O jogo em que o Luverdense lançou o projeto pioneiro: "Time Verde", e colocou o placar: "Gol da Natureza" não poderia ter sido melhor. O time entrou em campo contra o Operário atacando o tempo todo. Até Gauchinho conseguir abrir o placar. Bem ao estilo Gauchinho. Depois do lançamento do lateral Diogo, ele matou a bola no peito, tirou do zagueiro e chutou no canto de Ernandes. Uma pintura de gol. O grande problema é que o time adversário era o Operário, um time guerreiro. E Simonei descobriu Renan livre. Ele avançou e tocou para Paraíba, mas foi Jéferson que conseguiu chegar na bola para empatar a partida.
No segundo tempo Nestor Simionatto colocou Junior Rocha no lugar de Torro. O problema é que a arbitragem não sabia da alteração. O árbitro auxiliar interrompeu a partida e Edilson Ramos fez Junior Rocha sair de campo e depois entrar para tomar o cartão amarelo.
Logo depois em uma jogada errada de Soares no ataque, a bola chegou em Paraíba que colocou na área e Jeferson pegou um rebote do goleiro Ferronato para virar o jogo.
Alegria que durou pouco para o time de Várzea Grande. O jogo foi definido nos primeiros quinze minutos do segundo tempo. O capitão Odil, chamou a responsabilidade depois de um lance de recuperação de Soares. O meia do Luverdense descobriu Odil entrando na área. O atacante dominou, tirou três zagueiros da jogada e bateu forte na saída de Ernandes. Um lance tão belo quanto o primeiro gol de Gauchinho.
Mas os belos gols e o empate não classificavam o Luverdense. Foi aí que Francis (foto com a faixa de capitão depois da saída de Odil), excelente jogador, foi além do dever da marcação. Dominou a bola bem longe da entrada da grande área e chutou no ângulo. Escolher um dos três gols como o mais bonito do jogo é tarefa difícil. Mas sem dúvida Francis mostrou que com disciplina pode-se aprender com Gauchinho e Odil; artilheiros natos, como decidir uma partida.
Operário: Ernandes, Simonei, Kanú, Mauricio Canhão, Odair Júnior, Fabiano, Renan (Igor), Barão, Tito (Paulo Dener), Jéferson e Jr. Paraíba (expulso). Técnico:Éder Taques.
Luverdense: Ferronato, Diogo (Dalvan), Mateus, Adriano Parana, Duda, Paulinho, Francis, Soares, Odil (Robinho), Gauchinho e Torro (Jr. Rocha). Técnico: Nestor Simionatto.
Arbitro: Edilson Ramos da Mata. Auxiliado por Linconh Ribeiro Taques e Genival da Silva.
Público: 1.670 pagantes. Renda não divulgada.
Estádio: Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde.
O Sinop, comandado por Gilmar Ferreira (foto), perdeu para o Cacerense por 1 x 0 em casa e não tem mais chances de classificação. O SEC jogou em Sorriso a segunda partida da repescagem e empatou em 2 x 2 com o Nova Ubiratã. Com o resultado a equipe do SEC se classificou para a última partida da repescagem, da qual sai um classificado para próxima fase.
segunda-feira, 31 de março de 2008
domingo, 30 de março de 2008
Em três meses e dez dias, dois acidentes
Depois de invadir uma preferencial em uma rua no centro de Sinop-MT, e vitimar dois jovens, um deles tendo perdido a vida. Mais uma vez um carro da Polícia Militar se envolve em acidente em uma rotatória das Avenidas Sibipirunas e Tarumãs. Genésio Turani já havia entrado na rotatória quando o carro da Polícia atingiu a traseira da camionete na qual estava a esposa do agricultor, e dois filhos de sete e dois anos de idade. A perícia esteve no local e medindo as marcas da freagem antes de bater na traseira do veículo do agricultor foram de 16 metros. No momento em que bateu ainda percorreu mais cinco metros.
O agricultor e a família foram medicados e passam bem. O estrago no veículo do agricultor, aparentemente, foi apenas na sinaleira. Já a viatura do COTAR, ficou bastante danificada.
O agricultor e a família foram medicados e passam bem. O estrago no veículo do agricultor, aparentemente, foi apenas na sinaleira. Já a viatura do COTAR, ficou bastante danificada.
sábado, 29 de março de 2008
Nova Ubiratã ameaça não jogar pela repescagem
O jogo entre Sorriso e Nova Ubiratã começou com uma polêmica, envolvendo o jogador André Correa, que foi expulso no jogo contra o Sinop e pegou cento e vinte dias de suspensão. O Nova Ubiratã não queria entrar em campo, já que o atleta estava escalado, por conta de um efeito suspensivo.
Fora de campo, uma curiosidade, três ambulâncias: uma de Nova Ubiratã, uma de Sorriso e outra do Corpo de Bombeiros. Em campo foi justamente André Correa que abriu o placar. Depois o Sorriso fez mais três no primeiro tempo. No segundo tempo o Nova Ubiratã fez dois e o Sorriso mais um, terminando o jogo em 4 x 2 para o Sorriso. A equipe do SEC tomou oito cartões amarelos e um vermelho. No próximo jogo fica sem Geovane Fleck (expulso) e também sem André Correa (3º cartão amarelo).
O presidente do Nova Ubiratã falou que o time não joga no domingo. Ele alega que pelas regras do futebol uma equipe não pode jogar uma partida, 72 horas antes de ter entrado em campo. Como o jogo está marcado para domingo 17h este tempo não será respeitado. E também tem a questão do atleta que para o presidente poderia jogar com efeito suspensivo se tivesse pegado no máximo trinta dias de suspensão.
O Sorriso venceu com: Paulo Roberto (Marcos), Alex, Coquinho, Giba, Diego Rocha, Rigo, Luciano, André Correa (Junior), Carlos Airton (Wesley), Alex Sorocaba e Geovane Fleck. Técnico: Eduardo Henrique.
O Nova Ubiratã perdeu com: Fernandinho, Laicon, Sandro Muller, Buchecha, Geovani, Marabá, Nemo, Valdo, Tróia, Wesley e Juliano. Entraram também: João Paulo, Dinei e Juninho. Técnico: Samuel Esteves.
Os gols foram de André Correa, Giba, Carlos Airton e Rigo para o Sorriso. Descontaram para o Ubiratã: Nemo e Dinei.
Fora de campo, uma curiosidade, três ambulâncias: uma de Nova Ubiratã, uma de Sorriso e outra do Corpo de Bombeiros. Em campo foi justamente André Correa que abriu o placar. Depois o Sorriso fez mais três no primeiro tempo. No segundo tempo o Nova Ubiratã fez dois e o Sorriso mais um, terminando o jogo em 4 x 2 para o Sorriso. A equipe do SEC tomou oito cartões amarelos e um vermelho. No próximo jogo fica sem Geovane Fleck (expulso) e também sem André Correa (3º cartão amarelo).
O presidente do Nova Ubiratã falou que o time não joga no domingo. Ele alega que pelas regras do futebol uma equipe não pode jogar uma partida, 72 horas antes de ter entrado em campo. Como o jogo está marcado para domingo 17h este tempo não será respeitado. E também tem a questão do atleta que para o presidente poderia jogar com efeito suspensivo se tivesse pegado no máximo trinta dias de suspensão.
O Sorriso venceu com: Paulo Roberto (Marcos), Alex, Coquinho, Giba, Diego Rocha, Rigo, Luciano, André Correa (Junior), Carlos Airton (Wesley), Alex Sorocaba e Geovane Fleck. Técnico: Eduardo Henrique.
O Nova Ubiratã perdeu com: Fernandinho, Laicon, Sandro Muller, Buchecha, Geovani, Marabá, Nemo, Valdo, Tróia, Wesley e Juliano. Entraram também: João Paulo, Dinei e Juninho. Técnico: Samuel Esteves.
Os gols foram de André Correa, Giba, Carlos Airton e Rigo para o Sorriso. Descontaram para o Ubiratã: Nemo e Dinei.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Câmara investe 830 mil e não resolve problema
A presidente da câmara de vereadores de Sinop-MT, reuniu a imprensa e anunciou o início da obra de ajardinamento da futura sede dos vereadores. A obra que já consumiu pouco mais de 1 milhão de reais, terá a parte externa, com calçadas, estacionamento, jardim e paisagismo, terminada antes da sede. Para concluir o prédio será preciso a liberação da justiça e um investimento de no mínimo, a metade do que já se gastou com a obra inacabada.
Para conclusão do hospital municipal, são necessários mais quatro milhões de reais. A população que sofre com a lotação no pronto atendimento e nos postos de saúde do município não aprovou o valor investido e nem o local. As duas praças que receberam verbas do poder público nos últimos anos estão bem próximas da futura praça da câmara. Uma em volta da catedral e outra na Av. das Palmeiras. Em outros bairros a população não tem área de lazer. Hoje a reportagem de Magnos Oliveira e Fábio Mezzacasa, no MTTV 1ª Edição, mostra a indignação dos moradores do São Cristóvão. Por lá a obra de uma praça foi anunciada pelo poder público. Mas o local (foto) no qual ela seria construída também tem problemas judiciais. No local moram oito famílias e enquanto o problema não se resolve os moradores acompanham e desaprovam o investimento anunciado pela presidente do legislativo.
Para conclusão do hospital municipal, são necessários mais quatro milhões de reais. A população que sofre com a lotação no pronto atendimento e nos postos de saúde do município não aprovou o valor investido e nem o local. As duas praças que receberam verbas do poder público nos últimos anos estão bem próximas da futura praça da câmara. Uma em volta da catedral e outra na Av. das Palmeiras. Em outros bairros a população não tem área de lazer. Hoje a reportagem de Magnos Oliveira e Fábio Mezzacasa, no MTTV 1ª Edição, mostra a indignação dos moradores do São Cristóvão. Por lá a obra de uma praça foi anunciada pelo poder público. Mas o local (foto) no qual ela seria construída também tem problemas judiciais. No local moram oito famílias e enquanto o problema não se resolve os moradores acompanham e desaprovam o investimento anunciado pela presidente do legislativo.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Acesso à universidade
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que somente um sexto dos estudantes brasileiros no ensino médio deve chegar à universidade. Segundo ele, os alunos que não são inseridos no mercado de trabalho têm pouco interesse em permanecer na escola. “Um ano de escolaridade, no Brasil, pode significar um incremento de 15% na renda, o que é muito”, afirmou o ministro ao defender as medidas adotadas pelo governo para evitar a evasão. Ele ponderou ainda que, entre meninas de 15 a 17 anos que deixaram os estudos, um terço é de mães. Para Haddad, o ensino médio, atualmente, apesar de todas as fragilidades, “está organizado para fazer a diferença para o jovem de baixa renda”. “Quem cursa o ensino médio tem exercício da cidadania superior a quem não o faz.” O ministro participou de sabatina da Folha, no Teatro Folha (São Paulo). Ele respondeu a perguntas da platéia e de quatro jornalistas da Folha: a secretária de Redação Suzana Singer, o colunista Gilberto Dimenstein e os repórteres Antônio Gois (sucursal do Rio) e Vera Magalhães (“Painel”). Haddad, 45, filiado ao PT desde 1983, é ministro da Educação desde julho de 2005.
Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: UFMT Sinop-MT.
Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: UFMT Sinop-MT.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Aulas na Gleba devem começar em abril
Os 149 alunos da Gleba Mercedes, em Sinop-MT poderão iniciar o período letivo na próxima semana. Os alunos estão esperando melhorias nas estradas para que o transporte escolar possa buscar os estudantes. As chuvas fortes causaram grandes estragos e tornaram intransitáveis os longos caminhos feitos pelo ônibus.
Hoje, uma máquina da prefeitura estava fazendo o trabalho no local, não no trecho mais crítico, mas segundo um funcionário da prefeitura, até o dia 31 de março os trabalhos estarão completos e a estrada estará recuperada. Quanto ao problema das pontes que estão quebradas não foi confirmado nenhum reparo. A reportagem da TV Centro América, mostrou o problema na semana passada, hoje, Edevaldo Nascimento e Magnos Oliveira, com apoio de Aécio Novaes, estiveram conferindo os trabalhos e a data prevista, da volta dos alunos para sala de aula.
Hoje, uma máquina da prefeitura estava fazendo o trabalho no local, não no trecho mais crítico, mas segundo um funcionário da prefeitura, até o dia 31 de março os trabalhos estarão completos e a estrada estará recuperada. Quanto ao problema das pontes que estão quebradas não foi confirmado nenhum reparo. A reportagem da TV Centro América, mostrou o problema na semana passada, hoje, Edevaldo Nascimento e Magnos Oliveira, com apoio de Aécio Novaes, estiveram conferindo os trabalhos e a data prevista, da volta dos alunos para sala de aula.
terça-feira, 25 de março de 2008
Vinte seis equipes já garantiram classificação
A Copa Centro América de Futsal terá no final de semana os quatro últimos dos 30 classificados para a próxima fase. Um de Juína e um de Primavera do Leste. Se mantiver a regra, serão Primavera do Leste e Juína e mais dois times. Nas rodadas anteriores apenas no grupo com sede em Diamantino o time da casa ficou de fora. Em todas as outras sedes a equipe da casa conseguiu classificar. No grupo do atual campeão: Sinop, Cláudia (foto) conseguiu mostrar bom futebol e garantiu a vaga.
Confira todos os classificados:
De Nova Mutum: Nova Mutum e Grupo Sorriso
De Diamantino: Alto Paraguai e Denise
De Várzea Grande: UNIVAB e Açorizal
De Matupá: Matupá e Itaúba
De Barra do Brugres: Barra do Bugres e Porto Estrela
De Poconé: Poconé e Gol de Placa
De Marcelândia: Marcelândia e Guarantã do Norte
De Campo Novo do Parecis: Independente Lucas e Campo Novo do Parecis
De Sinop: Sinop e Cláudia
De Brasnorte: Brasnorte e Campo de Júlio
De Indiavaí: Indiavaí e Unidos São Benedito
De Canarana: Canarana e Tangaraense
De Rondonópolis: Vila Aurora e Gatos
Confira todos os classificados:
De Nova Mutum: Nova Mutum e Grupo Sorriso
De Diamantino: Alto Paraguai e Denise
De Várzea Grande: UNIVAB e Açorizal
De Matupá: Matupá e Itaúba
De Barra do Brugres: Barra do Bugres e Porto Estrela
De Poconé: Poconé e Gol de Placa
De Marcelândia: Marcelândia e Guarantã do Norte
De Campo Novo do Parecis: Independente Lucas e Campo Novo do Parecis
De Sinop: Sinop e Cláudia
De Brasnorte: Brasnorte e Campo de Júlio
De Indiavaí: Indiavaí e Unidos São Benedito
De Canarana: Canarana e Tangaraense
De Rondonópolis: Vila Aurora e Gatos
segunda-feira, 24 de março de 2008
Amazônia
Veja - Edição 2053 - 26 de março de 2008.
A verdade sobre a saúde da floresta
Leonardo Coutinho e José Edward
Alberto César Araújo/Greenpeace
DEPOIS DA QUEIMADA
Território é preparado para receber pasto em São Félix do Xingu, no Pará: a floresta já perdeu 17% da cobertura original.
As notícias sobre a Amazônia que chegam aos olhos e ouvidos dos brasileiros são, por natureza, fragmentadas e muitas vezes contraditórias. Ora se dá conta de que a selva tropical brasileira nunca esteve tão protegida. Ora soam os clarins do apocalipse e anuncia-se a morte iminente da maior reserva de água doce, plantas e animais do planeta. Onde está a verdade? A reportagem de VEJA que começa aqui tenta responder a essa indagação. A questão é mesmo complexa e multifacetada, mas esperamos que o leitor saia destas 22 páginas com conhecimento bem mais objetivo da Amazônia. A reportagem foi dividida em seis capítulos e se apóia em um conjunto de gráficos extraordinários produzidos pela equipe da editora Andreia Caires. Há um resumo possível de tudo o que se vai ler? Sim. Existem hoje leis, saber científico e vigilância remota suficientes para permitir a ocupação econômica da Amazônia sem alterar substancialmente seu metabolismo – mas para isso é vital que as leis sejam cumpridas, a ciência aplicada e a vigilância por satélites complementada com extensiva ação policial punitiva aos desmatadores.
1. Por que preservar a Amazônia
O SENSO COMUM: a Floresta Amazônica é o pulmão do planeta. Se ela desaparecer, o aquecimento global vai se acelerar de forma dramática.
A VERDADE: as pesquisas mais recentes mostram que o efeito mais visível do desaparecimento da Amazônia seria o desequilíbrio das chuvas no mundo.
Foto: Antonio Milena. A FARRA DA MADEIRA
Madeireira em Tailândia, no Pará: o comércio na região foi suspenso neste ano pela Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal.
Basta listar algumas das características da Floresta Amazônica para concluir que sua extinção seria uma tragédia para a humanidade. Maior floresta tropical do mundo, ela abriga 15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas no planeta. Só de peixes são 3 000 tipos. Na Amazônia encontram-se duas vezes mais espécies de aves do que nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar dos números superlativos, calcula-se que apenas um décimo da biodiversidade da região tenha sido estudado. O motivo é que a maioria das coletas que buscam novas espécies se concentra nas regiões próximas aos centros urbanos e às margens dos rios. Não se sabe ao certo em que medida o desaparecimento desse extraordinário bioma afetaria o aquecimento global. Mas estudos recentes mostram que o sumiço da floresta alteraria a precipitação das chuvas em várias regiões do globo, entre elas a Bacia do Prata, a Califórnia, o sul dos Estados Unidos, o México e o Oriente Médio, causando perturbações imprevisíveis à agricultura dessas regiões. No Brasil não seria diferente. Por meio da evaporação, a Amazônia produz um volume de vapor d’água que responde pela formação de 60% da chuva que cai sobre as regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A diminuição da chuva teria um impacto direto sobre a produtividade agrícola em estados como Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Os rios que abastecem o reservatório da Hidrelétrica de Itaipu teriam sua vazão sensivelmente diminuída, causando um colapso energético no país.
Na semana passada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou os números do desmatamento na Amazônia em fevereiro, medido por seus satélites. Como já ocorrera no fim do ano passado e no mês de janeiro, o índice mostra a devastação em alta. No mês passado foram cortados 725 quilômetros quadrados de mata, contra os 266 quilômetros quadrados do último índice disponível para um mês de fevereiro, o de 2005. A escalada no desmatamento é notícia que mexe com o brio dos brasileiros. Equivale à derrota do país numa competição esportiva no exterior. Afinal, a Amazônia é um patrimônio nacional a ser preservado.
Empurrado para a ilegalidade
Foto: Fernanda Preto. O paranaense Reginaldo Greczyszn, de 42 anos, é um dos agricultores sulistas que migraram às centenas para Mato Grosso, substituindo a floresta por lavouras e pastos. Atualmente, ele planta 2 400 hectares de soja e arroz em Querência, a 800 quilômetros de Cuiabá. Como sua fazenda está irregular, pois já desmatou além dos 20% permitidos pela legislação, o agricultor corre o risco de ter problemas para vender a safra que colherá neste ano e pode perder o acesso ao crédito rural. "O governo incentivou todo mundo a desmatar e agora está nos empurrando para a ilegalidade", reclama.
2. O grau de desmatamento
O SENSO COMUM: o governo garantiu que o desmatamento está sob controle.
A VERDADE: o desmatamento aumentou seu ritmo em 30% nos últimos meses.
A celeuma sobre o aumento do desmatamento na Amazônia foi fomentada por um boletim de janeiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que estimou o sumiço de 7 000 quilômetros quadrados de Floresta Amazônica entre agosto e dezembro de 2007. O anúncio causou consternação no governo federal, que vinha alardeando a queda do desmatamento nos últimos três anos. Por sua vez, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, mandou realizar estudos para desmentir a afirmação segundo a qual seu estado foi aquele que mais desmatou. O sistema de monitoramento por satélite da Amazônia é uma referência internacional de qualidade – mas, nesse caso, havia bons argumentos para contestação. O Inpe utiliza dois sistemas, o Prodes e o Deter. O primeiro, mais acurado, fotografa a região durante o período de seca, que termina em setembro, e serve de base para a comparação entre um ano e outro. Só registra áreas já limpas de floresta. O Deter opera o ano todo e tem a função de alertar sobre novos focos de desmatamento. Por isso leva em conta as várias fases de degradação da vegetação. Eram desse sistema os dados usados para dar o alerta em janeiro.
Na verdade, o Deter detectou 3 235 quilômetros quadrados em diferentes níveis de desmatamento. Como esse sistema capta entre 40% e 60% do que é registrado pelo Prodes, os pesquisadores multiplicaram o resultado por dois. Não se trata de um número fechado, mas de uma projeção estatística dos dados obtidos pelos satélites. Quem questiona o alerta diz que muitas áreas degradadas podem permanecer dessa maneira por anos, sem nunca ser levadas em conta no índice anual do desmatamento. Isso não muda a situação. O que se pode dizer com certeza é que o número de alertas do Deter subiu quase 30% nos últimos meses. Só existe uma tradução possível: a atividade predatória aumentou na Amazônia.
3. O boi, a soja e a madeira
O SENSO COMUM: não faz sentido derrubar a floresta e substituí-la por pastos e lavouras.
A VERDADE: em certas regiões da Amazônia a agricultura é irreversível. O que falta é respeito à lei.
No fim da década de 60, sob a justificativa de que era preciso ocupar a Amazônia para evitar sua internacionalização, os governos militares distribuíram terras e subsídios a quem se dispusesse a se embrenhar na floresta. A ação atraiu para o lugar pequenos agricultores e pecuaristas do Sul e do Sudeste. Desde então, a agropecuária floresceu onde antes só havia a atividade extrativista. Atualmente, 36% do gado bovino e 5% das plantações de soja do país encontram-se na região amazônica. Investir ali é um ótimo negócio. As terras custam até um décimo do valor no Sudeste. As linhas de crédito dos bancos oficiais oferecem juros anuais subsidiados na faixa de 5% a 9% – contra 26% a 34% em outras regiões. A fartura de chuvas faz com que o pasto viceje o ano todo e, em conseqüência disso, os bois atingem a maturidade para abate um ano mais cedo.
Nas últimas duas décadas, a expansão do agronegócio fez com que as lavouras e pastos avançassem cada vez mais pela floresta, contribuindo para o desmatamento. Sabe-se que a mata amazônica já perdeu 17% de sua cobertura original. As imagens de satélite revelam que quase 40% dessa devastação foi realizada nos últimos vinte anos. Surge aí a questão: quanto é aceitável desmatar para dar lugar ao agronegócio? Ninguém sabe, porque nenhum governo produziu um plano de longo prazo para a ocupação da Amazônia. Mas uma coisa é certa: os fazendeiros estabelecidos na região não são criminosos porque derrubam parte da floresta para tocar seu negócio. Eles contribuem para o desenvolvimento da Amazônia, criam empregos e somam pontos ao PIB do país. O que precisa ser combatido é o desmatamento selvagem, feito à sombra dos órgãos ambientais, muitas vezes por grileiros de terras públicas que não hesitam em sacar da pistola contra quem se opõe a seus interesses. As estatísticas mostram que as toras retiradas à sorrelfa da Amazônia chegam a 80% de toda a produção madeireira da região. Antes de serem vendidas em outros estados do Brasil e no exterior, essas toras são "legalizadas" por meio de documentos forjados. Já os fazendeiros e madeireiros que cortam madeira dentro da lei submetem-se a um plano de manejo sustentável aprovado pelo Ibama e pelas secretarias estaduais de Meio Ambiente. O plano determina a quantidade de madeira a ser retirada e replantada. Esses empresários não são inimigos da floresta.
4. A lei e suas conseqüências
O SENSO COMUM: é proibido derrubar árvores e quem vende madeira é bandido.
A VERDADE: o desmatamento é regulamentado em diversas regiões, mas os abusos são constantes.
Foto: Alberto César Araújo/Greenpeace. A MADEIRA QUE ALIMENTA O FERRO
Carvoaria no município de Santarém, no Pará: muito do carvão da Amazônia é usado como combustível em usinas siderúrgicas
Apesar de toda a preocupação com a saúde da floresta, o desmatamento não é proibido em nenhum dos nove estados que formam a Amazônia. Em teoria, somente estariam a salvo aqueles 43% do território ocupados por reservas ambientais e terras indígenas. Nessas áreas protegidas só são permitidas a pesca, a caça, a extração de madeira e de essências vegetais desde que respeitadas as normas de manejo. Na prática, não é bem assim, pois as reservas e terras públicas estão coalhadas de posseiros. As restrições ao desmatamento em terras privadas, estabelecidas por medida provisória em 1996, são draconianas: o proprietário só pode desmatar 20% de seu terreno para plantar ou criar gado. A floresta nativa deve ser preservada nos restantes 80%. Chama-se a isso reserva legal. Até 1996, permitia-se desmatar 50% da propriedade. O endurecimento das regras teve efeito inesperado: o clima nas fronteiras agrícolas é de desobediência civil, uma vez que milhares de produtores rurais alegam ter adquirido terras com a expectativa de poder desmatar pelo menos metade da área. "Ninguém é obrigado a cumprir essa norma, pois o governo mudou as regras no meio do jogo e empurrou todo mundo para a ilegalidade", diz o sojicultor Fernando Görgen, prefeito de Querência, no norte de Mato Grosso. Instituída por medida provisória no governo Fernando Henrique, a regra nunca foi votada no Congresso. O desafio dos produtores leva em conta também a certeza da impunidade. A estrutura de fiscalização do estado é precária e muitos de seus agentes aceitam propina para fazer vista grossa às infrações.
A permissão para o corte de árvores para a venda de madeira também obedece a regras severas. Só pode ser feito com um plano de manejo aprovado pelos órgãos ambientais. No vácuo criado pela ausência do estado na Amazônia, as regras de preservação acabam funcionando como um incentivo à ilegalidade. Quem tenta conseguir uma licença para explorar a madeira no sul do Pará, uma das principais regiões produtoras, precisa pedir licença em Belém, a 1.000 quilômetros de distância. Para contornar as dificuldades de obter autorização, os madeireiros costumam recorrer a dois tipos de fraude. O mais comum é o comércio ilegal de documentos. Em lugar de fazer o trabalho e vender a madeira, o madeireiro vende a guia. Outro tipo de fraude envolve funcionários dos órgãos ambientais, que vendem os documentos diretamente a despachantes e madeireiros.
Sobrevivendo no
faroeste amazônico
Foto: Alberto César Araújo. John Carter, americano de 41 anos, que há mais de uma década administra uma fazenda de 8 000 hectares nas proximidades do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, redobrou a vigilância da propriedade por causa de vizinhos encrenqueiros, como ladrões de gado, indígenas e sem-terra à espera de desapropriações. No ano passado, seus 4 000 hectares de reserva de mata nativa foram incendiados por grileiros. Em várias ocasiões, Carter tentou obter ajuda de órgãos públicos, mas não foi levado a sério. "Isso aqui é uma terra sem lei. Por ação ou por omissão, o próprio governo nos deixa sitiados", desabafa.
Exploração sustentável
Foto: Antonio Milena. O paranaense Idacir Peracchi já barbarizou as florestas do Pará com sua madeireira. Em 1999, resolveu modificar as técnicas de manejo florestal de sua empresa. Dois anos depois, sua empresa foi a primeira brasileira a receber a certificação do Forest Stewardship Council, um dos mais reputados "selos verdes" do ramo. Em 2005, entretanto, uma das áreas certificadas foi invadida por um obscuro Movimento dos Sem Tora. Peracchi encerrou o negócio na região. "No estado em que eles deixaram a mata, corria o risco de ser responsabilizado pelo estrago e perder a certificação", lamenta.
5. A ameaça do homem
O SENSO COMUM: a devastação e os conflitos na região são causados pela ganância dos fazendeiros.
A VERDADE: vários fatores contribuem para o caos, mas muito do estrago é causado pelo próprio governo.
Marlene Bergamo/Folha Imagem
UMA ESTRANHA PARCERIA
Vestígio da floresta arruinada no acampamento Pindorama, no Pará: sem-terra e assentados pelo Incra abastecem o mercado negro de madeira
O diagnóstico é do ambientalista Paulo Adário, coordenador internacional do Greenpeace na Amazônia: "Há uma grande esquizofrenia na ação do governo. Enquanto o Ibama e o Serviço Florestal Brasileiro criam regras e normas elogiáveis, melhoram o sistema de monitoramento para empresas e comunidades, outro órgão do mesmo governo, o Incra, promove assentamentos de sem-terra no meio da floresta. Sem conseguirem sobreviver com a lida da terra, os assentados acabam por desmatar tudo". Apesar de freqüentemente esquecida na questão amazônica, a ação do Incra e de seus parceiros, os sem-terra, responde sozinha por 20% de todo o desmatamento registrado na região. Seis de cada dez famílias que o governo assentou entre 1995 e 2006 foram levadas para a Amazônia. Hoje, elas somam 1,3 milhão de famílias. Cada uma recebeu um lote médio de 100 hectares e a autorização para desmatar apenas 3 hectares por ano. Apesar de esse limite não ser respeitado, as áreas estão a salvo da fiscalização do Ibama por decisão do governo federal. Com a impunidade assegurada, assentados e grupos de sem-terra são atualmente os maiores fornecedores de madeira retirada da floresta sem autorização dos órgãos ambientais.
A LIMPEZA PELO FOGO
Queimada em floresta no sul do estado do Amazonas. O fogo é uma das últimas etapas na conversão da mata em pastagem
Em razão de um ranço ideológico dos anos 60, o Incra persegue os agricultores que deixam a floresta em pé. É a ultrapassada idéia de que, se não prepararam a área para o cultivo, é porque estão especulando com a terra. Os fiscais consideram a reserva florestal como terra improdutiva e acabam por designar a fazenda como de interesse para a reforma agrária. Com medo de serem desapropriados, os agricultores vêem a reserva florestal como uma área que precisa ser derrubada quanto antes. Na Amazônia há uma profusão de grupos oportunistas, criados para invadir terras. Esses sem-terra são, na realidade, gente pobre que vive e tem casa nas cidades do entorno, mas aproveita a infra-estrutura oferecida pelo Incra para tentar descolar um pedaço de terra. Para alegarem que a gleba é improdutiva, os invasores atacam as áreas de mata e reserva legal. Para justificarem que estão tornando o lugar produtivo, jogam a floresta no chão para plantar roçados e montar acampamentos. Em todos esses casos, os invasores contam com a ajuda do Incra. Basta o envio de um cadastro das famílias para o governo mandar cestas básicas mensalmente. Além do conhecido MST, entraram em ação movimentos obscuros como a Liga dos Camponeses Pobres, a Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e a belicosa Liga Operária e Camponesa. O resultado é o caos na floresta. Dos 761 conflitos pela terra registrados no Brasil em 2006, quase metade ocorreu na Amazônia.
Sem-terra, mas com
madeira da reserva
Foto: Alberto César Araújo. Há oito meses, a maranhense Chislene Souza, de 31 anos, apenas dorme em sua casa de tijolos em Santana do Araguaia, no sul do Pará. Ela passa o dia numa barraca de lona às margens da BR-158. Como ela, outras oitenta famílias que invadiram a fazenda Ouro Verde sob a chancela da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) esperam ganhar parte da propriedade e 18 000 reais do Incra para começar as roças. "Por ora, a gente só ganha cesta básica", choraminga. Enquanto esperam, Chislene e os companheiros roem a reserva florestal da fazenda para vender a madeira.
6. Propostas para o futuro
O SENSO COMUM: a única forma de salvar a floresta é proibir qualquer exploração econômica por lá.
A VERDADE: existem bons planos para aliar a exploração econômica à preservação.
• Alguns países criaram um sistema de remuneração para tornar vantajoso conservar a floresta em pé. Isso ocorre também, em pequena escala, no Amazonas, onde o governo oferece uma "bolsa-floresta" para que os pequenos produtores rurais mantenham intacta parte da mata em seus terrenos. Existem governos interessados em financiar projetos do gênero em larga escala, para garantir que as florestas continuem a desempenhar funções ambientais como o seqüestro de carbono.
• O programa de reforma agrária desenvolvido pelo governo federal já assentou 1,3 milhão de famílias no meio da floresta. Grande parte dos assentamentos se transformou em favelas rurais. Esses assentados são responsáveis por 20% do desmatamento da Amazônia e por boa parte das queimadas que ocorrem na região. A saída seria suspender a criação de novos assentamentos e adotar mecanismos de viabilização econômica dos já existentes.
• Estima-se que 20% das áreas desmatadas da Amazônia, que já abrigaram pastagens, estejam agora abandonadas. Essas áreas podem ser recuperadas, mas o custo para isso é alto. Sai mais barato comprar terras novas e desmatá-las. Isso pode ser revertido com a criação de linhas de crédito específicas para a recuperação e a reutilização de terras degradadas.
• Uma boa medida para diminuir a pressão sobre as matas seria mudar a lei e permitir que sejam plantadas espécies exóticas, como o eucalipto, nas propriedades que desmataram além do limite de 20%. "Reflorestar com árvores exóticas dá retorno econômico e é tecnicamente viável", diz Francisco Graziano, secretário do Meio Ambiente de São Paulo.
• Criar certificados especiais para produtos originários de propriedades que atuam dentro da lei e observam boas práticas ambientais pode ajudar a combater o desmatamento ilegal.
Exportando sem a chancela da lei
Foto: Alberto César Araújo. O gaúcho Adelar Giotto, de 55 anos, é dono de uma madeireira em São Félix do Xingu, no Pará. Desde que chegou à região, em 2000, fez diversos pedidos para exportar a produção, mas todos foram negados por falta de documentação que comprovasse a legalidade das terras exploradas. "Nunca vendi 1 metro de madeira legal. Sempre que tentei me legalizar, não consegui", garante. Para não deixar a serraria fechar, Giotto comprou documentos emitidos pelo Ibama em nome de terceiros para escoar a produção: "Não tenho orgulho do que fiz, mas é duro ser tratado como traficante".
A verdade sobre a saúde da floresta
Leonardo Coutinho e José Edward
Alberto César Araújo/Greenpeace
DEPOIS DA QUEIMADA
Território é preparado para receber pasto em São Félix do Xingu, no Pará: a floresta já perdeu 17% da cobertura original.
As notícias sobre a Amazônia que chegam aos olhos e ouvidos dos brasileiros são, por natureza, fragmentadas e muitas vezes contraditórias. Ora se dá conta de que a selva tropical brasileira nunca esteve tão protegida. Ora soam os clarins do apocalipse e anuncia-se a morte iminente da maior reserva de água doce, plantas e animais do planeta. Onde está a verdade? A reportagem de VEJA que começa aqui tenta responder a essa indagação. A questão é mesmo complexa e multifacetada, mas esperamos que o leitor saia destas 22 páginas com conhecimento bem mais objetivo da Amazônia. A reportagem foi dividida em seis capítulos e se apóia em um conjunto de gráficos extraordinários produzidos pela equipe da editora Andreia Caires. Há um resumo possível de tudo o que se vai ler? Sim. Existem hoje leis, saber científico e vigilância remota suficientes para permitir a ocupação econômica da Amazônia sem alterar substancialmente seu metabolismo – mas para isso é vital que as leis sejam cumpridas, a ciência aplicada e a vigilância por satélites complementada com extensiva ação policial punitiva aos desmatadores.
1. Por que preservar a Amazônia
O SENSO COMUM: a Floresta Amazônica é o pulmão do planeta. Se ela desaparecer, o aquecimento global vai se acelerar de forma dramática.
A VERDADE: as pesquisas mais recentes mostram que o efeito mais visível do desaparecimento da Amazônia seria o desequilíbrio das chuvas no mundo.
Foto: Antonio Milena. A FARRA DA MADEIRA
Madeireira em Tailândia, no Pará: o comércio na região foi suspenso neste ano pela Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal.
Basta listar algumas das características da Floresta Amazônica para concluir que sua extinção seria uma tragédia para a humanidade. Maior floresta tropical do mundo, ela abriga 15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas no planeta. Só de peixes são 3 000 tipos. Na Amazônia encontram-se duas vezes mais espécies de aves do que nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar dos números superlativos, calcula-se que apenas um décimo da biodiversidade da região tenha sido estudado. O motivo é que a maioria das coletas que buscam novas espécies se concentra nas regiões próximas aos centros urbanos e às margens dos rios. Não se sabe ao certo em que medida o desaparecimento desse extraordinário bioma afetaria o aquecimento global. Mas estudos recentes mostram que o sumiço da floresta alteraria a precipitação das chuvas em várias regiões do globo, entre elas a Bacia do Prata, a Califórnia, o sul dos Estados Unidos, o México e o Oriente Médio, causando perturbações imprevisíveis à agricultura dessas regiões. No Brasil não seria diferente. Por meio da evaporação, a Amazônia produz um volume de vapor d’água que responde pela formação de 60% da chuva que cai sobre as regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A diminuição da chuva teria um impacto direto sobre a produtividade agrícola em estados como Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Os rios que abastecem o reservatório da Hidrelétrica de Itaipu teriam sua vazão sensivelmente diminuída, causando um colapso energético no país.
Na semana passada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou os números do desmatamento na Amazônia em fevereiro, medido por seus satélites. Como já ocorrera no fim do ano passado e no mês de janeiro, o índice mostra a devastação em alta. No mês passado foram cortados 725 quilômetros quadrados de mata, contra os 266 quilômetros quadrados do último índice disponível para um mês de fevereiro, o de 2005. A escalada no desmatamento é notícia que mexe com o brio dos brasileiros. Equivale à derrota do país numa competição esportiva no exterior. Afinal, a Amazônia é um patrimônio nacional a ser preservado.
Empurrado para a ilegalidade
Foto: Fernanda Preto. O paranaense Reginaldo Greczyszn, de 42 anos, é um dos agricultores sulistas que migraram às centenas para Mato Grosso, substituindo a floresta por lavouras e pastos. Atualmente, ele planta 2 400 hectares de soja e arroz em Querência, a 800 quilômetros de Cuiabá. Como sua fazenda está irregular, pois já desmatou além dos 20% permitidos pela legislação, o agricultor corre o risco de ter problemas para vender a safra que colherá neste ano e pode perder o acesso ao crédito rural. "O governo incentivou todo mundo a desmatar e agora está nos empurrando para a ilegalidade", reclama.
2. O grau de desmatamento
O SENSO COMUM: o governo garantiu que o desmatamento está sob controle.
A VERDADE: o desmatamento aumentou seu ritmo em 30% nos últimos meses.
A celeuma sobre o aumento do desmatamento na Amazônia foi fomentada por um boletim de janeiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que estimou o sumiço de 7 000 quilômetros quadrados de Floresta Amazônica entre agosto e dezembro de 2007. O anúncio causou consternação no governo federal, que vinha alardeando a queda do desmatamento nos últimos três anos. Por sua vez, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, mandou realizar estudos para desmentir a afirmação segundo a qual seu estado foi aquele que mais desmatou. O sistema de monitoramento por satélite da Amazônia é uma referência internacional de qualidade – mas, nesse caso, havia bons argumentos para contestação. O Inpe utiliza dois sistemas, o Prodes e o Deter. O primeiro, mais acurado, fotografa a região durante o período de seca, que termina em setembro, e serve de base para a comparação entre um ano e outro. Só registra áreas já limpas de floresta. O Deter opera o ano todo e tem a função de alertar sobre novos focos de desmatamento. Por isso leva em conta as várias fases de degradação da vegetação. Eram desse sistema os dados usados para dar o alerta em janeiro.
Na verdade, o Deter detectou 3 235 quilômetros quadrados em diferentes níveis de desmatamento. Como esse sistema capta entre 40% e 60% do que é registrado pelo Prodes, os pesquisadores multiplicaram o resultado por dois. Não se trata de um número fechado, mas de uma projeção estatística dos dados obtidos pelos satélites. Quem questiona o alerta diz que muitas áreas degradadas podem permanecer dessa maneira por anos, sem nunca ser levadas em conta no índice anual do desmatamento. Isso não muda a situação. O que se pode dizer com certeza é que o número de alertas do Deter subiu quase 30% nos últimos meses. Só existe uma tradução possível: a atividade predatória aumentou na Amazônia.
3. O boi, a soja e a madeira
O SENSO COMUM: não faz sentido derrubar a floresta e substituí-la por pastos e lavouras.
A VERDADE: em certas regiões da Amazônia a agricultura é irreversível. O que falta é respeito à lei.
No fim da década de 60, sob a justificativa de que era preciso ocupar a Amazônia para evitar sua internacionalização, os governos militares distribuíram terras e subsídios a quem se dispusesse a se embrenhar na floresta. A ação atraiu para o lugar pequenos agricultores e pecuaristas do Sul e do Sudeste. Desde então, a agropecuária floresceu onde antes só havia a atividade extrativista. Atualmente, 36% do gado bovino e 5% das plantações de soja do país encontram-se na região amazônica. Investir ali é um ótimo negócio. As terras custam até um décimo do valor no Sudeste. As linhas de crédito dos bancos oficiais oferecem juros anuais subsidiados na faixa de 5% a 9% – contra 26% a 34% em outras regiões. A fartura de chuvas faz com que o pasto viceje o ano todo e, em conseqüência disso, os bois atingem a maturidade para abate um ano mais cedo.
Nas últimas duas décadas, a expansão do agronegócio fez com que as lavouras e pastos avançassem cada vez mais pela floresta, contribuindo para o desmatamento. Sabe-se que a mata amazônica já perdeu 17% de sua cobertura original. As imagens de satélite revelam que quase 40% dessa devastação foi realizada nos últimos vinte anos. Surge aí a questão: quanto é aceitável desmatar para dar lugar ao agronegócio? Ninguém sabe, porque nenhum governo produziu um plano de longo prazo para a ocupação da Amazônia. Mas uma coisa é certa: os fazendeiros estabelecidos na região não são criminosos porque derrubam parte da floresta para tocar seu negócio. Eles contribuem para o desenvolvimento da Amazônia, criam empregos e somam pontos ao PIB do país. O que precisa ser combatido é o desmatamento selvagem, feito à sombra dos órgãos ambientais, muitas vezes por grileiros de terras públicas que não hesitam em sacar da pistola contra quem se opõe a seus interesses. As estatísticas mostram que as toras retiradas à sorrelfa da Amazônia chegam a 80% de toda a produção madeireira da região. Antes de serem vendidas em outros estados do Brasil e no exterior, essas toras são "legalizadas" por meio de documentos forjados. Já os fazendeiros e madeireiros que cortam madeira dentro da lei submetem-se a um plano de manejo sustentável aprovado pelo Ibama e pelas secretarias estaduais de Meio Ambiente. O plano determina a quantidade de madeira a ser retirada e replantada. Esses empresários não são inimigos da floresta.
4. A lei e suas conseqüências
O SENSO COMUM: é proibido derrubar árvores e quem vende madeira é bandido.
A VERDADE: o desmatamento é regulamentado em diversas regiões, mas os abusos são constantes.
Foto: Alberto César Araújo/Greenpeace. A MADEIRA QUE ALIMENTA O FERRO
Carvoaria no município de Santarém, no Pará: muito do carvão da Amazônia é usado como combustível em usinas siderúrgicas
Apesar de toda a preocupação com a saúde da floresta, o desmatamento não é proibido em nenhum dos nove estados que formam a Amazônia. Em teoria, somente estariam a salvo aqueles 43% do território ocupados por reservas ambientais e terras indígenas. Nessas áreas protegidas só são permitidas a pesca, a caça, a extração de madeira e de essências vegetais desde que respeitadas as normas de manejo. Na prática, não é bem assim, pois as reservas e terras públicas estão coalhadas de posseiros. As restrições ao desmatamento em terras privadas, estabelecidas por medida provisória em 1996, são draconianas: o proprietário só pode desmatar 20% de seu terreno para plantar ou criar gado. A floresta nativa deve ser preservada nos restantes 80%. Chama-se a isso reserva legal. Até 1996, permitia-se desmatar 50% da propriedade. O endurecimento das regras teve efeito inesperado: o clima nas fronteiras agrícolas é de desobediência civil, uma vez que milhares de produtores rurais alegam ter adquirido terras com a expectativa de poder desmatar pelo menos metade da área. "Ninguém é obrigado a cumprir essa norma, pois o governo mudou as regras no meio do jogo e empurrou todo mundo para a ilegalidade", diz o sojicultor Fernando Görgen, prefeito de Querência, no norte de Mato Grosso. Instituída por medida provisória no governo Fernando Henrique, a regra nunca foi votada no Congresso. O desafio dos produtores leva em conta também a certeza da impunidade. A estrutura de fiscalização do estado é precária e muitos de seus agentes aceitam propina para fazer vista grossa às infrações.
A permissão para o corte de árvores para a venda de madeira também obedece a regras severas. Só pode ser feito com um plano de manejo aprovado pelos órgãos ambientais. No vácuo criado pela ausência do estado na Amazônia, as regras de preservação acabam funcionando como um incentivo à ilegalidade. Quem tenta conseguir uma licença para explorar a madeira no sul do Pará, uma das principais regiões produtoras, precisa pedir licença em Belém, a 1.000 quilômetros de distância. Para contornar as dificuldades de obter autorização, os madeireiros costumam recorrer a dois tipos de fraude. O mais comum é o comércio ilegal de documentos. Em lugar de fazer o trabalho e vender a madeira, o madeireiro vende a guia. Outro tipo de fraude envolve funcionários dos órgãos ambientais, que vendem os documentos diretamente a despachantes e madeireiros.
Sobrevivendo no
faroeste amazônico
Foto: Alberto César Araújo. John Carter, americano de 41 anos, que há mais de uma década administra uma fazenda de 8 000 hectares nas proximidades do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, redobrou a vigilância da propriedade por causa de vizinhos encrenqueiros, como ladrões de gado, indígenas e sem-terra à espera de desapropriações. No ano passado, seus 4 000 hectares de reserva de mata nativa foram incendiados por grileiros. Em várias ocasiões, Carter tentou obter ajuda de órgãos públicos, mas não foi levado a sério. "Isso aqui é uma terra sem lei. Por ação ou por omissão, o próprio governo nos deixa sitiados", desabafa.
Exploração sustentável
Foto: Antonio Milena. O paranaense Idacir Peracchi já barbarizou as florestas do Pará com sua madeireira. Em 1999, resolveu modificar as técnicas de manejo florestal de sua empresa. Dois anos depois, sua empresa foi a primeira brasileira a receber a certificação do Forest Stewardship Council, um dos mais reputados "selos verdes" do ramo. Em 2005, entretanto, uma das áreas certificadas foi invadida por um obscuro Movimento dos Sem Tora. Peracchi encerrou o negócio na região. "No estado em que eles deixaram a mata, corria o risco de ser responsabilizado pelo estrago e perder a certificação", lamenta.
5. A ameaça do homem
O SENSO COMUM: a devastação e os conflitos na região são causados pela ganância dos fazendeiros.
A VERDADE: vários fatores contribuem para o caos, mas muito do estrago é causado pelo próprio governo.
Marlene Bergamo/Folha Imagem
UMA ESTRANHA PARCERIA
Vestígio da floresta arruinada no acampamento Pindorama, no Pará: sem-terra e assentados pelo Incra abastecem o mercado negro de madeira
O diagnóstico é do ambientalista Paulo Adário, coordenador internacional do Greenpeace na Amazônia: "Há uma grande esquizofrenia na ação do governo. Enquanto o Ibama e o Serviço Florestal Brasileiro criam regras e normas elogiáveis, melhoram o sistema de monitoramento para empresas e comunidades, outro órgão do mesmo governo, o Incra, promove assentamentos de sem-terra no meio da floresta. Sem conseguirem sobreviver com a lida da terra, os assentados acabam por desmatar tudo". Apesar de freqüentemente esquecida na questão amazônica, a ação do Incra e de seus parceiros, os sem-terra, responde sozinha por 20% de todo o desmatamento registrado na região. Seis de cada dez famílias que o governo assentou entre 1995 e 2006 foram levadas para a Amazônia. Hoje, elas somam 1,3 milhão de famílias. Cada uma recebeu um lote médio de 100 hectares e a autorização para desmatar apenas 3 hectares por ano. Apesar de esse limite não ser respeitado, as áreas estão a salvo da fiscalização do Ibama por decisão do governo federal. Com a impunidade assegurada, assentados e grupos de sem-terra são atualmente os maiores fornecedores de madeira retirada da floresta sem autorização dos órgãos ambientais.
A LIMPEZA PELO FOGO
Queimada em floresta no sul do estado do Amazonas. O fogo é uma das últimas etapas na conversão da mata em pastagem
Em razão de um ranço ideológico dos anos 60, o Incra persegue os agricultores que deixam a floresta em pé. É a ultrapassada idéia de que, se não prepararam a área para o cultivo, é porque estão especulando com a terra. Os fiscais consideram a reserva florestal como terra improdutiva e acabam por designar a fazenda como de interesse para a reforma agrária. Com medo de serem desapropriados, os agricultores vêem a reserva florestal como uma área que precisa ser derrubada quanto antes. Na Amazônia há uma profusão de grupos oportunistas, criados para invadir terras. Esses sem-terra são, na realidade, gente pobre que vive e tem casa nas cidades do entorno, mas aproveita a infra-estrutura oferecida pelo Incra para tentar descolar um pedaço de terra. Para alegarem que a gleba é improdutiva, os invasores atacam as áreas de mata e reserva legal. Para justificarem que estão tornando o lugar produtivo, jogam a floresta no chão para plantar roçados e montar acampamentos. Em todos esses casos, os invasores contam com a ajuda do Incra. Basta o envio de um cadastro das famílias para o governo mandar cestas básicas mensalmente. Além do conhecido MST, entraram em ação movimentos obscuros como a Liga dos Camponeses Pobres, a Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e a belicosa Liga Operária e Camponesa. O resultado é o caos na floresta. Dos 761 conflitos pela terra registrados no Brasil em 2006, quase metade ocorreu na Amazônia.
Sem-terra, mas com
madeira da reserva
Foto: Alberto César Araújo. Há oito meses, a maranhense Chislene Souza, de 31 anos, apenas dorme em sua casa de tijolos em Santana do Araguaia, no sul do Pará. Ela passa o dia numa barraca de lona às margens da BR-158. Como ela, outras oitenta famílias que invadiram a fazenda Ouro Verde sob a chancela da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) esperam ganhar parte da propriedade e 18 000 reais do Incra para começar as roças. "Por ora, a gente só ganha cesta básica", choraminga. Enquanto esperam, Chislene e os companheiros roem a reserva florestal da fazenda para vender a madeira.
6. Propostas para o futuro
O SENSO COMUM: a única forma de salvar a floresta é proibir qualquer exploração econômica por lá.
A VERDADE: existem bons planos para aliar a exploração econômica à preservação.
• Alguns países criaram um sistema de remuneração para tornar vantajoso conservar a floresta em pé. Isso ocorre também, em pequena escala, no Amazonas, onde o governo oferece uma "bolsa-floresta" para que os pequenos produtores rurais mantenham intacta parte da mata em seus terrenos. Existem governos interessados em financiar projetos do gênero em larga escala, para garantir que as florestas continuem a desempenhar funções ambientais como o seqüestro de carbono.
• O programa de reforma agrária desenvolvido pelo governo federal já assentou 1,3 milhão de famílias no meio da floresta. Grande parte dos assentamentos se transformou em favelas rurais. Esses assentados são responsáveis por 20% do desmatamento da Amazônia e por boa parte das queimadas que ocorrem na região. A saída seria suspender a criação de novos assentamentos e adotar mecanismos de viabilização econômica dos já existentes.
• Estima-se que 20% das áreas desmatadas da Amazônia, que já abrigaram pastagens, estejam agora abandonadas. Essas áreas podem ser recuperadas, mas o custo para isso é alto. Sai mais barato comprar terras novas e desmatá-las. Isso pode ser revertido com a criação de linhas de crédito específicas para a recuperação e a reutilização de terras degradadas.
• Uma boa medida para diminuir a pressão sobre as matas seria mudar a lei e permitir que sejam plantadas espécies exóticas, como o eucalipto, nas propriedades que desmataram além do limite de 20%. "Reflorestar com árvores exóticas dá retorno econômico e é tecnicamente viável", diz Francisco Graziano, secretário do Meio Ambiente de São Paulo.
• Criar certificados especiais para produtos originários de propriedades que atuam dentro da lei e observam boas práticas ambientais pode ajudar a combater o desmatamento ilegal.
Exportando sem a chancela da lei
Foto: Alberto César Araújo. O gaúcho Adelar Giotto, de 55 anos, é dono de uma madeireira em São Félix do Xingu, no Pará. Desde que chegou à região, em 2000, fez diversos pedidos para exportar a produção, mas todos foram negados por falta de documentação que comprovasse a legalidade das terras exploradas. "Nunca vendi 1 metro de madeira legal. Sempre que tentei me legalizar, não consegui", garante. Para não deixar a serraria fechar, Giotto comprou documentos emitidos pelo Ibama em nome de terceiros para escoar a produção: "Não tenho orgulho do que fiz, mas é duro ser tratado como traficante".
domingo, 23 de março de 2008
Luverdense não confirma favoritismo
O Luverdense comandando por Nestor Simionatto (foto), jogou em Cuiabá, contra o Operário e voltou com um resultado que pode comprometer a classificação. No ano passado a equipe já havia - na época com Dinho de técnico - perdido por 5 x 1 para o Operário. Desta vez, por pouco o resultado não se repete. O luverdense abriu o placar com Torro, aos 13 minutos do primeiro tempo. Mas aos 23, Tito empatou. Perto do fim da primeira etapa, aos 39 minutos Fabiano virou o placar. 2 x 1.
No segundo tempo o treinador colocou Gauchinho, que não tinha condições de jogar os 90 minutos. Mesmo assim o Luverdense não conseguiu empatar a partida. Foi para o ataque e sofreu o terceiro gol. Novamente o lateral Fabiano, aos 37 minutos do segundo tempo. Ainda deu tempo de Danilo marcar aos 47 e fechar o placar em 4 x 1. Agora o Luverdense está na obrigação de vencer o próximo jogo, contra o mesmo Operário em Lucas do Rio Verde para seguir com chances de classificar.
O luverdense perdeu com: Ferronato, Paulinho, Francis, Gugo, Duda, Diogo, Robinho, Jackson (Soares), Odil, Tarciso (Gauchinho) e Torro. Técnico: Nestor Simionatto.
O Operário goleou com: Ernandes, Fabiano, Simonei, Barão, Jéferson (Careca), Paraíba, Kanu, Mauricio Canhão, Danilo e Tita. Técnico: Éder Taques.
Cacerense x Sinop
O Cacerense venceu o Sinop por 4 x 2. Os gols do time do norte foram marcados por Célio e Danda. Para o time da casa, marcaram Thiago Fofão e Wellington no primeiro tempo. E no segundo em duas oportunidades Claudinho ampliou. No outro jogo do grupo, o Grêmio Jaciara venceu o Araguaia por 2 x 0. O Sinop que tem dois jogos fora de casa deve só cumprir tabela na próxima fase.
Repescagem
Pela repescagem, em Sorriso, a equipe da casa venceu o Ação por 5 x 2. Garantiu classificação para mais dois jogos no campeonato.
No segundo tempo o treinador colocou Gauchinho, que não tinha condições de jogar os 90 minutos. Mesmo assim o Luverdense não conseguiu empatar a partida. Foi para o ataque e sofreu o terceiro gol. Novamente o lateral Fabiano, aos 37 minutos do segundo tempo. Ainda deu tempo de Danilo marcar aos 47 e fechar o placar em 4 x 1. Agora o Luverdense está na obrigação de vencer o próximo jogo, contra o mesmo Operário em Lucas do Rio Verde para seguir com chances de classificar.
O luverdense perdeu com: Ferronato, Paulinho, Francis, Gugo, Duda, Diogo, Robinho, Jackson (Soares), Odil, Tarciso (Gauchinho) e Torro. Técnico: Nestor Simionatto.
O Operário goleou com: Ernandes, Fabiano, Simonei, Barão, Jéferson (Careca), Paraíba, Kanu, Mauricio Canhão, Danilo e Tita. Técnico: Éder Taques.
Cacerense x Sinop
O Cacerense venceu o Sinop por 4 x 2. Os gols do time do norte foram marcados por Célio e Danda. Para o time da casa, marcaram Thiago Fofão e Wellington no primeiro tempo. E no segundo em duas oportunidades Claudinho ampliou. No outro jogo do grupo, o Grêmio Jaciara venceu o Araguaia por 2 x 0. O Sinop que tem dois jogos fora de casa deve só cumprir tabela na próxima fase.
Repescagem
Pela repescagem, em Sorriso, a equipe da casa venceu o Ação por 5 x 2. Garantiu classificação para mais dois jogos no campeonato.
sábado, 22 de março de 2008
Mato Grosso e o Judiciário
Enquanto deputados gastam altos valores com a compra de cadeiras, professores estão em greve por melhores salários, e nossas escolas estão sem a mínima infra-estrutura para o desenvolvimento educacional dos alunos, como esta em Sinop-MTServidor de Mato Grosso vai onde o povo da grana está
por Eduardo Mahon
A propósito do “acordão” (não confundir com acórdão) entre o governo de Mato Grosso e o Poder Judiciário, instituindo uma “comissão” pelo trabalho expedito de juízes a favor do Governo e contra contribuintes, nada de novo. Apenas o resumo da ópera: o governo repassa 20% das verbas obtidas por meio de processos, com a promessa da celeridade e preferência para os de maior monta. Os comentários à inversão republicana já estão assentados pela mídia e a Ordem dos Advogados já requereu cópia e antecipou uma representação vindoura no Conselho Nacional de Justiça. Outros adiantaram nulidades nos processos na vigência do pacto, assim como ações de improbidade administrativa entre o comissionário e os comissionados.
E o pessoal está dizendo que o “acordo de cavalheiros”, um “protocolo de intenções” não repercutiu de forma alguma, em termos processuais. Me engana que eu gosto! Vamos fazer um apanhado objetivo de quantas ações eram julgadas antes do acordo e quantas foram depois, num mesmo período. Ou quanto foi arrecadado antes e quanto passou a ser, com o convênio. Ou quantos recursos eram julgados a favor do Estado e contra o contribuinte e quantos foram julgados, depois da comissão judiciária. Será que não houve um “ocasional” aumento de arrecadação, de julgamentos, em desfavor de contribuintes mato-grossenses, sob a vigência dos 20% de incremento e participação? Se não houve, tudo bem!
O pior disso tudo é que “papagaio come milho e periquito leva a fama”. Os juízes de instância inferior que nada recebem da participação institucional, o “incentivo” de 20% para priorizar a favor do governo e contra o contribuinte. Mas que deverão ter os processos anulados, deverão. Poderiam. Quem sabe os salários dos magistrados responsáveis por processos a favor do Estado, não sejam pagos pelo governo daqui em diante? É uma idéia! Já imaginaram: o juiz ganhando direto do empresário ou do governo que estão em litígio? “Ora, se eu julgar pro empresário, ganho 10%, mas pro governo 20%”, pensaria o magistrado. Não sei se é uma boa idéia.
É simples. O Poder Judiciário tem o orçamento consolidado e já pactuado com os demais poderes, quando não caminha de pires na mão, mendigando mais verbas. Todavia, o “por fora”, digamos assim, um “adicional pela produtividade”, esta é realmente novidade no reino da chacrinha. Se o governo de Mato Grosso pagasse uma produtividade para todos os juízes ou para o próprio Poder Judiciário desempacar processos de todas as naturezas, vá lá que a polêmica se resolve em casa. Mas, 20% apenas para processos do interesse do próprio governo foi demais.
Não bastasse isso, discute-se que o Ministério Público também entraria nessa “boquinha” institucional. É que, como noticiou o ClickMT, o MP também se ajeitou com Maggi para tungar 5% das multas de trânsito. Assim, é fácil. O fiscal que poderia se levantar contra um eventual caça-níquel do Detran, agora senta para banquetear-se na mesma travessa. Só em Mato Grosso? Nem no reino de Eremildo, o idiota do Gaspari, acontece uma coisa assim. Só aqui que um deputado compra uma cadeira relaxante de mais de 10 mil reais? Não é brincadeira. O homem deve ter muito fundo conceitual para ter assento numa cadeira dessas.
Vem aí o mais engraçado. O Procurador-Geral de Justiça diz que não pode antecipar uma opinião. Parafraseando Vila: tá bão... disfarça! Vem a provocação inevitável — se a Ordem dos Advogados vai contra o Tribunal de Justiça impugnando o que considera um “tapetão”, o famoso troco de 20% que Maggi premia o Judiciário, porque não ir também contra essa espécie de “comissão” ministerial, se é que ela existe? Não, pior! Por que o Ministério Público não entra com uma ação própria para afastar Terezinha Maggi, pelo nepotismo, como faz com prefeitos? Não sei se, realmente, existe a módica comissão dos 5% sobre a roleta das multas, mas que dona Terezinha não sai, não sai mesmo e ponto final.
Pitoresco. O ministro Gilmar Mendes vê em ações de improbidade do Ministério Público algumas cores político-partidárias. Eu penso da mesma forma e acrescento. A falta de ações de improbidade também adquirem tons político-partidários, em alguns casos. Não consigo enxergar qual a diferença entre a primeira dama daquela cidadezinha de primeira (marcha) e a nossa querida sede do governo. Não sei. É o encanto que derrete os corações mais gélidos.
O fato é que a nova sede do Ministério Público está sendo construída. Para que mexer, não é mesmo? O Tribunal ficou mais moderno, maior e mais forte para a comunidade. Para que mexer, não é mesmo? O Tribunal de Contas foi para uma sede nova em folha. Para que mexer, não é mesmo? A Assembléia saiu do “sucatão” e passou para nova sede. Onde mesmo? Justo na Avenida André Maggi (um novo Rondon), por absoluta coincidência. A “casa do povo” tem agora a via de Maggi para conduzir os súditos mato-grossenses. Ou é muita coincidência ou a fera se amansa mesmo é com uma comissão. Ora, se tudo está dando certo, porque é que há infelizes pessimistas para estragar os planos?!
É que, infelizmente, há o critério da moralidade na Constituição da República. Poderia não haver, não é mesmo? Ficaria tudo mais fácil se este malfadado conceito desaparecesse. Assim, os promotores poderiam assumir o Executivo, o Judiciário combinar tabelas paralelas de participação em causas do interesse deste ou daquele, ficam nos cargos os parentes mais próximos dos mais próximos governantes, e assim, faríamos um “Mato Grosso mais forte”, não é mesmo?
Puxa, que maçada! Tem a tal da impessoalidade nesta ultrapassada Carta de 1988. E o que dizer da publicidade? É um defeito enorme para um regime meio monarquista como o brasileiro. Defeito pra uns, problemas pra outros. Que o diga o ministro do STF que foi grampeado e não deu em nada. Ora, se até o presidente quer esconder que compra relógios para a mulher na França. Vejam que mania besta desse povo que só sabe criticar. Só porque a filha do Presidente da República compra aparelhos para ginástica e o filho fica milionário no mandato do papai e, finalmente, o mano querido pede uma graninha dos empresários? Não sei não. As coisas estão diferentes. São essas leis que não acompanham a “evolução” dos tempos e esse conceito republicano que está mais que ultrapassado.
Pra completar, vamos institucionalizar o jaguncismo em Mato Grosso. O ClickMT nos informa também que a PM vai poder dar uma “mãozinha” a quem contratar os soldados que poderão usar coturno, farda e armas nas seguranças particulares. E como ficam as operações sigilosas? Bom, daí é outra conversa. O Militar sai do bico, entra na caserna, esquece do ganha-pão e encontra o patrão do período vespertino. É brincadeira? Parece que não.
Eta cara chato! Melhor parar por aqui. Senão, a questão começa a doer no fígado de um, no baço de outro e todo mundo tem telhado de vidro. Aliás, telhado de vidro caríssimo, requintando as novas sedes. Esse Mato Grosso virou uma empresa, que bom né? Todo mundo ganhando melhor, aumentando a comissão, num esquema de produtividade. É o capitalismo. A gente ganha pelo que produz, não tem essa. Mesmo que a produção seja uma sentença ou uma denúncia, por que não? É preciso avançar nesse conceito de produtividade. Mundo louco esse. O negócio é o seguinte. O servidor público tem que fazer como o artista — tem de ir onde o povo está. O povo da grana, claro.
Revista Consultor Jurídico, com foto de Magnos Oliveira.
por Eduardo Mahon
A propósito do “acordão” (não confundir com acórdão) entre o governo de Mato Grosso e o Poder Judiciário, instituindo uma “comissão” pelo trabalho expedito de juízes a favor do Governo e contra contribuintes, nada de novo. Apenas o resumo da ópera: o governo repassa 20% das verbas obtidas por meio de processos, com a promessa da celeridade e preferência para os de maior monta. Os comentários à inversão republicana já estão assentados pela mídia e a Ordem dos Advogados já requereu cópia e antecipou uma representação vindoura no Conselho Nacional de Justiça. Outros adiantaram nulidades nos processos na vigência do pacto, assim como ações de improbidade administrativa entre o comissionário e os comissionados.
E o pessoal está dizendo que o “acordo de cavalheiros”, um “protocolo de intenções” não repercutiu de forma alguma, em termos processuais. Me engana que eu gosto! Vamos fazer um apanhado objetivo de quantas ações eram julgadas antes do acordo e quantas foram depois, num mesmo período. Ou quanto foi arrecadado antes e quanto passou a ser, com o convênio. Ou quantos recursos eram julgados a favor do Estado e contra o contribuinte e quantos foram julgados, depois da comissão judiciária. Será que não houve um “ocasional” aumento de arrecadação, de julgamentos, em desfavor de contribuintes mato-grossenses, sob a vigência dos 20% de incremento e participação? Se não houve, tudo bem!
O pior disso tudo é que “papagaio come milho e periquito leva a fama”. Os juízes de instância inferior que nada recebem da participação institucional, o “incentivo” de 20% para priorizar a favor do governo e contra o contribuinte. Mas que deverão ter os processos anulados, deverão. Poderiam. Quem sabe os salários dos magistrados responsáveis por processos a favor do Estado, não sejam pagos pelo governo daqui em diante? É uma idéia! Já imaginaram: o juiz ganhando direto do empresário ou do governo que estão em litígio? “Ora, se eu julgar pro empresário, ganho 10%, mas pro governo 20%”, pensaria o magistrado. Não sei se é uma boa idéia.
É simples. O Poder Judiciário tem o orçamento consolidado e já pactuado com os demais poderes, quando não caminha de pires na mão, mendigando mais verbas. Todavia, o “por fora”, digamos assim, um “adicional pela produtividade”, esta é realmente novidade no reino da chacrinha. Se o governo de Mato Grosso pagasse uma produtividade para todos os juízes ou para o próprio Poder Judiciário desempacar processos de todas as naturezas, vá lá que a polêmica se resolve em casa. Mas, 20% apenas para processos do interesse do próprio governo foi demais.
Não bastasse isso, discute-se que o Ministério Público também entraria nessa “boquinha” institucional. É que, como noticiou o ClickMT, o MP também se ajeitou com Maggi para tungar 5% das multas de trânsito. Assim, é fácil. O fiscal que poderia se levantar contra um eventual caça-níquel do Detran, agora senta para banquetear-se na mesma travessa. Só em Mato Grosso? Nem no reino de Eremildo, o idiota do Gaspari, acontece uma coisa assim. Só aqui que um deputado compra uma cadeira relaxante de mais de 10 mil reais? Não é brincadeira. O homem deve ter muito fundo conceitual para ter assento numa cadeira dessas.
Vem aí o mais engraçado. O Procurador-Geral de Justiça diz que não pode antecipar uma opinião. Parafraseando Vila: tá bão... disfarça! Vem a provocação inevitável — se a Ordem dos Advogados vai contra o Tribunal de Justiça impugnando o que considera um “tapetão”, o famoso troco de 20% que Maggi premia o Judiciário, porque não ir também contra essa espécie de “comissão” ministerial, se é que ela existe? Não, pior! Por que o Ministério Público não entra com uma ação própria para afastar Terezinha Maggi, pelo nepotismo, como faz com prefeitos? Não sei se, realmente, existe a módica comissão dos 5% sobre a roleta das multas, mas que dona Terezinha não sai, não sai mesmo e ponto final.
Pitoresco. O ministro Gilmar Mendes vê em ações de improbidade do Ministério Público algumas cores político-partidárias. Eu penso da mesma forma e acrescento. A falta de ações de improbidade também adquirem tons político-partidários, em alguns casos. Não consigo enxergar qual a diferença entre a primeira dama daquela cidadezinha de primeira (marcha) e a nossa querida sede do governo. Não sei. É o encanto que derrete os corações mais gélidos.
O fato é que a nova sede do Ministério Público está sendo construída. Para que mexer, não é mesmo? O Tribunal ficou mais moderno, maior e mais forte para a comunidade. Para que mexer, não é mesmo? O Tribunal de Contas foi para uma sede nova em folha. Para que mexer, não é mesmo? A Assembléia saiu do “sucatão” e passou para nova sede. Onde mesmo? Justo na Avenida André Maggi (um novo Rondon), por absoluta coincidência. A “casa do povo” tem agora a via de Maggi para conduzir os súditos mato-grossenses. Ou é muita coincidência ou a fera se amansa mesmo é com uma comissão. Ora, se tudo está dando certo, porque é que há infelizes pessimistas para estragar os planos?!
É que, infelizmente, há o critério da moralidade na Constituição da República. Poderia não haver, não é mesmo? Ficaria tudo mais fácil se este malfadado conceito desaparecesse. Assim, os promotores poderiam assumir o Executivo, o Judiciário combinar tabelas paralelas de participação em causas do interesse deste ou daquele, ficam nos cargos os parentes mais próximos dos mais próximos governantes, e assim, faríamos um “Mato Grosso mais forte”, não é mesmo?
Puxa, que maçada! Tem a tal da impessoalidade nesta ultrapassada Carta de 1988. E o que dizer da publicidade? É um defeito enorme para um regime meio monarquista como o brasileiro. Defeito pra uns, problemas pra outros. Que o diga o ministro do STF que foi grampeado e não deu em nada. Ora, se até o presidente quer esconder que compra relógios para a mulher na França. Vejam que mania besta desse povo que só sabe criticar. Só porque a filha do Presidente da República compra aparelhos para ginástica e o filho fica milionário no mandato do papai e, finalmente, o mano querido pede uma graninha dos empresários? Não sei não. As coisas estão diferentes. São essas leis que não acompanham a “evolução” dos tempos e esse conceito republicano que está mais que ultrapassado.
Pra completar, vamos institucionalizar o jaguncismo em Mato Grosso. O ClickMT nos informa também que a PM vai poder dar uma “mãozinha” a quem contratar os soldados que poderão usar coturno, farda e armas nas seguranças particulares. E como ficam as operações sigilosas? Bom, daí é outra conversa. O Militar sai do bico, entra na caserna, esquece do ganha-pão e encontra o patrão do período vespertino. É brincadeira? Parece que não.
Eta cara chato! Melhor parar por aqui. Senão, a questão começa a doer no fígado de um, no baço de outro e todo mundo tem telhado de vidro. Aliás, telhado de vidro caríssimo, requintando as novas sedes. Esse Mato Grosso virou uma empresa, que bom né? Todo mundo ganhando melhor, aumentando a comissão, num esquema de produtividade. É o capitalismo. A gente ganha pelo que produz, não tem essa. Mesmo que a produção seja uma sentença ou uma denúncia, por que não? É preciso avançar nesse conceito de produtividade. Mundo louco esse. O negócio é o seguinte. O servidor público tem que fazer como o artista — tem de ir onde o povo está. O povo da grana, claro.
Revista Consultor Jurídico, com foto de Magnos Oliveira.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Sinop perde o jogo e a credibilidade
Esperar algo mais de um time que tem como principal jogador, um atleta que joga de graça, e só joga as partidas em casa. Esperar algo mais de um time que tem uma média salarial de R$ 500,00, que está com um atleta com o nariz para ser operado desde o dia 06 de março de 2008 e que tinha cirurgia marcada para ontem e adiou novamente para sábado, dia 22 de março de 2008. Esperar algo mais de um time no qual o treinador consegue ver nove oportunidades de gol em um segundo tempo em que o Sinop criou apenas uma, seria realmente demais. Pena, é que poderia ter sido melhor. O público compareceu. O time adversário era menos perigoso que o Grêmio Jaciara, com o qual o Sinop conseguiu um empate e jogou bem. E até parecia que o Sinop iria jogar um bom futebol. No início Marcerlinho criou uma oportunidade imperdível para Gustavo. Ele entrou driblando na área e quando chegou na linha de fundo cruzou para Gustavo, na pequena área o garoto, pecou pela inexperiência e chutou no zagueiro. Depois o Sinop simplesmente ficou perdido em campo. E o Alto Araguaia percebeu e começou jogar pelas pontas, passava fácil pelos zagueiros ou sofria a falta. E foi numa delas que Edwilson bateu e Sérgio rebateu nos pés de Luis Carlos que abriu o placar.
Logo depois em uma jogada pela esquerda, Deiviti passou por quatro jogadores do Sinop e com liberdade concluiu a jogada na trave. O Alto Araguaia atacava e perdia gols, Luciano Bigua teve a chance de fazer o segundo, chegou um pouco atrasado no lance, já dentro da pequena área.
Na única jogada produtiva de Renato no jogo, ele descobriu Gustavo livre na entrada da grande área. Novamente Gustavo não teve a qualidade dos grandes artilheiros, ele driblou o goleiro, mas se enrolou na bola e perdeu a chance de empatar.
A sorte do Sinop é que na segunda oportunidade, em uma bola levantada na área Juliano falhou na frente de Marcelinho Boiadeiro. Ele mostrou para Gustavo como se deve fazer. Driblou o goleiro e colocou a bola no único espaço que havia, no cantinho. Era o empate para terminar o primeiro tempo.
No segundo tempo o time do Sinop conseguiu voltar pior do que no primeiro. E o Araguaia se aproveitou. Luciano Bigua teve uma grande oportunidade, ele entrou livre na área e chutou no canto. Mas Sérgio, que havia falhado no primeiro gol fez grande defesa. Depois Sérgio novamente salvou o gol na jogada em que Luciano Bigua tocou para Deiviti concluir no canto. E como o Sinop só se defendia e errava passes, o Araguaia se aproveitou de uma falta. De muito longe Edwilson cobrou e a bola passou por todo mundo. Era o gol que dava a vitória para o time do Alto Araguaia. O Sinop não tinha força para empatar a partida, jogava sem organização. Tanto que em noventa minutos só teve uma oportunidade com jogada do lateral Zé Carlos, ele entrou driblando e chutou, Renato tentou, mas chegou atrasado no lance. Mesmo assim, o técnico Gilmar Ferreira, parecia ter assistido outro jogo. Falou que o time jogou bem, e que no primeiro tempo, parecia que iria golear. No segundo, ele viu nove oportunidades de gol. Pior que a avaliação do técnico do Sinop, só a atuação do bandeirinha da partida que irritado com um radialista, discutia na beira do campo, durante o jogo. Sem falar nos atletas e dirigentes do Alto Araguaia que seguravam o banner para entrevista no final da partida. É o futebol mato-grossense, aos trancos, dentro e fora de campo.
Sinop jogou com: Sergio, Claudinei (Adélcio), Célio, Danda, Zé Carlos, Luisinho, Roberto, Renan (Jamilton), Marcelinho Boiadeiro, Gustavo (Robson) e Renato. Técnico: Gilmar Ferreira.
O Alto Araguaia venceu com: Eduardo, Juliano, Valtinho, Luis Carlos, Edwilson, Anderson (Adriano), Alessando, Deiviti (D. Ferreira), Bocha, Luciano Bigua (Luciano) e Paulinho Pedalada. Técnico: Pedro Mendes.
Público: 745 pagantes.
Não pagantes: 148.
Renda: R$ 6.835,00.
Logo depois em uma jogada pela esquerda, Deiviti passou por quatro jogadores do Sinop e com liberdade concluiu a jogada na trave. O Alto Araguaia atacava e perdia gols, Luciano Bigua teve a chance de fazer o segundo, chegou um pouco atrasado no lance, já dentro da pequena área.
Na única jogada produtiva de Renato no jogo, ele descobriu Gustavo livre na entrada da grande área. Novamente Gustavo não teve a qualidade dos grandes artilheiros, ele driblou o goleiro, mas se enrolou na bola e perdeu a chance de empatar.
A sorte do Sinop é que na segunda oportunidade, em uma bola levantada na área Juliano falhou na frente de Marcelinho Boiadeiro. Ele mostrou para Gustavo como se deve fazer. Driblou o goleiro e colocou a bola no único espaço que havia, no cantinho. Era o empate para terminar o primeiro tempo.
No segundo tempo o time do Sinop conseguiu voltar pior do que no primeiro. E o Araguaia se aproveitou. Luciano Bigua teve uma grande oportunidade, ele entrou livre na área e chutou no canto. Mas Sérgio, que havia falhado no primeiro gol fez grande defesa. Depois Sérgio novamente salvou o gol na jogada em que Luciano Bigua tocou para Deiviti concluir no canto. E como o Sinop só se defendia e errava passes, o Araguaia se aproveitou de uma falta. De muito longe Edwilson cobrou e a bola passou por todo mundo. Era o gol que dava a vitória para o time do Alto Araguaia. O Sinop não tinha força para empatar a partida, jogava sem organização. Tanto que em noventa minutos só teve uma oportunidade com jogada do lateral Zé Carlos, ele entrou driblando e chutou, Renato tentou, mas chegou atrasado no lance. Mesmo assim, o técnico Gilmar Ferreira, parecia ter assistido outro jogo. Falou que o time jogou bem, e que no primeiro tempo, parecia que iria golear. No segundo, ele viu nove oportunidades de gol. Pior que a avaliação do técnico do Sinop, só a atuação do bandeirinha da partida que irritado com um radialista, discutia na beira do campo, durante o jogo. Sem falar nos atletas e dirigentes do Alto Araguaia que seguravam o banner para entrevista no final da partida. É o futebol mato-grossense, aos trancos, dentro e fora de campo.
Sinop jogou com: Sergio, Claudinei (Adélcio), Célio, Danda, Zé Carlos, Luisinho, Roberto, Renan (Jamilton), Marcelinho Boiadeiro, Gustavo (Robson) e Renato. Técnico: Gilmar Ferreira.
O Alto Araguaia venceu com: Eduardo, Juliano, Valtinho, Luis Carlos, Edwilson, Anderson (Adriano), Alessando, Deiviti (D. Ferreira), Bocha, Luciano Bigua (Luciano) e Paulinho Pedalada. Técnico: Pedro Mendes.
Público: 745 pagantes.
Não pagantes: 148.
Renda: R$ 6.835,00.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Enquanto as aulas não começam
O garoto Tiago Carvalho, 12 anos é um dos alunos que estão esperando o começo das aulas na Gleba Mercedes, em Sinop-MT. Menino esperto, enquanto não vai pra escola passa o tempo com o irmão e a bicharada. Cachorros, galinhas, porcos. Quando chegamos na casa dele estava pregando tábuas do chiqueiro. Na foto aparece ao lado do Repórter Edevaldo Nascimento e de um cateto que convive junto com a cachorrada. O animal também é chamado de porco-do-mato, devido a semalhança com os javalis. A espécie possui 38 dentes, sendo os caninos superiores os que mais se destacam. Diferentemente dos porcos verdadeiros, seus caninos são relativamente pequenos e com o crescimento reto e para baixo. Quando se sentem ameaçados, possuem o comportamento de bater os dentes, como mecanismo de defesa. Eles se alimentam de diversos itens, incluindo alimentos fibrosos, sobras de legumes, frutos e pequenos vertebrados.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Comunidade Mercedes V
A escola é simples (foto acima), mas organizada. Fruto da parceria dos moradores que construíram o barracão. O Presidente da Associação Teles Pires, Jair Patricio Lima, pede também uma estrutura melhor para as crianças, embora essa não seja a prioridade. Tanto ele como moradores como Eva Lúcia Carvalho, mãe do menino Tiago Carvalho, querem antes, ver os alunos em sala de aula. As aulas deveriam ter iniciado no dia 08 de fevereiro de 2008, mas a proposta foi de começar no dia 04 de março de 2008. As aulas seriam com apenas 20% dos alunos. Os pais não aceitaram e até hoje não começou o ano letivo. O motivo é o estado das estradas. Existem pontes que caíram e precisam ser reconstruídas (foto abaixo)Os ônibus não conseguem chegar nas casas, ou próximo das casas dos alunos. Moradores da Gleba Mercedes contam que a situação não é novidade, todo ano existe o problema. Só na família de Altamir Bionde, são quatro filhas e a esposa que não podem ir para escola. Moradores também reclamam da qualidade do ensino que segundo eles, não é boa, impondo dificuldades de aprendizado para as crianças.
Enquanto as autoridades não resolvem o problema, moradores vão tentando como podem, amenizar. Valdeci e os dois filhos pegam na enxada e tentam tapar os buracos para que o ônibus possa ir um pouco mais adiante.
A TV Centro América mostra nesta quinta, a reportagem de Edevaldo Nascimento e Magnos Oliveira, com apoio de Aécio Novaes, no MTTV 1ª Edição.
Enquanto as autoridades não resolvem o problema, moradores vão tentando como podem, amenizar. Valdeci e os dois filhos pegam na enxada e tentam tapar os buracos para que o ônibus possa ir um pouco mais adiante.
A TV Centro América mostra nesta quinta, a reportagem de Edevaldo Nascimento e Magnos Oliveira, com apoio de Aécio Novaes, no MTTV 1ª Edição.
terça-feira, 18 de março de 2008
Grêmio Jaciara perde a pose em Sinop
Todos pensavam que iriam enfrentar uma equipe qualificada, afinal de contas o Grêmio Jaciara é um time que saiu sem perder na primeira fase. Mas o que se viu em campo foi um adversário limitado. Explicação para ter tomado 6 x 0 em Porto Alegre, contra o Grêmio, pela Copa do Brasil. E aproveitando-se das limitações da equipe de Jaciara, o Sinop já começou o jogo criando oportunidade de gol. Gustavo driblou Branco e na pequena área chutou para a defesa do goleiro Pedro Paulo. Logo depois a chance mudou de lado e Pedrinho de cabeça por pouco não abriu o placar. A reposição de bola do goleiro Pedro Paulo foi decisiva para a jogada do primeiro gol. A bola caiu nos pés de Gustavo. O jovem e bom jogador do Sinop, dominou, driblou Davi Rancan e Perez e tocou para Marcelinho Boiadeiro entrar livre e definir a jogada. Com o primeiro gol, o Sinop tomou conta do jogo, mas não definia as jogadas. O Grêmio Jaciara não tinha ligação do meio com o ataque e tentava sem resultados, jogadas pelas pontas, em bolas longas, mesmo com o gramado escorregadio. O primeiro tempo terminou com a vantagem do time da casa.
No segundo tempo o Sinop só teve uma grande oportunidade com Marcelinho Boiadeiro, ele driblou Perez dentro da área e chutou no canto, Pedro Paulo pegou. Com Renato apagado no jogo e Marcelinho cansado, o Grêmio Jaciara conseguiu mostrar um pouco de futebol. Naldinho teve uma oportunidade, chutou no canto do goleiro Sérgio que fez uma defesa difícil. Depois, em uma jogada dentro da pequena área do Sinop, Ednelton finaliza para defesa de Sérgio (foto do lado), e é atingido pelo zagueiro Naza. O árbitro Wagner Reway, interpreta o lance como pênalti. Interpretação equivocada, deveria ter dado cartão amarelo para o jogador do Grêmio Jaciara, que deixou o corpo para ser atingido. Mas fez o contrário, punindo o time e o jogador do Sinop. O goleiro Sérgio, concentrou e fez aquilo que poucos acreditavam, defendeu a penalidade cobrada por Lairson e ainda saiu no rebote para pegar novamente o chute do atacante. Duas defesas importantíssimas.
O Grêmio Jaciara não se abateu e continuou atacando, até que Naldinho cruzou da linha de fundo e Wellington (foto abaixo), de cabeça empatou a partida. Lairson ainda teve duas chances da entrada da grande área. Mas Sérgio confirmou a escolha de melhor em campo com duas belas defesas.
Para uma equipe jovem como a do Sinop, com uma média salarial de R$ 500,00 o empate ficou com gostinho de vitória.
Sinop: Sérgio, Naza, Célio, Claudinei, Luizinho, Zé Carlos, Marcelinho Boiadeiro, Renato (Gugu), Gustavo (Kesly), Roberto e Renan. Técnico: Gilmar Ferreira.
Grêmio Jaciara: Pedro Paulo, Fraga, Davi Rancan, Ednelton, Perez, Branco (Marinho), Pedrinho, Tiago Silva, Matheus (Wellington), Lairson, Naldinho. Técnico: José Macena.
Público pagante: 653
Público não pagante: 125
Renda: R$ 6.125,00
A VERGONHA
A cirurgia do zagueiro Cocão, sofrida no dia 06 de março, que foi marcada para segunda, 17 de março de 2008 não foi feita. O jogador estava assistindo o jogo. Questionado sobre o assunto, falou que a cirurgia do nariz está marcada para quarta-feira, 19 de março de 2008. Depois de ficar 13 dias com o nariz quebrado, se tudo der certo, o atleta será operado para iniciar o processo de recuperação da lesão.
No segundo tempo o Sinop só teve uma grande oportunidade com Marcelinho Boiadeiro, ele driblou Perez dentro da área e chutou no canto, Pedro Paulo pegou. Com Renato apagado no jogo e Marcelinho cansado, o Grêmio Jaciara conseguiu mostrar um pouco de futebol. Naldinho teve uma oportunidade, chutou no canto do goleiro Sérgio que fez uma defesa difícil. Depois, em uma jogada dentro da pequena área do Sinop, Ednelton finaliza para defesa de Sérgio (foto do lado), e é atingido pelo zagueiro Naza. O árbitro Wagner Reway, interpreta o lance como pênalti. Interpretação equivocada, deveria ter dado cartão amarelo para o jogador do Grêmio Jaciara, que deixou o corpo para ser atingido. Mas fez o contrário, punindo o time e o jogador do Sinop. O goleiro Sérgio, concentrou e fez aquilo que poucos acreditavam, defendeu a penalidade cobrada por Lairson e ainda saiu no rebote para pegar novamente o chute do atacante. Duas defesas importantíssimas.
O Grêmio Jaciara não se abateu e continuou atacando, até que Naldinho cruzou da linha de fundo e Wellington (foto abaixo), de cabeça empatou a partida. Lairson ainda teve duas chances da entrada da grande área. Mas Sérgio confirmou a escolha de melhor em campo com duas belas defesas.
Para uma equipe jovem como a do Sinop, com uma média salarial de R$ 500,00 o empate ficou com gostinho de vitória.
Sinop: Sérgio, Naza, Célio, Claudinei, Luizinho, Zé Carlos, Marcelinho Boiadeiro, Renato (Gugu), Gustavo (Kesly), Roberto e Renan. Técnico: Gilmar Ferreira.
Grêmio Jaciara: Pedro Paulo, Fraga, Davi Rancan, Ednelton, Perez, Branco (Marinho), Pedrinho, Tiago Silva, Matheus (Wellington), Lairson, Naldinho. Técnico: José Macena.
Público pagante: 653
Público não pagante: 125
Renda: R$ 6.125,00
A VERGONHA
A cirurgia do zagueiro Cocão, sofrida no dia 06 de março, que foi marcada para segunda, 17 de março de 2008 não foi feita. O jogador estava assistindo o jogo. Questionado sobre o assunto, falou que a cirurgia do nariz está marcada para quarta-feira, 19 de março de 2008. Depois de ficar 13 dias com o nariz quebrado, se tudo der certo, o atleta será operado para iniciar o processo de recuperação da lesão.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Nem o tempo colabora com Sinop Futebol Clube
O jogo entre Sinop e Grêmio de Jaciara acabou não saindo neste domingo. Uma chuva forte pouco antes da partida alagou o campo. O árbitro entrou no gramado no horário do jogo: 17:30h. Mesmo vendo que o campo estava completamente alagado e a chuva continuava, resolveu esperar mais uma hora para decidir se o jogo iria ou não ser realizado. Uma hora depois, entrou novamente em campo, junto com os auxiliares, não decidiu nada. Pediu para que imprensa, torcedores e jogadores aguardassem mais uma hora, mesmo, com os dois presidentes dos times pedindo para que o jogo ficasse para segunda-feira.
Wagner Reway, fez todo mundo esperar. Menos Marcelinho Boiadeiro. O ídolo do Sinop Futebol Clube aguardou por uma hora e foi embora. Depois das duas horas, o árbitro falou com a imprensa e confirmou o jogo para segunda, 17 de março 2008, 19h.
Decisão que agradou as duas equipes. Os jogadores do Grêmio Jaciara (foto), mesmo tendo que permanecer mais um dia em Sinop, também concordaram com a decisão.
Wagner Reway, fez todo mundo esperar. Menos Marcelinho Boiadeiro. O ídolo do Sinop Futebol Clube aguardou por uma hora e foi embora. Depois das duas horas, o árbitro falou com a imprensa e confirmou o jogo para segunda, 17 de março 2008, 19h.
Decisão que agradou as duas equipes. Os jogadores do Grêmio Jaciara (foto), mesmo tendo que permanecer mais um dia em Sinop, também concordaram com a decisão.
domingo, 16 de março de 2008
O intranqüilo Sinop Futebol Clube joga hoje
O domingo marca a estréia do Sinop Futebol Clube na segunda fase do campeonato mato-grossense. A situação do time não é nada boa. O treinador Biro Biro foi para o Santos, comandar categorias de base. O adversário é favorito para o jogo de domingo e para piorar alguns jogadores mostravam indignação durante os treinamentos por duas situações que mostram bem a dificuldade em conseguir recursos para manter o time no campeonato. Uma delas era o atraso no pagamento de salários. Outra era a preocupação com o zagueiro Cocão (foto detalhe), que teve uma fratura no nariz e teria que passar por uma cirurgia. O presidente garantiu que o salário do time seria pago durante a semana. Sobre Cocão, garantiu que o zagueiro seria operado na terça-feira, 11/03/2008. Cocão esteve presente no treinamento de sábado, 15/03/2008 e confirmou que a operação está marcada para o dia 17/03/2008. A lesão do jogador foi no dia 06/03/2008. Uma das poucas chances do time estreiar bem na competição, seria contar com o talento de Marcelinho Boiadeiro e Renato (foto lado), mas sabe-se que Marcelinho não está na melhor forma física e Renato não vem jogando boas partidas, um dos motivos poderia ser por problemas familiares, o jogador veio de Santa Catarina e a família está toda na região sul do país. Para piorar o adversário é um dos mais difíceis de ser batido, o Grêmio Jaciara. O clube investiu para jogar a Copa do Brasil contra o Grêmio de Porto Alegre e agora investe para conquistar o título do estadual.
sábado, 15 de março de 2008
Definidas vagas da Copa Centro América de Futsal
Grupo 9
Em Sinop o primeiro jogo da noite foi bastante equilibrado entre Cláudia e Colíder. O empate em 1 x 1, favoreceu Cláudia que garantiu a vaga ao lado do time de Sinop. O time da casa fez 3 x 0 em Nova Ubiratã. Os gols da partida foram de Gaiá, Junior e Cléberson. O goleiro Ronaldo (foto), não sofreu nenhum gol nos dois jogos que participou. No único jogo em que Sinop levou gol - 1 de Cláudia -, ele não estava jogando.
Classificação:
Sinop - 9 pontos
Cláudia - 5 pontos
Colíder - 4 pontos
Nova Ubiratã - 2 pontos
Grupo 8
Em Campo Novo do Parecis por muito pouco o time da casa não fica de fora da próxima fase. Na última partida, empatou com Sapezal em 4 x 4. No outro jogo da noite o Independente Lucas garantiu a vaga e o primeiro lugar vencendo Tangará por 4 x 3.
Classificação:
Independente Lucas - 7 pontos
Campo Novo do Parecis - 6 pontos
Sapezal - 5 pontos
Tangará - 0 pontos
Grupo 7
Marcelândia conseguiu em casa terminar na liderança do grupo, ganhou de Guarantã do Norte por 3 x 2. No outro jogo Nova Canaã do Norte venceu Apiacás por 3 x 1. Mesmo assim, Guarantã ficou com a segunda vaga.
Classificação:
Marcelândia - 8 pontos
Guarantã do Norte - 6 pontos
Nova Canaã do Norte - 5 pontos
Apiacás - 0 pontos
Em Sinop o primeiro jogo da noite foi bastante equilibrado entre Cláudia e Colíder. O empate em 1 x 1, favoreceu Cláudia que garantiu a vaga ao lado do time de Sinop. O time da casa fez 3 x 0 em Nova Ubiratã. Os gols da partida foram de Gaiá, Junior e Cléberson. O goleiro Ronaldo (foto), não sofreu nenhum gol nos dois jogos que participou. No único jogo em que Sinop levou gol - 1 de Cláudia -, ele não estava jogando.
Classificação:
Sinop - 9 pontos
Cláudia - 5 pontos
Colíder - 4 pontos
Nova Ubiratã - 2 pontos
Grupo 8
Em Campo Novo do Parecis por muito pouco o time da casa não fica de fora da próxima fase. Na última partida, empatou com Sapezal em 4 x 4. No outro jogo da noite o Independente Lucas garantiu a vaga e o primeiro lugar vencendo Tangará por 4 x 3.
Classificação:
Independente Lucas - 7 pontos
Campo Novo do Parecis - 6 pontos
Sapezal - 5 pontos
Tangará - 0 pontos
Grupo 7
Marcelândia conseguiu em casa terminar na liderança do grupo, ganhou de Guarantã do Norte por 3 x 2. No outro jogo Nova Canaã do Norte venceu Apiacás por 3 x 1. Mesmo assim, Guarantã ficou com a segunda vaga.
Classificação:
Marcelândia - 8 pontos
Guarantã do Norte - 6 pontos
Nova Canaã do Norte - 5 pontos
Apiacás - 0 pontos
Sinop confirma favoritismo e classifica no futsal
Grupo 9
Jogando pouco, mas vencendo, foi assim que a seleção de Sinop conseguiu a classificação para próxima fase da Copa Centro América de Futsal. Em um bom jogo, Cláudia por muito pouco não empatou a partida. Mas Sinop com gols de Fabão e Cléberson garantiu a classificação. Marília aproveitou para colocar o jovem Anderson (foto), de 17 anos. Ele se destacou na Copa da Juventude, outra competição organizada pela TV Centro América e poderá ser destaque como os já consagrados jogadores da cidade que estão acostumados com conquistas municipais, regionais e estaduais. No outro jogo do grupo Nova Ubiratã e Colíder empataram em 2 x 2.
A classificação do grupo ficou assim:
Sinop - 6 pontos
Claudia - 3 pontos
Nova Ubiratã - 2 pontos
Colíder - 2 pontos
O jogo entre Claudia e Colíder, deve decidir a última vaga do grupo. Depois Sinop enfrenta Nova Ubiratã, que com o empate de hoje praticamente não tem mais chance de classificar, já que pra isso teria que ganhar do Sinop e ainda torcer para um empate de 0 x 0 no primeiro jogo.
Grupo 8
Em Campo Novo do Parecis o Independente Lucas venceu por 2 x 1 o Sapezal e também ficou bem perto da vaga. O time de Lucas do Rio Verde teve o goleiro Fumaça (foto) expulso. No outro jogo Campo Novo do Parecis fez 4 x 1 no Tangará que já está eliminado. Sapezal e Campo Novo devem decidir a última vaga, já que o Independente pega Tangará e pode até perder se o time da casa vencer o jogo de fundo.
A classificação:
Independente Lucas - 4 pontos
Campo Novo do Parecis - 4 pontos
Sapezal - 3 pontos
Tangará - 0 pontos
Os jogos da noite serão: Indenpendente Lucas x Tangará e depois Sapezal x Campo Novo do Parecis.
Grupo 7
Em Marcelândia o time de Guarantã do Norte, garantiu classificação com a vitória por 3 x 0 sobre Apiacás, que está desclassificado. No outro jogo Nova Canaã do Norte empatou em 3 x 3 com Marcelândia.
A classificação:
Guarantã do Norte - 6 pontos
Marcelândia - 5 pontos
Nova Canaã do Norte - 2 pontos
Apiacás - 0 pontos
Jogam ainda para decidir a última vaga: Apiacás x Nova Canaã do Norte e depois Guarantã do Norte x Marcelândia.
Jogando pouco, mas vencendo, foi assim que a seleção de Sinop conseguiu a classificação para próxima fase da Copa Centro América de Futsal. Em um bom jogo, Cláudia por muito pouco não empatou a partida. Mas Sinop com gols de Fabão e Cléberson garantiu a classificação. Marília aproveitou para colocar o jovem Anderson (foto), de 17 anos. Ele se destacou na Copa da Juventude, outra competição organizada pela TV Centro América e poderá ser destaque como os já consagrados jogadores da cidade que estão acostumados com conquistas municipais, regionais e estaduais. No outro jogo do grupo Nova Ubiratã e Colíder empataram em 2 x 2.
A classificação do grupo ficou assim:
Sinop - 6 pontos
Claudia - 3 pontos
Nova Ubiratã - 2 pontos
Colíder - 2 pontos
O jogo entre Claudia e Colíder, deve decidir a última vaga do grupo. Depois Sinop enfrenta Nova Ubiratã, que com o empate de hoje praticamente não tem mais chance de classificar, já que pra isso teria que ganhar do Sinop e ainda torcer para um empate de 0 x 0 no primeiro jogo.
Grupo 8
Em Campo Novo do Parecis o Independente Lucas venceu por 2 x 1 o Sapezal e também ficou bem perto da vaga. O time de Lucas do Rio Verde teve o goleiro Fumaça (foto) expulso. No outro jogo Campo Novo do Parecis fez 4 x 1 no Tangará que já está eliminado. Sapezal e Campo Novo devem decidir a última vaga, já que o Independente pega Tangará e pode até perder se o time da casa vencer o jogo de fundo.
A classificação:
Independente Lucas - 4 pontos
Campo Novo do Parecis - 4 pontos
Sapezal - 3 pontos
Tangará - 0 pontos
Os jogos da noite serão: Indenpendente Lucas x Tangará e depois Sapezal x Campo Novo do Parecis.
Grupo 7
Em Marcelândia o time de Guarantã do Norte, garantiu classificação com a vitória por 3 x 0 sobre Apiacás, que está desclassificado. No outro jogo Nova Canaã do Norte empatou em 3 x 3 com Marcelândia.
A classificação:
Guarantã do Norte - 6 pontos
Marcelândia - 5 pontos
Nova Canaã do Norte - 2 pontos
Apiacás - 0 pontos
Jogam ainda para decidir a última vaga: Apiacás x Nova Canaã do Norte e depois Guarantã do Norte x Marcelândia.
Weslei e Juliano: Na Copa TVCA e no Campeonato Mato-grossense
Grupo 9
A rodada da Copa Centro América começou com duas confirmações, uma delas que a equipe de Sinop iria vencer Colíder, só não se sabia por qual diferença de gols. A outra é que o segundo colocado do grupo pegará Matupá na próxima rodada, em Matupá.
E para garantir uma segunda colocação no grupo Cláudia e Nova Ubiratã entraram em quadra com equipes formadas, basicamente por atletas da cidade. Nova Ubiratã, com os irmãos Weslei e Juliano (foto), que atuam também no Campeonato Mato-grossense de futebol, pelo time da cidade.
Os dois estavam bem no jogo, assim como o time de Nova Ubiratã, mas a partida era bastante igual, com chances para ambos os lados. E foi em uma jogada que saiu de um passe longo para Lucas, que Cláudia abriu o placar. Não demorou mais que dois minutos para Weslei, receber passe do irmão Juliano e marcar. O gol de empate não abalou os atletas de Cláudia que marcavam bem e saiam no contra-ataque. O segundo gol da partida só veio no segundo tempo. Marcos roubou uma bola no meio da quadra e avançou para tocar na esquerda, encontrou Lucas que chutou na saída do goleiro. Era o gol da vitória: Cláudia 2 x 1 Nova Ubiratã.
No segundo jogo da noite, a qualidade técnica e física dos atletas do Sinop era muito grande em relação ao time de Colíder. O primeiro tempo foi uma meia linha, Gaiá fez a jogada pela esquerda e tocou para Acerola escorar para o gol. Logo depois em jogada parecida Junior também driblou na esquerda e deu o passe para o meio, encontrando Héldio, ele fez o segundo gol. E a dupla ainda fez a jogada na qual Héldio faria o terceiro de cabeça, mas Cleiton colocou a mão na bola, foi expulso pelo árbitro e de pênalti Junior fechou o placar do primeiro tempo 3 x 0.
O segundo tempo começou diferente, o treinador de Colíder passou o intervalo todo orientando os jogadores, que voltaram bem melhor e criaram várias oportunidades de gol. Mas faltava qualidade nas finalizações. O Sinop teve uma falta cobrada por Héldio, ele tocou na esquerda para Junior que encontrou Cléberson livre para marcar o quarto gol. O quinto foi uma pintura, o melhor jogador em quadra: Junior, irmão de outro craque: Ramon, que não jogou por ter sentido uma lesão, pegou a bola no meio da quadra, driblou o fixo de colíder e bateu no ângulo do goleiro. Depois esbanjando categoria Junior recebeu de Clebérson e tirou do goleiro para encerrar a goleada: Sinop 6 x 0 Colíder.
Grupo 7
Do grupo de Marcelândia, o primeiro colocado pegará Sorriso, compondo o grupo de Matupá. E na rodada de Marcelândia, Guarantã do Norte venceu por 3 x 1 a equipe de Nova Canaã do Norte. No segundo jogo o time da casa, Marcelândia fez 3 x 1 em Apiacás.
Grupo 8
Pelo grupo com sede em Campo Novo dos Parecis, Sapezal fez 3 x 1 no Tangará e um placar difícil de acontecer no futsal: 0 x 0. Foi justamente este o resultado entre duas equipes comandadas por dois dos melhores treinadores do futsal que disputam a competição. O Independente Lucas, com Lückemayer. E Campo Novo do Parecis, com Serginho.
A rodada da Copa Centro América começou com duas confirmações, uma delas que a equipe de Sinop iria vencer Colíder, só não se sabia por qual diferença de gols. A outra é que o segundo colocado do grupo pegará Matupá na próxima rodada, em Matupá.
E para garantir uma segunda colocação no grupo Cláudia e Nova Ubiratã entraram em quadra com equipes formadas, basicamente por atletas da cidade. Nova Ubiratã, com os irmãos Weslei e Juliano (foto), que atuam também no Campeonato Mato-grossense de futebol, pelo time da cidade.
Os dois estavam bem no jogo, assim como o time de Nova Ubiratã, mas a partida era bastante igual, com chances para ambos os lados. E foi em uma jogada que saiu de um passe longo para Lucas, que Cláudia abriu o placar. Não demorou mais que dois minutos para Weslei, receber passe do irmão Juliano e marcar. O gol de empate não abalou os atletas de Cláudia que marcavam bem e saiam no contra-ataque. O segundo gol da partida só veio no segundo tempo. Marcos roubou uma bola no meio da quadra e avançou para tocar na esquerda, encontrou Lucas que chutou na saída do goleiro. Era o gol da vitória: Cláudia 2 x 1 Nova Ubiratã.
No segundo jogo da noite, a qualidade técnica e física dos atletas do Sinop era muito grande em relação ao time de Colíder. O primeiro tempo foi uma meia linha, Gaiá fez a jogada pela esquerda e tocou para Acerola escorar para o gol. Logo depois em jogada parecida Junior também driblou na esquerda e deu o passe para o meio, encontrando Héldio, ele fez o segundo gol. E a dupla ainda fez a jogada na qual Héldio faria o terceiro de cabeça, mas Cleiton colocou a mão na bola, foi expulso pelo árbitro e de pênalti Junior fechou o placar do primeiro tempo 3 x 0.
O segundo tempo começou diferente, o treinador de Colíder passou o intervalo todo orientando os jogadores, que voltaram bem melhor e criaram várias oportunidades de gol. Mas faltava qualidade nas finalizações. O Sinop teve uma falta cobrada por Héldio, ele tocou na esquerda para Junior que encontrou Cléberson livre para marcar o quarto gol. O quinto foi uma pintura, o melhor jogador em quadra: Junior, irmão de outro craque: Ramon, que não jogou por ter sentido uma lesão, pegou a bola no meio da quadra, driblou o fixo de colíder e bateu no ângulo do goleiro. Depois esbanjando categoria Junior recebeu de Clebérson e tirou do goleiro para encerrar a goleada: Sinop 6 x 0 Colíder.
Grupo 7
Do grupo de Marcelândia, o primeiro colocado pegará Sorriso, compondo o grupo de Matupá. E na rodada de Marcelândia, Guarantã do Norte venceu por 3 x 1 a equipe de Nova Canaã do Norte. No segundo jogo o time da casa, Marcelândia fez 3 x 1 em Apiacás.
Grupo 8
Pelo grupo com sede em Campo Novo dos Parecis, Sapezal fez 3 x 1 no Tangará e um placar difícil de acontecer no futsal: 0 x 0. Foi justamente este o resultado entre duas equipes comandadas por dois dos melhores treinadores do futsal que disputam a competição. O Independente Lucas, com Lückemayer. E Campo Novo do Parecis, com Serginho.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Campeões do desmatamento já tinham problemas com a justiça
Foto: Operação Arco de Fogo, realizada em Sinop-MT.Em norma expedida no dia 5 de março, publicada no Diário Oficial da União, o Ministério do Meio Ambiente regulamenta os procedimentos administrativos de entidades vinculadas a ele em relação ao embargo de obras ou atividades que impliquem desmatamento ou degradação florestal. A Instrução Normativa n°1, de 29 de fevereiro de 2008, constitui uma importante ação para coibir o desmatamento ilegal no Brasil.
O ministério também preparou uma lista com os 150 maiores desmatadores da floresta. Autuados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, eles são acusados de derrubar juntos mais de 50,4 mil hectares de floresta amazônica ilegalmente. A revista Carta Capital obteve acesso aos dez primeiros nomes dessa lista.
Passado condenável
Dentre esses primeiros nomes listados como os "campeões" do desmatamento, ao menos quatro apresentam histórico de problemas na justiça relativo a questões ambientais ou têm interesse no desmatamento por serem proprietários de frigoríficos ou de rebanhos de gado. A primeira da lista, Rosana Sorge Xavier, responsável pela devastação de 9,4 mil hectares no estado do Mato Grosso, pertence a uma família que possui o frigorífico Quatro Marcos, com sete unidades em Goiás e Mato Grosso. Outro dos listados, João Manoel Vicentini, teve sua prisão temporária decretada por crimes ambientais e de exploração ilícita de florestas. Vicentini desmatou 4,3 mil hectares de floresta no Mato Grosso.
A quinta do ranking, a empresa Agropecuária Jarinã S/A está brigando na justiça para se livrar das duas denúncias que pesam sobre ela. A empresa também desmatou uma região com extensão de 4,3 mil hectares no Mato Grosso. Fernando Sampaio Novais, que ocupa o sétimo posto na lista elaborada pelo MMA, é proprietário da Montana Farm, de Botucatu, no interior de São Paulo, desmatou 3,5 mil hectares no Mato Grosso. Consta ainda do Top 10 dos inimigos da floresta o nome de Jair Roberto Simonato, que teve sua prisão temporária decretada por grilagem de terras, esbulho, manejo fraudulento de florestas e corrupção. Simonato foi responsável pelo corte de 3,4 mil hectares no Mato Grosso.
Além deles, Fernando Conrado e Silva, político mineiro que devastou 3,3 mil hectares de floresta no Pará. A assessoria de comunicação do Ministério do Meio Ambiente disse que deixará disponível nos próximos dias a lista completa com os nomes dos maiores desmatadores da Amazônia.
AMAZONIA.ORG, com Foto de Magnos Oliveira.
O ministério também preparou uma lista com os 150 maiores desmatadores da floresta. Autuados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, eles são acusados de derrubar juntos mais de 50,4 mil hectares de floresta amazônica ilegalmente. A revista Carta Capital obteve acesso aos dez primeiros nomes dessa lista.
Passado condenável
Dentre esses primeiros nomes listados como os "campeões" do desmatamento, ao menos quatro apresentam histórico de problemas na justiça relativo a questões ambientais ou têm interesse no desmatamento por serem proprietários de frigoríficos ou de rebanhos de gado. A primeira da lista, Rosana Sorge Xavier, responsável pela devastação de 9,4 mil hectares no estado do Mato Grosso, pertence a uma família que possui o frigorífico Quatro Marcos, com sete unidades em Goiás e Mato Grosso. Outro dos listados, João Manoel Vicentini, teve sua prisão temporária decretada por crimes ambientais e de exploração ilícita de florestas. Vicentini desmatou 4,3 mil hectares de floresta no Mato Grosso.
A quinta do ranking, a empresa Agropecuária Jarinã S/A está brigando na justiça para se livrar das duas denúncias que pesam sobre ela. A empresa também desmatou uma região com extensão de 4,3 mil hectares no Mato Grosso. Fernando Sampaio Novais, que ocupa o sétimo posto na lista elaborada pelo MMA, é proprietário da Montana Farm, de Botucatu, no interior de São Paulo, desmatou 3,5 mil hectares no Mato Grosso. Consta ainda do Top 10 dos inimigos da floresta o nome de Jair Roberto Simonato, que teve sua prisão temporária decretada por grilagem de terras, esbulho, manejo fraudulento de florestas e corrupção. Simonato foi responsável pelo corte de 3,4 mil hectares no Mato Grosso.
Além deles, Fernando Conrado e Silva, político mineiro que devastou 3,3 mil hectares de floresta no Pará. A assessoria de comunicação do Ministério do Meio Ambiente disse que deixará disponível nos próximos dias a lista completa com os nomes dos maiores desmatadores da Amazônia.
AMAZONIA.ORG, com Foto de Magnos Oliveira.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Criança e cão: ame e respeite os dois
Para reflexão, a Nadja, benfeitora da causa animal em Canoas, enviou artigo assinado pelo veterinário José Ricardo Henz:
É comum as pessoas que possuem animais de estimação, e os tratam com carinho, serem constrangidas com críticas. Os donos do animal, por exemplo, recebem a sugestão de trocar o bicho por uma criança pobre. Quem diz isso pode estar pensando que defende os interesses das crianças.
Compreender as verdadeiras razões da pobreza e do abandono das nossas crianças é complicado. Fica mais fácil culpar os animais, que não podem se defender. Como se deixar um cão morrer de virose, por exemplo, faria as crianças pobres comerem melhor. O problema do menor abandonado tem vários culpados. As causas primárias são estruturais e não podem ser mudadas por meio de boas intenções ou decretos.
Investimentos em saúde e educação são relegados para segundo plano. A má distribuição de renda gera a opulência num extremo e a miséria noutro.
O planejamento familiar enfrenta resistência religiosa e de setores ditos nacionalistas, além da indiferença do governo. O Estado negligencia suas obrigações com o bem-estar social, desviando recursos da educação, saúde, moradia e saneamento básico para investir em mineração, siderurgia, telecomunicações, energia e no sistema financeiro.
Os menores de rua muitas vezes são fugitivos da violência doméstica gerada por pais ou padrastos alcoólatras. Aí está uma longa relação de culpados de duas pernas pela situação das crianças pobres.
Mas há pessoas que entendem que uma criança pobre e um cão têm as mesma necessidade afetiva, revelando sua ignorância, alienação ou má fé e desprezo pela criança carente que dizem defender.
Muitos podem ter condições financeiras para adotar uma criança, mas são incapazes de prover suas necessidades afetivas e emocionais. A maioria dos que adotam um animal visa preencher um vazio em sua vida.
Pessoas idosas, muitas vezes marginalizadas pelas próprias famílias, têm no animalzinho de estimação talvez sua única razão para continuar vivendo. Há inúmeros registros de gente que superou a depressão graças ao convívio com animais de estimação. O contato com eles tem sido preconizado como um excelente auxiliar no tratamento de autistas.
Finalmente, não são apenas as dondocas que freqüentam as clínicas veterinárias. Pessoas humildes passam por apertos para levar a seus bichinhos o atendimento necessário. O respeito, o carinho e o afeto com os animais não eliminam a necessidade de atenção para com o ser humano. Pelo contrário, aprimoram e complementam a capacidade de relacionamento com nossos semelhantes.
Fonte: blog bicharada
Foto: Magnos Oliveira
É comum as pessoas que possuem animais de estimação, e os tratam com carinho, serem constrangidas com críticas. Os donos do animal, por exemplo, recebem a sugestão de trocar o bicho por uma criança pobre. Quem diz isso pode estar pensando que defende os interesses das crianças.
Compreender as verdadeiras razões da pobreza e do abandono das nossas crianças é complicado. Fica mais fácil culpar os animais, que não podem se defender. Como se deixar um cão morrer de virose, por exemplo, faria as crianças pobres comerem melhor. O problema do menor abandonado tem vários culpados. As causas primárias são estruturais e não podem ser mudadas por meio de boas intenções ou decretos.
Investimentos em saúde e educação são relegados para segundo plano. A má distribuição de renda gera a opulência num extremo e a miséria noutro.
O planejamento familiar enfrenta resistência religiosa e de setores ditos nacionalistas, além da indiferença do governo. O Estado negligencia suas obrigações com o bem-estar social, desviando recursos da educação, saúde, moradia e saneamento básico para investir em mineração, siderurgia, telecomunicações, energia e no sistema financeiro.
Os menores de rua muitas vezes são fugitivos da violência doméstica gerada por pais ou padrastos alcoólatras. Aí está uma longa relação de culpados de duas pernas pela situação das crianças pobres.
Mas há pessoas que entendem que uma criança pobre e um cão têm as mesma necessidade afetiva, revelando sua ignorância, alienação ou má fé e desprezo pela criança carente que dizem defender.
Muitos podem ter condições financeiras para adotar uma criança, mas são incapazes de prover suas necessidades afetivas e emocionais. A maioria dos que adotam um animal visa preencher um vazio em sua vida.
Pessoas idosas, muitas vezes marginalizadas pelas próprias famílias, têm no animalzinho de estimação talvez sua única razão para continuar vivendo. Há inúmeros registros de gente que superou a depressão graças ao convívio com animais de estimação. O contato com eles tem sido preconizado como um excelente auxiliar no tratamento de autistas.
Finalmente, não são apenas as dondocas que freqüentam as clínicas veterinárias. Pessoas humildes passam por apertos para levar a seus bichinhos o atendimento necessário. O respeito, o carinho e o afeto com os animais não eliminam a necessidade de atenção para com o ser humano. Pelo contrário, aprimoram e complementam a capacidade de relacionamento com nossos semelhantes.
Fonte: blog bicharada
Foto: Magnos Oliveira
quarta-feira, 12 de março de 2008
Todos sabem
A propaganda é de casas financiadas pela população, que em 20 anos, custam mais de setenta mil reais.
Todos sabem que o Sinop Futebol Clube é um time de futebol que não tem a mínima estrutura para participar do campeonato mato-grossense. Só participa pela insistência de alguns apaixonados. Só que uma situação como a do zagueiro Cocão, que sofreu uma lesão no nariz no dia 06 de março e até o dia 11 de março, aguardava, com dores, para marcar uma cirurgia é simplesmente para tirar o time do campeonato.
Todos sabem que obras públicas, como o Hospital Municipal de Sinop, por exemplo estão paradas. Mas o prefeito diz que não, fala que: “a única obra parada em Sinop é o prédio da câmara municipal”.
Todos sabem que gastar mais de dois milhões para se construir uma sede para câmara de vereadores é um exagero, um gasto desnecessário, mas a presidente da câmara acha que vai ficar bonito e que sairá barato os oitocentos mil reais gastos com a parte externa, com “ajardinamento”, que inclusive deve ficar pronta antes de se gastar mais quinhentos mil reais para terminar o prédio.
Todos sabem que existe um clube que era tradicional na cidade, e hoje está falido, situação que ocorreu nas gestões passadas, da qual fez parte um vereador da cidade. Mas o mesmo, um dos também; e senão, o principal responsável pelo fechamento das portas da instituição, fala que entregou o clube modernizado.
Todos sabem que a ministra do Meio Ambiente do Brasil: Marina Silva é respeitada mundialmente, tanto que o jornal “Guardian” recentemente, coloca Marina Silva entre “50 pessoas que podem salvar o planeta”. A ministra é a única latino-americana da lista.
A foto dela foi uma das três escolhidas para ilustrar a chamada para a lista na capa do jornal, ao lado de Leonardo Di Caprio e da Ambientalista Wangarj Maathai, ex-ministra-assistente do Meio Ambiente do Quênia e Nobel da Paz de 2004.
Mesmo assim na última sessão da câmara um vereador, chamou a autoridade de Marina “louca” da Silva.
Todos sabem que o desmatamento continua: principalmente nós que sofremos com as queimadas na época da seca. E que madeira irregular continua sendo vendida, afinal de contas, 86% da extração de madeira no Brasil ocorre de maneira irregular, e mais de 90% da madeira comercializada degrada, de alguma forma, o meio-ambiente. Pela madeira irregular, sem o selo de certificação, o custo é de 20% a 200%, mais barato. E nós que somos os maiores interessados, ou deveríamos ser, pois hoje já está se evitando a compra de madeira do norte, continuamos criticando ações de Policiais Federais, tentando em nome do “desenvolvimento”, encobrir a ilegalidade.
Todos sabem?
Todos sabem que o Sinop Futebol Clube é um time de futebol que não tem a mínima estrutura para participar do campeonato mato-grossense. Só participa pela insistência de alguns apaixonados. Só que uma situação como a do zagueiro Cocão, que sofreu uma lesão no nariz no dia 06 de março e até o dia 11 de março, aguardava, com dores, para marcar uma cirurgia é simplesmente para tirar o time do campeonato.
Todos sabem que obras públicas, como o Hospital Municipal de Sinop, por exemplo estão paradas. Mas o prefeito diz que não, fala que: “a única obra parada em Sinop é o prédio da câmara municipal”.
Todos sabem que gastar mais de dois milhões para se construir uma sede para câmara de vereadores é um exagero, um gasto desnecessário, mas a presidente da câmara acha que vai ficar bonito e que sairá barato os oitocentos mil reais gastos com a parte externa, com “ajardinamento”, que inclusive deve ficar pronta antes de se gastar mais quinhentos mil reais para terminar o prédio.
Todos sabem que existe um clube que era tradicional na cidade, e hoje está falido, situação que ocorreu nas gestões passadas, da qual fez parte um vereador da cidade. Mas o mesmo, um dos também; e senão, o principal responsável pelo fechamento das portas da instituição, fala que entregou o clube modernizado.
Todos sabem que a ministra do Meio Ambiente do Brasil: Marina Silva é respeitada mundialmente, tanto que o jornal “Guardian” recentemente, coloca Marina Silva entre “50 pessoas que podem salvar o planeta”. A ministra é a única latino-americana da lista.
A foto dela foi uma das três escolhidas para ilustrar a chamada para a lista na capa do jornal, ao lado de Leonardo Di Caprio e da Ambientalista Wangarj Maathai, ex-ministra-assistente do Meio Ambiente do Quênia e Nobel da Paz de 2004.
Mesmo assim na última sessão da câmara um vereador, chamou a autoridade de Marina “louca” da Silva.
Todos sabem que o desmatamento continua: principalmente nós que sofremos com as queimadas na época da seca. E que madeira irregular continua sendo vendida, afinal de contas, 86% da extração de madeira no Brasil ocorre de maneira irregular, e mais de 90% da madeira comercializada degrada, de alguma forma, o meio-ambiente. Pela madeira irregular, sem o selo de certificação, o custo é de 20% a 200%, mais barato. E nós que somos os maiores interessados, ou deveríamos ser, pois hoje já está se evitando a compra de madeira do norte, continuamos criticando ações de Policiais Federais, tentando em nome do “desenvolvimento”, encobrir a ilegalidade.
Todos sabem?
terça-feira, 11 de março de 2008
ONU diz que mundo perde 200km² de floresta por dia
Documento é considerado o mais completo sobre o estado mundial das florestas
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que o mundo está perdendo 200km2 de florestas por dia. Segundo a agência da ONU, a perda ocorre apesar da queda nos níveis de desmatamento dos últimos anos.
– A FAO pediu a todos os países que colaborem com o estudo da organização, Avaliação Global sobre Recursos de Florestas, que deve ser publicado em 2010.
O documento é considerado o mais completo sobre o estado das florestas no mundo. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 30% de toda a área do mundo são florestas.
A pesquisa de 2010 pretende também expandir detalhes sobre diversidade biológica de florestas e matas além de um estudo especial sobre árvores plantadas fora de florestas. A pesquisa deve abranger 235 países e territórios e contará com ajuda de mapeamento por satélites de florestas em todo o mundo.Em Santa Carmem-MT, caminhões com madeira estão apreendidos na operação
"Rastro Verde". E a Polícia Federal e Ibama desenvolvem trabalhos na região norte, na tentativa de coibir o desmatamento.
Fonte: www.clicrbs.com.br, com foto de Magnos Oliveira.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que o mundo está perdendo 200km2 de florestas por dia. Segundo a agência da ONU, a perda ocorre apesar da queda nos níveis de desmatamento dos últimos anos.
– A FAO pediu a todos os países que colaborem com o estudo da organização, Avaliação Global sobre Recursos de Florestas, que deve ser publicado em 2010.
O documento é considerado o mais completo sobre o estado das florestas no mundo. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 30% de toda a área do mundo são florestas.
A pesquisa de 2010 pretende também expandir detalhes sobre diversidade biológica de florestas e matas além de um estudo especial sobre árvores plantadas fora de florestas. A pesquisa deve abranger 235 países e territórios e contará com ajuda de mapeamento por satélites de florestas em todo o mundo.Em Santa Carmem-MT, caminhões com madeira estão apreendidos na operação
"Rastro Verde". E a Polícia Federal e Ibama desenvolvem trabalhos na região norte, na tentativa de coibir o desmatamento.
Fonte: www.clicrbs.com.br, com foto de Magnos Oliveira.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Sinop garante vitória histórica
Tudo bem que o Luverdense veio com o time reserva. Mas, além de cumprir a obrigação de dar uma vitória para Biro Biro que comandava o último jogo, o time tinha o tabu de nunca ter vencido a equipe de Lucas do Rio Verde. Eram três derrotas e dois empates no currículo. Se sobrou vontade para os jogadores, faltou qualidade. Nem mesmo Robinho conseguiu mostrar um bom futebol. Mas o Luverdense mostrou logo no início, que não seria um adversário fácil de ser batido. Embora tenha tido somente uma oportunidade de gol, o time marcava bem. Só que Gilberto entrou de carrinho, atingiu o atacante Joelson do Sinop, e foi corretamente expulso pelo árbitro Alinor Silva da Paixão. Com 23 minutos de jogo o Luverdense perdia um jogador e o domínio do jogo. O Sinop aproveitou bem e criou oportunidades. A primeira, com Danda cobrando falta no ângulo para boa defesa de Tiago. Na segunda a jogada foi de contra-ataque, Renato recebeu na direita e tocou para Gustavo ficar livre na cara do gol. Ele tirou do goleiro e caprichosamente a bola bateu na trave.
No segundo tempo o jogo continou sem brilho. Renato do Sinop, jogador de qualidade técnica diferenciada, e Robinho do Luverdense, não faziam uma boa partida.
Tarciso que é um jogador de velocidade só criou uma oportunidade de gol para o Luverdense e acabou saindo para entrada de Torró. Mas foi foi com Dalvan que o Luverdense teve a melhor oportunidade de empatar a partida, mas Sergio saiu nos pés do atacante, e defendeu uma bola de maneira sensacional. Depois do susto, em uma falta cobrada por Danda no canto direito do goleiro Tiago, o rebote caiu na coxa de Gustavo (foto), que fez o único gol da partida. O gol da primeira vitória do Sinop nos confrontos contra o time de Lucas do Rio Verde.
O Sinop jogou com: Sergio, Carlinhos, Célio, Danda, Claudinei, Marcelo (Joelson), Fernando (Kesley), Gustavo, Renato, Renan e Janilton (Gugu). Técnico: Biro Biro.
Luverdense: Tiago, Israel, Mateus, Adriano Paraná, Jackson, Gilberto (expulso), Reverson, Soares, Robinho, Jair (Dalvan), Tarciso (Torró). Técnico: Nestor Simionatto.
Público: 540 pagantes, com renda de R$ 5.185,00 e 180 não pagantes.
No segundo tempo o jogo continou sem brilho. Renato do Sinop, jogador de qualidade técnica diferenciada, e Robinho do Luverdense, não faziam uma boa partida.
Tarciso que é um jogador de velocidade só criou uma oportunidade de gol para o Luverdense e acabou saindo para entrada de Torró. Mas foi foi com Dalvan que o Luverdense teve a melhor oportunidade de empatar a partida, mas Sergio saiu nos pés do atacante, e defendeu uma bola de maneira sensacional. Depois do susto, em uma falta cobrada por Danda no canto direito do goleiro Tiago, o rebote caiu na coxa de Gustavo (foto), que fez o único gol da partida. O gol da primeira vitória do Sinop nos confrontos contra o time de Lucas do Rio Verde.
O Sinop jogou com: Sergio, Carlinhos, Célio, Danda, Claudinei, Marcelo (Joelson), Fernando (Kesley), Gustavo, Renato, Renan e Janilton (Gugu). Técnico: Biro Biro.
Luverdense: Tiago, Israel, Mateus, Adriano Paraná, Jackson, Gilberto (expulso), Reverson, Soares, Robinho, Jair (Dalvan), Tarciso (Torró). Técnico: Nestor Simionatto.
Público: 540 pagantes, com renda de R$ 5.185,00 e 180 não pagantes.
domingo, 9 de março de 2008
Matupá e Itaúba garantem classificação
Na rodada da Copa Centro América de Futsal que teve como sede a cidade de Matupá e mais três equipes: Itaúba, Juventude Guarantã e Santa Carmem, os jogos de sábado pela manhã garantiram a classificação de Itaúba, que venceu o Juventude Guarantã por 3 x 1. E também de Matupá que goleou Santa Carmem por 9 x 3. Com os resultados as duas seleções jogaram pelo primeiro lugar no grupo e Matupá venceu, somando nove pontos. Como campeão do grupo, o time da cidade garante a possibilidade de ser novamente sede da competição.´
Confira como ficaram os resuldados:
GRUPO 4 - SEDE: Matupá
Dia 07 de março
Santa Carmen 0 x 5 Itaúba 19h30
Juventude Guarantã 1 x 3 Matupá 20h30 (Matupá: Juliano, Zena e Adrianinho)
Dia 08 de março
Itaúba 03 x 01 Juventude Guarantã 8h30
Santa Carmen 03 x 09 Matupá 9h30 (Matupá: Alessandro (2), Spin (2), Emerson (2), Adrianinho, Docinho e Djeimisson).
Dia 08/março
Juventude Guarantã 5 x 2 Santa Carmen 19h30
Itaúba 3 x 4 Matupá 20h30 (Matupá: Zena, Alessandro e Emerson (2))
Nos outros jogos, pelo Grupo 5, os dois classificados foram: Barra do Bugres e Porto Estrela. No Grupo 6, Poconé e Gol de Placa.
Confira como ficaram os resuldados:
GRUPO 4 - SEDE: Matupá
Dia 07 de março
Santa Carmen 0 x 5 Itaúba 19h30
Juventude Guarantã 1 x 3 Matupá 20h30 (Matupá: Juliano, Zena e Adrianinho)
Dia 08 de março
Itaúba 03 x 01 Juventude Guarantã 8h30
Santa Carmen 03 x 09 Matupá 9h30 (Matupá: Alessandro (2), Spin (2), Emerson (2), Adrianinho, Docinho e Djeimisson).
Dia 08/março
Juventude Guarantã 5 x 2 Santa Carmen 19h30
Itaúba 3 x 4 Matupá 20h30 (Matupá: Zena, Alessandro e Emerson (2))
Nos outros jogos, pelo Grupo 5, os dois classificados foram: Barra do Bugres e Porto Estrela. No Grupo 6, Poconé e Gol de Placa.
sábado, 8 de março de 2008
Independente Lucas mostra força em amistoso
Em Matupá uma rodada da Copa Centro América foi disputada na sexta-feira, com dois jogos: Itaúba 5 x O Santa Carmem e Matupá 3 x 2 Guarantã do Norte. Em Sinop um jogo amistoso entre Independente Lucas e Sinop, reuniu velhos amigos em quadra, como Acerola e Apolonio (foto). O Independente Lucas é uma equipe com pouca tradição na Copa Centro América de futsal, mas que neste ano conta com jogadores que conhecem bem a competição e um treinador que está acostumado a ganhar títulos. Jorge Lückemeyer assumiu a equipe e está treinando há duas semanas. O trabalho está bastante adiantado em relação ao de Sinop, que ainda tem jogadores chegando e dos que estavam em quadra, muitos ainda não estão na melhor forma física.
Com uma equipe melhor entrosada, o Independente Lucas tocava a bola e conseguia algumas jogadas. Em uma delas Marcelo Olho driblou Valdomiro, tirou Ronaldo da jogada e bateu na trave. Na volta a bola sobrou para Diângelo que dominou e escolheu o canto para abrir o placar.
O Sinop não tinha a mesma desenvoltura em quadra, mas mesmo assim levava perigo ao gol de Fumaça. O goleiro teve que defender o chute de Mario e sair nos pés de Acerola em um lance no qual Ronaldo, o goleiro do Sinop lançou e deixou o garoto na cara do gol. A boa saída de Fumaça, e a falta de sorte de Acerola acabou com a bola batendo na trave.
Logo depois Jefferson Branco tinha a bola dominada para sair jogando, pisou na bola. Valdomiro aproveitou e tocou para Acerola chutar e Fabão completar para o gol.
O primeiro tempo de poucas jogadas de conclusão, mas bastante movimentação termina em 1 x 1. No segundo tempo Marília coloca Glaucus no lugar de Ronaldo. Ele até defende bem um chute de Apolonio, mas a bola sobra para Diângelo, que tinha feito toda jogada de contra-ataque e na entrada a área ele bate forte no canto para fazer o segundo gol do Independente Lucas.
Lückemeyer colocou Ratto em quadra e a movimentação da equipe de Lucas do Rio Verde ficou melhor, mas também abriu espaço para os conta-ataques do Sinop. Em três oportunidades: com Carlinhos, Valdomiro e Acerola o time teve a chance de marcar. No terceiro erro de Acerola, Apolonio levou a bola da defesa, até chegar na entrada da área do Glaucus e tocar para Ratto, dentro da área ele passou para a conclusão de Magayver. Era o terceiro gol da equipe do técnico Liki que depois administrou o resultado. O Sinop ainda teve a expulsão de Gaiá e na arquibancada o novo contratado, Eudio, que veio de Cuiabá e jogou no Mixto. Na semana que vem chega Ramon como grande reforço do time. Já o Independente Lucas, está com a equipe formada e com jogadores como Fumaça, Apolonio, Luciano Khalil (foto detalhe), Vonei e Jefferson Branco e comandada por Lückemeyer deve ser uma das fovoritas para chegar nas finais da competição.
O time de Sinop: Ronaldo, Glaucus, Valdomiro, Acerola, Gaiá, Fabão, Mário, Caio, Patrick, Carlinhos, Jordan e Edinho. Técnico: Marilia.
Independente Lucas: Fumaça, Apolonio, Luciano Khalil, Vonei, Diângelo, Marcelo Olho, Chocolate, Rodrigo, Jefferson Branco, Ratto e Magayver. Técnico: Jorge Lückemeyer.
Local: Ginásio Olímpico José Carlos Pasa.
Com uma equipe melhor entrosada, o Independente Lucas tocava a bola e conseguia algumas jogadas. Em uma delas Marcelo Olho driblou Valdomiro, tirou Ronaldo da jogada e bateu na trave. Na volta a bola sobrou para Diângelo que dominou e escolheu o canto para abrir o placar.
O Sinop não tinha a mesma desenvoltura em quadra, mas mesmo assim levava perigo ao gol de Fumaça. O goleiro teve que defender o chute de Mario e sair nos pés de Acerola em um lance no qual Ronaldo, o goleiro do Sinop lançou e deixou o garoto na cara do gol. A boa saída de Fumaça, e a falta de sorte de Acerola acabou com a bola batendo na trave.
Logo depois Jefferson Branco tinha a bola dominada para sair jogando, pisou na bola. Valdomiro aproveitou e tocou para Acerola chutar e Fabão completar para o gol.
O primeiro tempo de poucas jogadas de conclusão, mas bastante movimentação termina em 1 x 1. No segundo tempo Marília coloca Glaucus no lugar de Ronaldo. Ele até defende bem um chute de Apolonio, mas a bola sobra para Diângelo, que tinha feito toda jogada de contra-ataque e na entrada a área ele bate forte no canto para fazer o segundo gol do Independente Lucas.
Lückemeyer colocou Ratto em quadra e a movimentação da equipe de Lucas do Rio Verde ficou melhor, mas também abriu espaço para os conta-ataques do Sinop. Em três oportunidades: com Carlinhos, Valdomiro e Acerola o time teve a chance de marcar. No terceiro erro de Acerola, Apolonio levou a bola da defesa, até chegar na entrada da área do Glaucus e tocar para Ratto, dentro da área ele passou para a conclusão de Magayver. Era o terceiro gol da equipe do técnico Liki que depois administrou o resultado. O Sinop ainda teve a expulsão de Gaiá e na arquibancada o novo contratado, Eudio, que veio de Cuiabá e jogou no Mixto. Na semana que vem chega Ramon como grande reforço do time. Já o Independente Lucas, está com a equipe formada e com jogadores como Fumaça, Apolonio, Luciano Khalil (foto detalhe), Vonei e Jefferson Branco e comandada por Lückemeyer deve ser uma das fovoritas para chegar nas finais da competição.
O time de Sinop: Ronaldo, Glaucus, Valdomiro, Acerola, Gaiá, Fabão, Mário, Caio, Patrick, Carlinhos, Jordan e Edinho. Técnico: Marilia.
Independente Lucas: Fumaça, Apolonio, Luciano Khalil, Vonei, Diângelo, Marcelo Olho, Chocolate, Rodrigo, Jefferson Branco, Ratto e Magayver. Técnico: Jorge Lückemeyer.
Local: Ginásio Olímpico José Carlos Pasa.
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