Juína comemorou mais uma vez o título de campeão da Copa Centro América de Futsal vencendo Sorriso no último final de semana e igualou o número de títulos de Sinop.
O futsal de Sinop vem perdendo a chance de revelar talentos. Depois de cravar o nome duas vezes como campeão e promover não só o nome da cidade, mas também dos jogadores, ano a ano parece que tem feito de tudo para se transformar apenas em coadjuvante do futsal mato-grossense.
Não incomodaria se nossas possibilidades de conquista não fossem maiores. Temos uma base de muita qualidade, revelamos Miséria e Acerola, mas acreditamos que basta talento para vencer a competição.
Na semana passada tivemos mais uma queda em forma de capetagem. Foi um aprendizado duro, para quem colocou no fogo a juventude contra a experiência.
Nas vezes que ganhamos a competição tivemos uma mescla de jogadores de fora com os daqui. Hoje não, nos contentamos com as pratas da casa! Mesma situação de municípios menores que participam para adquirir aprendizado, e quem sabe, o feito de ir adiante.
Pior que nos tornarmos adversários bonzinhos, foi ter que ver de perto o Capeta!
Vinicius Capeta esteve presente no Ginásio José Carlos Pasa, e fez o sinal da cruz antes de comandar a equipe de Sorriso, que investiu para decidir contra Juína. Novamente uma final entre Sorriso e Juína. Neste ano com gosto amargo para quem teve a oportunidade de conquistar a vaga em casa, mas teve de assistir outras duas equipes de cidades menores, que souberam pensar grande indo pra final em Cuiabá.
Aos jogadores de Sinop não faltou nada! Nada mais que tarimba. Uma equipe bastante jovem, e quando a juventude se depara diante de tantos fatores que envolvem uma decisão, pode faltar aquele toque de malandragem, de capetagem, principalmente quando falamos de jogo. Jogo não é para ser diabólico, mas um time que tem Capeta e companhia mereceu estar infernizando na final.
Ao torcedor de Sinop restou assistir pela TV e lembrar quando tinha Ronaldo, Miséria e Acerola e se dava ao luxo de vaiar Gaiá e Valdomiro. Aos que trabalham com futsal sobra a oportunidade para aprender que muitas vezes santo de casa não faz milagre, principalmente quando o adversário é o Sorriso e traz na bagagem o Capeta.
Fonte: Diário Regional
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