Carlos Minc, disse que defenderá que o Exército ajude a fiscalizar as unidades de conservação e adoção de metas para reduzir o desmatamento a zero em sete anos.
Minc rebateu as críticas dos ruralistas, de que ele seria: "ecologista de Copacabana", que não entende da Amazônia. "Se fosse elogiado pelos ruralistas, eu ficaria realmente preocupado".
Sobre declarações dadas na primeira entrevista para imprensa estrangeira ele comentou: "Na primeira entrevista à imprensa estrangeira, fui questionado sobre qual era a garantia de que a Amazônia não será devastada, já que a Marina, depois de diversas derrotas e enfraquecimento, jogou a toalha. E eu, que não pedi para ser ministro, não queria ser, tive de explicar porque é que a Amazônia não vai virar carvão".
Minc afirmou que não haverá avanço no desmatamento da floresta porque ele pretende manter a política da ex-ministra e boa parte do quadro técnico do ministério.
Em Mato Grosso, lideranças rurais, que inicialmente comemoraram a saída da Ministra Marina Silva, já mostram preocupação, depois das declarações de Carlos Minc, mas não se limitam com críticas somente para o sucessor da pasta.
O Presidente da Famato, Rui Carlos, em discurso na inauguração da nova sede do Sindicato Rural de Sinop disse acreditar que existe preconceito em relação as atividades agrícolas: "Nós temos o problema ambiental, infelizmente, mais uma vez, nós temos o preconceito grande em relação as questões ambientais, pela grande rede de televisão brasileira, a Globo. Só para os senhores terem uma idéia, a Globo, no ano de 2007, ela colocou 287 inserções sobre o meio ambiente. Das 287 inserções, 99% foram inserções com preconceito e dizendo de problemas que agricultores causam ao meio ambiente. Mas esquecem muitas vezes de dizer que nós produzimos alimentos, que produzimos roupas e tudo que está ao nosso redor, aqui, eu posso dizer e garantir aos senhores que veio do meio rural".
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