A reforma na Escola Nossa Senhora da Glória, no bairro Alto da Glória, em Sinop-MT, iniciou em janeiro, tinha prazo de conclusão de 120 dias. No local estão sendo investidos R$ 602 mil na reforma geral das 11 salas e construção de mais 4 salas, um banheiro, cozinha e refeitório.
Os 930 alunos (dos três turnos) estão tendo aulas em um barracão, alugado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), até junho.
Na sexta-feira, em uma reunião, com representantes do governo, da comunidade escolar, de pais de alunos, da construtora responsável pela obra e da imprensa ( Andressa Lorenzetti e Magnos Oliveira, da TV Centro América estiveram na cobertura jornalística da matéria que foi exibida no MTTV 2ª edição de ontem), o diretor da escola, Anésio Bach declarou: "um dia antes do secretário vir aqui, a empresa colocou 18 pessoas para trabalhar na obra. Passados dois dias que o secretário esteve aqui, diminuiu para 3 ou 4 pessoas novamente. A gente liga para a empresa a culpa é da Seduc. Fala com a Seduc, com assessoria jurídica, com o pessoal da superintendência de estrutura escolar e dizem que o problema é que a empresa não têm capacidade de financiar, de dar sequência na obra. E a gente fica aqui sem saber o que fazer".
Em resposta ao diretor, o superintendente de estrutura escolar do Estado, Leonardo Rodrigues explicou que "faltou um planejamento inicial de como trabalhar isso", referindo-se ao andamento da obra. Ele disse ainda que "a questão da telha isotérmica, é um material que não estava previsto inicialmente no contrato. É necessário um aditivo para que seja formalizado para a empresa construtora. Em 30 de maio saiu a suplementação orçamentária, em 30 dias isso tá publicado em edital e podendo ser feito o pagamento dessa cobertura para a empresa, resolvendo o problema financeiro.
No prazo máximo de 90 a 120 dias para tar sendo concluído. Até 30 de julho vai estar sendo entregue provisoriamente, 10 salas de aula, mais conjunto de banheiros, cozinha e refeitório e nesse intervalo os alunos vão ser transferidos para a escola, e a empresa vai estar dando continuidade na reforma durante períodos noturnos de turma sem aula, para fazer adequações naqueles espaços. Até inicio de outubro, final de setembro, acreditamos que a obra já esteja concluída".
A professora Elaine Gilavert (foto), já abandonou algumas turmas, ela pediu demissão do período diurno, vai ficar só com o noturno, que com menos barulho ainda apresenta condições para a professora ministrar aulas. A segurança dos alunos também foi questionada, alguns pais disseram que a qualidade da madeira usada na obra não é a ideal. Um deles peguntou ao representante da empresa: O senhor garante quanto tempo aquela madeira lá?
A resposta foi que a responsabilidade civil, como engenheiro, é de 5 anos após o término da obra e mais 20 anos no caso de queda.
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