O problema que envolve o transporte de alunos no município de Sinop-MT, foi mostrado ontem, pelo MTTV 1ª edição da TV Centro América, em reportagem de Magnos Oliveira, com narração de Luciano Vendrame.
A matéria
Quando Camila embarca no ônibus ela encontra duas alternativas: "Tem gente que vai sentado, tem gente que vai em pé", Camila Oliveira Evas, aluna.
A saída é com crianças penduradas na janela e o ônibus escolar sem identificação.
Na BR 163 cruzamos por outro ônibus em alta velocidade. Aqui a placa indica 40Km por hora. Quando chega na escola, no ônibus que embarcou Camila descem 31 alunos. Eles correm para escapar da chuva, os outros seguem caminho.
Pelas ruas do bairro nenhuma cobertura para o estudante escapar da chuva. O ônibus pára no meio da rua e os alunos embarcam. Logo adiante mais uma parada, novamente no meio da rua. O motorista deixa o alerta ligado. Quando parte o ônibus já está lotado. Mas sempre cabe mais um!
Dentro do ônibus existe o cinto de segurança, mas poucos funcionam. Ai os alunos se viram como podem: "sentado, em pé, a hora que acaba os bancos eles vão em pé", conta Jonas Borges da Silva, estudante.
Na saída desta escola o responsável auxilia 252 alunos a embarcar em seis ônibus escolares: "na saída aqui praticamente 99% depende do transporte escolar. Então as aulas acabam às 17 horas e os alunos estão embarcando no ônibus. Então tem um certo tumulto porque a escola toda embarca no ônibus pra ir pra casa", declara Wilson Schwab, inspetor de alunos.
O problema maior é quando eles partem e o tumulto continua. Os alunos saem de maneira irregular em todos. No único ônibus que tem a identificação de escolar, entram 54 passageiros. Pouco mais do que imagina um dos alunos: "acho que vai uns 50 por ai. Tem uns que vão de pé e começam tacar coisa dentro do ônibus. Fazer guerrinha de pedra, dai periga machucar o motorista e o motorista perder o controle e bater num outro carro", Jeferson Antonioli, estudante.
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