A foto da máquina de escrever deixada de lado na Rua das Nogueiras, em um dos pontos comerciais mais movimentados de Sinop chama atenção. É a imagem da substituição, que rima com modernização. Estamos acostumados ao uso exagerado de coisas novas e damos menos importância para aquilo que consideramos ultrapassado.
O patrono nacional da máquina de escrever foi o padre Francisco João de Azevedo. Nascido na Paraíba do Norte em 1827, o professor de matemática apresentou na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco em 1861 o primeiro modelo de máquina de escrever. Em 1868 Christopher Latham Sholes pegou o projeto de Francisco e readaptou para o padrão "qwerty" e apresentou como se fosse seu.
No fim do século XX o computador apresentou uma maneira mais eficiente e rápida de se fazer o trabalho que antes era desenvolvido pelas máquinas de escrever. A substituição começou nas empresas e tomou conta também das casas. Hoje elas podem ser vendidas pela internet como relíquias, ficar guardadas como recordação, ou jogadas fora. Raramente são vistas sendo usadas como antes, mesmo porque não são tão eficientes e nem rápidas.
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