O MTTV 1ª edição da TV Centro América mostrou em reportagem de Magnos Oliveira, com narração de Anderson Luiz, o bom exemplo do Seo Nildo e o contraste daqueles que jogam lixo em uma reserva ambiental e nas estradas de áreas rurais em Sinop.
A matéria
A reserva ambiental do Jardim Botânico continua recebendo lixo. Até os buracos feitos para isolar a área, servem de depósito. O problema segue nos caminhos da Estrada Alzira. Encontramos pneus jogados nos dois lados da pista. Em um deles algumas larvas de mosquitos. Em outros pontos também existem lugares que servem de focos para reprodução de insetos. Os moradores das chácaras passam pelo lixo que fica jogado na estrada. "A prevenção é da prefeitura né. Porque outra coisa a gente não pode fazer, a prefeitura é que pode ver este lado né! Tem até cachorro morto a gente encontra jogado ai e a fedentina é demais. Pra gente que passa de bicicleta é ruim demais” conta Antonio Alves de Oliveira.
O caminho leva até o lixão do município. Nem mesmo aqui o lixo é jogado no local adequado. Pelo caminho é possível encontrar restos de alimentos e
até sofás que são deixados em outros dois pontos da estrada. Seo Nildo
tem um sofá nos fundos da casa e sabe o que não deve fazer com ele. “O cara pega um sofá desse, e me da tanto que eu jogo ele na beira da estrada. Não é assim que se faz. Se pego a responsabilidade, tem que arcar com ela. Não é jogar na beira da estrada arranjar um mosquito da dengue e uma coisa e outra”, Josenildo Pereira Sousa.
Além do sofá Seo Nildo aproveita outros materiais.
“Parece que não presta que é lixo. Tudo tem um proveito. Pra fazer um beiral de uma casa serve, pra fazer um carvão num fogão a lenha. Que é especial uma comida no fogão alenha. Mas pensa num trem chique né!
Então tudo isso é aproveitado. E outra coisa tem la no fundo a parte de jardinagem, rapaz pensa num adubo que o povo joga fora. Que nem essa grama
aqui que eu corto isso aqui vira um adubo especial. Até o vizinho que corta
alguma coisa eu mando jogá no meu quintal porque o cara pensa que é lixo. Não
é! Isso é adubo. Essas plantas aqui, quando ela tá produzindo, agora ela tá florando. No tempo que tá produzindo isso aqui fica carregado de carga. Porque o solo não tá pobre, tá bem rico.
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