Enquanto isso o presidente do Sindicato Rural de Sinop-MT (foto em entevista para TV Centro América), está em Brasília pra discutir entre outras pautas, a questão ambiental.
O coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace Paulo Adário, disse concordar com o estabeleci mento, pelo governo, de um tratamento diferenciado entre fazendeiros que desmataram mais de 20% de suas propriedades na Amazônia antes de 1996 (quando medida provisória determinou a reserva legal de 80%) e aqueles que o fizeram depois, com o conhecimento da lei. Entretanto, Adário condenou qualquer iniciativa para garantir uma “anistia ampla, geral e irrestrita” a todos os desmatadores.
– Isso é inaceitável – afirmou – Se uma mudança da legislação igualar os dois, o que respeitou a lei vira otário.
O Greenpeace não admite a visão de que seria necessário se conformar com o desmatamento já consolidado.
– Do ponto de vista ambiental, não existe isso de que o que foi perdido, perdido está. Replantar as áreas é uma grande contribuição climática, absorve carbono e recupera a biodiversidade ameaçada – argumentou Adário, ao lembrar que a recuperação das áreas desmatadas de forma ilegal representaria novas alternativas de locomoção para espécies em extinção.
O coordenador do Greenpeace ressaltou que quem preservou 80% de sua propriedade não pode competir com outro fazendeiro que desmatou 90% de sua área. Em defesa do respeito à lei vigente, Adário criticou ainda a impunidade no Brasil em relação aos crimes ambientais.
– A maioria das multas não são pagas e não temos casos famosos de fazendeiros que estejam na cadeia por terem desmatado de forma ilegal – destacou.
AGÊNCIA BRASIL
2 comentários:
É uma vergonha esta questão do desmatamento no Mato Grosso e o pior é que a cada ano pioram as coisas. Madeireiros, pecuaristas, latifundiários, não importa de quem é a culpa. Tem que parar de desmatar.
E o pior é que o desmatamento vai continuar, o governo não tem como fiscalizar.
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