O TVCA Esportes da TV Centro América exibiu ontem, a reportagem de Magnos Oliveira e Edevaldo Nascimento, sobre a participação do Luverdense na Série C do brasileirão. Confira a matéria que foi ao ar também no MTTV 1ª edição de Sinop-MT.
Uma boa alimentação é o combustível para quem busca espaço no mundo da bola. Aqui é preparada pelas mãos desta senhora; antes desempregada, agora, há um ano e dois meses trabalhando para um clube de futebol. O trabalho dela e de outros funcionários depende de jogadores, como Tarciso, "ela faz isso com muito gosto, como a gente joga bola, também com muito gosto e buscando os resultados positivos, afirma Tarciso.
E quem embarca na vida de jogador sonha com o sucesso. Cristiano Tiririca é um exemplo de quem tem alcançado. Hoje no Luverdense. Começou a carreira no Remo, há 8 anos e não parou mais de mudar de times: "em 97 eu voltei para o Juventude, fiz um contrato bom, joguei o gauchão, fui artilheiro do time e foi onde apareceu a possibilidade de ir para o futebol peruano. Fiquei 8 meses e foi bom, lá no Peru eu joguei super bem, fui ídolo e campeão da Copa Peruana e agora estou aqui de volta, conta Cristiano Tiririca.
Perto dos 15 anos de profissão, 24 clubes. Cinco passagens pelo exterior. Voltou recentemente do futebol dos Emirados Árabes e faz história na Série C do campeonato brasileiro. Gauchinho sempre é noticia, "eu tive a oportunidade, no final do ano passado, após a final da Copa Mato Grosso de ir para o futebol do oriente médio, por lá permaneci por dois meses e pouco e não me adaptei por lá, a situação do clube na tabela também era difícil e resolvi voltar. Quando eu voltei, resolvi escolher o Luverdense novamente por esta situação que o Luverdense tinha de poder disputar o campeonato da Série C, disse Gauchinho.
Mesmo com bons jogadores e empregando no mínimo 1500 atletas, a terceira divisão do brasileiro ainda é um campeonato que precisa de mudanças. Mas para o próximo ano promete ser um grande negócio para os clubes centenáios ou para aqueles que aos poucos aparecem nas competições nacionais.
"este ano ele está sendo atípico, por ser o campeonato de todos da Série C, o mais importante, por ele estar classificando equipes que vai ser igual ao campeonato da Série A ou Série B", destacou Gauchinho.
As mudanças agradam times novos como o Luverdense, que hoje entra em campo com a incerteza da continuidade, por ser pouco tradicional pode ficar sem disputar campeonatos. Com uma competição bem organizada e lucrativa, pode se tornar verdadeiramente um clube de futebol, "dos clubes que brigam nesta segunda fase, 20 vão ficar classificados, no mínimo pra Série C do ano que vem, a Série C do ano que vem, com certeza é uma vitrine, não só para o clube, mas para a cidade e o Estado, para comissão técnica e atletas e a gente sabe o que irá significar a Série C do ano que vem, afirmou o presidente Helmut".
Já para equipes como o Remo que contam: ou com o apoio, ou com a pressão da torcida, uma parada nem pode ser cogitada. E quando os bons resultados não são conseguidos os problemas se acumulam. Uma constante nos campeonatos anteriores, "segundo a gente está sabendo, no próximo ano vai ser diferente,a gente espera que seja, para que o clube respire. Realmente, está sendo muito complicado continuar na terceira divisão da maneira que está", afirmou Max Fernandes, diretor do Remo.
Em um mercado de alta rotatividade, no qual o amor a camisa só vem se tiver motivação financeira, a mudança pode vir em boa hora, para quem já é campeão e busca o segundo título na Série C, "está todo mundo falando que a Série C do ano que vem vai ser igual a Série B. Acho que é bom não só pra mim, mas pra todos atletas que vão ter emprego o ano todo e vai ser importante sim, estar disputando mais uma vez a competição, revelou Mario Sérgio, campeão em 2007 pelo Bragantino.
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