Dados divulgados pelo Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na terça-feira (3) indicam que a floresta amazônica perdeu 754,3 quilômetros quadrados de florestas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. A área equivale a metade do município de São Paulo.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 70% no ritmo de devastação. Entre novembro de 2007 e janeiro de 2008, a degradação florestal detectada pelo Inpe na Amazônia foi de 2.529,2 km². Quando comparado aos três meses anteriores (agosto a outubro de 2008), o índice apresenta queda de 60%. Nesse período, a degradação acumulada da floresta foi de 1.884 km².
A medição faz parte do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas focos de devastação com área maior que 2.500 m². Apesar da queda significativa, o desmatamento na virada de 2008 para 2009 pode ter sido maior, já que as nuvens atrapalharam a visão dos satélites, encobrindo entre 63% e 86% da Amazônia. Estados como o Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados, pois permaneceram encobertos.
Os estados onde mais houve degradação florestal, segundo o Inpe, foram o Pará (319 km²), Mato Grosso (272 km²) e Maranhão (88 km²) e Rondônia (58 km²). Nos outros estados da Amazônia Legal, o desmatamento medido pelos satélites não passou de 6 km².
No site www.globoamazonia.com pode-se ver a lista dos 10 municipios que mais desmataram, três deles são mato-grossenses: São Félix do Araguaia, Nova Mutum e Nova Ubiratã.
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