… Exagero de escassez… Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente sistematizada – de contradições.
Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil.’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra… Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)… Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos…
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente… Ou como bicho?
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência… Exagero de escassez… Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente sistematizada – de contradições.
Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil.’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra… Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)… Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos…
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente… Ou como bicho?
Fonte: Blog do Leonildo Severo
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Encontro dos santo-cristenses
O MTTV 1ª edição da TV Centro América mostrou ontem o 7º encontro dos santo-cristenses. A matéria foi de Magnos Oliveira, com narração de Carol Fazzio.
O sétimo encontro de famílias santo-cristenses em Sinop não foi a união de apenas um dia.
"Quando a gente vê pessoas organizando casamento de filhos pra coincidir com encontro de familias santo-cristenses em Sinop, isso demonstra que nosso encontro está solidificado e nos joga na responsabilidade de cada vez profissionalizar mais a execução no planejamento do encontro", confirmou Jeferson Banderó, organizador do encontro.
As diferenças para as famílias que moram em Santo Cristo e Sinop são grandes. Mas os gaúchos se orgulham mesmo é de ser pequenos!
"Nós temos um municipio pequeno, são 362Km². Ou seja, em torno de 35; 36 mil hectares que aqui é uma pequena fazenda, digamos assim, a produção muito alta de leite, normalmente no Estado somos o 1º lugar na produção de leite, são 300 mil litros dia. Na suinocultura também temos uma referência muito grande, sempre em 2º, 3º lugar. Saõ 95 mil animais mês/média a produção no município", esclareceu o prefeito de Santo Cristo, José Seager.
E se o tamanho do munícipio não é dos maiores, a vontade das 150 famílias de Sinop em rever os conterraneos faz com que gente bem de longe esteja na festa. Teve quem veio a pouco tempo da Alemanha.
"Aqui estou participando da festa e vi que ainda tem pessoas com descendentes alemães, que cuidam da tradição alemã e ainda falam a nossa lingua, e cantam músicas muito parecidas com a música tradicional da alemanha", disse Cristine Klebl.
Teve também quem veio de Cuiabá!
"Um convite desta envergadura, a gente tem que prestigiar. É um motivo de orgulho. Sinop deve muito a essa moçada que veio desse longínquo lugar do Brasil, e talvez com muita dificuldade conseguiu fazer com que o nosso Estado do Mato Grosso, eu falo nosso Estado por viver aqui desde 1975, em Cuiabá, mas Sinop ta de parabéns, são pessoas que estão investindo muito e principalmente no trabalho, na seriedade e nessa persistencia que sempre foi o slogan desse pessoal", falou Jacó Kaiser.
Não faltaram os que tem justificativa para não sair da terrinha natal.
"Muitas pessoas não procuram as suas realizações fora da sua região, então ficamos lá. Em Santo Cristo tem muita oportunidade, hoje também tá surgindo lá na agricultura no meio rural, a agroindustria. Então o pessoal produz, industrializa e depois vende. É uma o oportunidade muito grande", segundo o agricultor Pedro Almir.
Nem mesmo os que vão e voltam. Mas que acabam sempre junto da família.
"Eu morei em Santo Cristo e depois não morei mais. Ai eu voltei para a minha terra natal, mas agora então eu estou conhecendo o pessoal daqui de novo, gente de muitos anos atrás. A gente tem uma convivencia muito familiar, muito grande, muito bonita com o povo de santo cristo", contou Ana Kaiser, moradora de Santo Cristo
Em um encontro de gaúchos com mato-grossenses não poderia faltar o chimarrão, a boa música e bate papo!
"Quando a gente se reúne com os santo cristenses, nossa lingua é a lingua alemã, eu acho que nós que somos descendentes de alemão, nós temos que manter essa lingua germânica", disse Alvaro Monbach, morador de Sinop.
E se é para manter as tradições, o agradecimento tem que ser na língua da comitiva com aproximadamente 40 pessoas que viajaram dois dias e terão que encarar a volta.
"Hoje parece que estamos numa escola revendo estes grandes amigos, cujo os quais a gente só conheceu os pais, e hoje aqui em Sinop tem os filhos e são várias familias neste sentido. Ai então eu também aproveito e mando um abraço especial a todos eles: sehr angenehme Sie kennen zu lernen. Auf Wiedersehen, Sinop! E a todos eles os parabéns ao incentivo, os parabéns ao coordenador deste trabalho, obrigado a oportunidade que me deram para estar neste evento", finalizou Jacó Kaiser, morador de Cuiabá.
O sétimo encontro de famílias santo-cristenses em Sinop não foi a união de apenas um dia.
"Quando a gente vê pessoas organizando casamento de filhos pra coincidir com encontro de familias santo-cristenses em Sinop, isso demonstra que nosso encontro está solidificado e nos joga na responsabilidade de cada vez profissionalizar mais a execução no planejamento do encontro", confirmou Jeferson Banderó, organizador do encontro.
As diferenças para as famílias que moram em Santo Cristo e Sinop são grandes. Mas os gaúchos se orgulham mesmo é de ser pequenos!
"Nós temos um municipio pequeno, são 362Km². Ou seja, em torno de 35; 36 mil hectares que aqui é uma pequena fazenda, digamos assim, a produção muito alta de leite, normalmente no Estado somos o 1º lugar na produção de leite, são 300 mil litros dia. Na suinocultura também temos uma referência muito grande, sempre em 2º, 3º lugar. Saõ 95 mil animais mês/média a produção no município", esclareceu o prefeito de Santo Cristo, José Seager.
E se o tamanho do munícipio não é dos maiores, a vontade das 150 famílias de Sinop em rever os conterraneos faz com que gente bem de longe esteja na festa. Teve quem veio a pouco tempo da Alemanha.
"Aqui estou participando da festa e vi que ainda tem pessoas com descendentes alemães, que cuidam da tradição alemã e ainda falam a nossa lingua, e cantam músicas muito parecidas com a música tradicional da alemanha", disse Cristine Klebl.
Teve também quem veio de Cuiabá!
"Um convite desta envergadura, a gente tem que prestigiar. É um motivo de orgulho. Sinop deve muito a essa moçada que veio desse longínquo lugar do Brasil, e talvez com muita dificuldade conseguiu fazer com que o nosso Estado do Mato Grosso, eu falo nosso Estado por viver aqui desde 1975, em Cuiabá, mas Sinop ta de parabéns, são pessoas que estão investindo muito e principalmente no trabalho, na seriedade e nessa persistencia que sempre foi o slogan desse pessoal", falou Jacó Kaiser.
Não faltaram os que tem justificativa para não sair da terrinha natal.
"Muitas pessoas não procuram as suas realizações fora da sua região, então ficamos lá. Em Santo Cristo tem muita oportunidade, hoje também tá surgindo lá na agricultura no meio rural, a agroindustria. Então o pessoal produz, industrializa e depois vende. É uma o oportunidade muito grande", segundo o agricultor Pedro Almir.
Nem mesmo os que vão e voltam. Mas que acabam sempre junto da família.
"Eu morei em Santo Cristo e depois não morei mais. Ai eu voltei para a minha terra natal, mas agora então eu estou conhecendo o pessoal daqui de novo, gente de muitos anos atrás. A gente tem uma convivencia muito familiar, muito grande, muito bonita com o povo de santo cristo", contou Ana Kaiser, moradora de Santo Cristo
Em um encontro de gaúchos com mato-grossenses não poderia faltar o chimarrão, a boa música e bate papo!
"Quando a gente se reúne com os santo cristenses, nossa lingua é a lingua alemã, eu acho que nós que somos descendentes de alemão, nós temos que manter essa lingua germânica", disse Alvaro Monbach, morador de Sinop.
E se é para manter as tradições, o agradecimento tem que ser na língua da comitiva com aproximadamente 40 pessoas que viajaram dois dias e terão que encarar a volta.
"Hoje parece que estamos numa escola revendo estes grandes amigos, cujo os quais a gente só conheceu os pais, e hoje aqui em Sinop tem os filhos e são várias familias neste sentido. Ai então eu também aproveito e mando um abraço especial a todos eles: sehr angenehme Sie kennen zu lernen. Auf Wiedersehen, Sinop! E a todos eles os parabéns ao incentivo, os parabéns ao coordenador deste trabalho, obrigado a oportunidade que me deram para estar neste evento", finalizou Jacó Kaiser, morador de Cuiabá.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Notas baixas
Um professor do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), de 57 anos, denunciou à Polícia Militar ter recebido constantes ameaças, até mesmo de morte, de um grupo de alunos que estaria contrariado com as notas baixas aplicadas pelo docente. O professor dá aulas no campus de Alta Floresta, a 800 quilômetros de Cuiabá.
Segundo consta do boletim de ocorrência, o professor informou que, em príncipio, havia sido procurado por um colega professor que o teria alertado sobre comentários de que alguns alunos estariam planejando algo contra ele.
Um desses alunos, que teve o nome citado pelo professor à polícia, teria o ameaçado, dizendo saber o endereço de sua residência e que tomaria uma atitude diante das notas baixas nas provas da disciplina ministrada pelo profissional.
O aluno em questão foi mencionado pelo docente como o principal motivador desse grupo que estaria agindo contra ele. A denúncia foi feita neste sábado (2) ao Centro de Operações da PM de Alta Floresta. O intuito do professor é se resguardar perante à polícia se eventualmente sofrer algum atentado.
Outro lado
A coordenadoria de Comunicação da Unemat, de Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá, informou que o reitor da instituição, Adriano Silva, irá se reunir no início da tarde desta segunda-feira (4) com o coordenador do campus de Alta Floresta, Marco Antônio Camillo de Carvalho, para definir alguma medida a ser tomada em relação às supostas ameaças.
Fonte: G1 MT
Segundo consta do boletim de ocorrência, o professor informou que, em príncipio, havia sido procurado por um colega professor que o teria alertado sobre comentários de que alguns alunos estariam planejando algo contra ele.
Um desses alunos, que teve o nome citado pelo professor à polícia, teria o ameaçado, dizendo saber o endereço de sua residência e que tomaria uma atitude diante das notas baixas nas provas da disciplina ministrada pelo profissional.
O aluno em questão foi mencionado pelo docente como o principal motivador desse grupo que estaria agindo contra ele. A denúncia foi feita neste sábado (2) ao Centro de Operações da PM de Alta Floresta. O intuito do professor é se resguardar perante à polícia se eventualmente sofrer algum atentado.
Outro lado
A coordenadoria de Comunicação da Unemat, de Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá, informou que o reitor da instituição, Adriano Silva, irá se reunir no início da tarde desta segunda-feira (4) com o coordenador do campus de Alta Floresta, Marco Antônio Camillo de Carvalho, para definir alguma medida a ser tomada em relação às supostas ameaças.
Fonte: G1 MT
segunda-feira, 4 de julho de 2011
No DNA do DNIT
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou que apenas a Polícia Federal poderá comprovar a existência ou não de cobrança de propina em troca de contratos de obras no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). De acordo com informações da coluna "Painel" da Folha de São Paulo, ele disse que este assunto não é possível de ser detectado por meio de auditoria, que é o trabalho realizado pelo órgão comandado por Hage.
Ainda, segundo a coluna, Hage declarou que "vislumbra campo fértil de trabalho, pois irregularidades estariam ‘no DNA do Dnit", como superfaturamento, licitações direcionadas e serviços malfeitos e pagos". Hage afirmou que constantemente recebia críticas, por fazer seu trabalho de auditoria, por parte de Luiz Antônio Pagot, diretor-geral afastado do comando do Dnit pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT). "Ele sempre reclamou. Chegava a dizer que não tinha tempo de cuidar de outra coisa que não responder à CGU", declarou Hage.
Fonte: Só Noticias
Ainda, segundo a coluna, Hage declarou que "vislumbra campo fértil de trabalho, pois irregularidades estariam ‘no DNA do Dnit", como superfaturamento, licitações direcionadas e serviços malfeitos e pagos". Hage afirmou que constantemente recebia críticas, por fazer seu trabalho de auditoria, por parte de Luiz Antônio Pagot, diretor-geral afastado do comando do Dnit pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT). "Ele sempre reclamou. Chegava a dizer que não tinha tempo de cuidar de outra coisa que não responder à CGU", declarou Hage.
Fonte: Só Noticias
domingo, 3 de julho de 2011
Campeão do interbairros
Jardim América e Cesc/Santa Carmem fizeram uma partida de péssima qualidade técnica no final do interbairros de Sinop. Com a partida empatada em 1 x 1 no tempo normal o jogo foi para a prorrogação. Em trinta minutos mais dois gols e novo empate em 2 x 2.
Nos pênaltis veio a confirmação da ruindade que prevaleceu no jogo. Os batedores do Jardim América tentaram 10 vezes e conseguiram perder 4 cobranças. O time de Santa Carmem errou 3 das 10 cobranças e ficou com o primeiro título em 4 anos de participação no interbairros de Sinop.
Nos pênaltis veio a confirmação da ruindade que prevaleceu no jogo. Os batedores do Jardim América tentaram 10 vezes e conseguiram perder 4 cobranças. O time de Santa Carmem errou 3 das 10 cobranças e ficou com o primeiro título em 4 anos de participação no interbairros de Sinop.
sábado, 2 de julho de 2011
Dilma afasta Pagot
A presidente Dilma determinou, neste sábado, o afastamento da cúpula do Ministério dos Transportes. Entre os afastados estaria o presidente do DNIT, o mato-grossense Luiz Pagot (PR) e o presidente da estatal Valec, José Francisco, o Juquinha, além do próprio chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa, e o assessor do ministério, Luiz Tito. A informação é da Folha de São Paulo. A presidente telefonou para o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, emitindo a ordem e deve conversar pessoalmente com ele nos próximos dias. Por enquanto, Nascimento fica no ministério.
O afastamento ocorreu diante das denúncias, publicadas na revista Veja, que lideranças do Partido da República sobre susposto estariam recebendo propina em troca de contratos de obras. Só Notícias tentou vários contatos, por telefone, com Pagot, neste sábado, mas as chamadas vão para caixa de mensagens
Na nota que confirmou o afastamento temporário dos aliados, "o ministro Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes".
A Veja informa que, esta semana, Dilma teve uma reunião dura com o ministro Alfredo Nascimento, com Luiz Pagot e demais integrantes da cúpula do ministério. Informa que, com planilhas e documentos sobre a mesa, Dilma elevou o tom no encontro com representantes da pasta: “O Ministério dos Transportes está descontrolado”. A presidente chamou de “abusiva”, por exemplo, a elevação do orçamento de obras em ferrovias, que passou de 11,9 bilhões de reais, em março de 2010, para 16,4 bilhões neste mês — salto de 38% em pouco mais de um ano. Dilma também se irritou em especial com a Valec, estatal que cuida da malha ferroviária, e com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas rodovias.
O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, e o diretor de Engenharia da Valec, Luiz Carlos Machado de Oliveira também estavam na reunião em que Dilma mais falou do que ouviu.
“Vocês ficam insuflando o valor das obras. Não há orçamento fiscal que resista aos aumentos propostos pelo Ministério dos Transportes. Eu teria de dobrar a carga tributária do país para dar conta”, disse Dilma, quando a reunião caminhava para o fim. Ela deu o diagnóstico: “Vocês precisam de babá. E terão três a partir de agora: a Míriam, a Gleisi e eu”.
Nas últimas semanas, VEJA conversou com parlamentares, assessores presidenciais, policiais e empresários, consultores e empreiteiros. Ouviu deles a confirmação de que o PR cobra propina de seus fornecedores em troca de sucesso em licitações, dá garantia de superfaturamento de preços e fecha os olhos aos aditivos, alvo da ira da presidente na reunião do dia 24.
Eis a íntegra da nota do Ministério dos Transportes sobre os afastamentos:
"Sobre a reportagem “O mensalão do PR”, publicada pela revista Veja na edição que circula nesse fim de semana, o Ministério dos Transportes informa o que segue:
O Ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes. A preocupação e o cuidado com a correta administração do bem público é uma das marcas da sua vida pública e, especialmente, de suas gestões à frente da Pasta.
Diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas, Nascimento decidiu instaurar uma sindicância interna para apurar rápida e rigorosamente o suposto envolvimento de dirigentes da Pasta e seus órgãos vinculados nos fatos mencionados pela revista. Além de mobilizar os órgãos de assessoramento jurídico e controle interno do Ministério dos Transportes, o ministro decidiu pedir a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). As providências administrativas para o início do procedimento apuratório serão formalizadas a partir da próxima segunda-feira, 04/07.
Para garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos imputados aos dirigentes do órgão, os servidores citados pela reportagem serão afastados de seus cargos, em caráter preventivo e até a conclusão das investigações. Alfredo Nascimento já comunicou sua decisão à Presidência da República. O desligamento temporário dos servidores Mauro Barbosa da Silva, Chefe de Gabinete do Ministro; Luís Tito Bonvini, Assessor do Gabinete do Ministro; Luís Antônio Pagot, Diretor-Geral do DNIT; e José Francisco das Neves, Diretor-Presidente da Valec; será formalizado a partir da próxima segunda-feira, 04/07, pela Casa Civil da Presidência.
No que diz respeito ao monitoramento da execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro dos Transportes informa ter tomado – a partir de janeiro, quando reassumiu a Pasta – as providências desejáveis ao aperfeiçoamento gerencial do programa, com vistas a reduzir custos de obras e da contratação de projetos. Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do Ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela Presidenta da República.
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes. "
Fonte: Só Noticias
O afastamento ocorreu diante das denúncias, publicadas na revista Veja, que lideranças do Partido da República sobre susposto estariam recebendo propina em troca de contratos de obras. Só Notícias tentou vários contatos, por telefone, com Pagot, neste sábado, mas as chamadas vão para caixa de mensagens
Na nota que confirmou o afastamento temporário dos aliados, "o ministro Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes".
A Veja informa que, esta semana, Dilma teve uma reunião dura com o ministro Alfredo Nascimento, com Luiz Pagot e demais integrantes da cúpula do ministério. Informa que, com planilhas e documentos sobre a mesa, Dilma elevou o tom no encontro com representantes da pasta: “O Ministério dos Transportes está descontrolado”. A presidente chamou de “abusiva”, por exemplo, a elevação do orçamento de obras em ferrovias, que passou de 11,9 bilhões de reais, em março de 2010, para 16,4 bilhões neste mês — salto de 38% em pouco mais de um ano. Dilma também se irritou em especial com a Valec, estatal que cuida da malha ferroviária, e com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas rodovias.
O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, e o diretor de Engenharia da Valec, Luiz Carlos Machado de Oliveira também estavam na reunião em que Dilma mais falou do que ouviu.
“Vocês ficam insuflando o valor das obras. Não há orçamento fiscal que resista aos aumentos propostos pelo Ministério dos Transportes. Eu teria de dobrar a carga tributária do país para dar conta”, disse Dilma, quando a reunião caminhava para o fim. Ela deu o diagnóstico: “Vocês precisam de babá. E terão três a partir de agora: a Míriam, a Gleisi e eu”.
Nas últimas semanas, VEJA conversou com parlamentares, assessores presidenciais, policiais e empresários, consultores e empreiteiros. Ouviu deles a confirmação de que o PR cobra propina de seus fornecedores em troca de sucesso em licitações, dá garantia de superfaturamento de preços e fecha os olhos aos aditivos, alvo da ira da presidente na reunião do dia 24.
Eis a íntegra da nota do Ministério dos Transportes sobre os afastamentos:
"Sobre a reportagem “O mensalão do PR”, publicada pela revista Veja na edição que circula nesse fim de semana, o Ministério dos Transportes informa o que segue:
O Ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes. A preocupação e o cuidado com a correta administração do bem público é uma das marcas da sua vida pública e, especialmente, de suas gestões à frente da Pasta.
Diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas, Nascimento decidiu instaurar uma sindicância interna para apurar rápida e rigorosamente o suposto envolvimento de dirigentes da Pasta e seus órgãos vinculados nos fatos mencionados pela revista. Além de mobilizar os órgãos de assessoramento jurídico e controle interno do Ministério dos Transportes, o ministro decidiu pedir a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). As providências administrativas para o início do procedimento apuratório serão formalizadas a partir da próxima segunda-feira, 04/07.
Para garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos imputados aos dirigentes do órgão, os servidores citados pela reportagem serão afastados de seus cargos, em caráter preventivo e até a conclusão das investigações. Alfredo Nascimento já comunicou sua decisão à Presidência da República. O desligamento temporário dos servidores Mauro Barbosa da Silva, Chefe de Gabinete do Ministro; Luís Tito Bonvini, Assessor do Gabinete do Ministro; Luís Antônio Pagot, Diretor-Geral do DNIT; e José Francisco das Neves, Diretor-Presidente da Valec; será formalizado a partir da próxima segunda-feira, 04/07, pela Casa Civil da Presidência.
No que diz respeito ao monitoramento da execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro dos Transportes informa ter tomado – a partir de janeiro, quando reassumiu a Pasta – as providências desejáveis ao aperfeiçoamento gerencial do programa, com vistas a reduzir custos de obras e da contratação de projetos. Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do Ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela Presidenta da República.
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes. "
Fonte: Só Noticias
Assinar:
Postagens (Atom)